segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Os transformers chegaram às scooters

XOR X02


Como tenho dito, acho que os grandes construtores de motos, não estão a levar muito a sério veículos propulsionados por motores eléctricos. Basta ver as scooters que nos é apresentado, coisas minúsculas, com desenho antiquado e nada práticas.

Felizmente isso não acontece com os pequenos construtores, que aqui e ali vão apresentando alternativas, muito interessantes, tanto ao nível de design, como de conceito.

A XOR X02 é um bom exemplo disso mesmo:







sábado, 27 de agosto de 2011

Sem palavras...

Quando vi este vídeo pela primeira vez, confesso, as lágrmas chegaram aos meus olhos...





quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O regresso da Valentina




Como puderam ler aqui no blogue, durante 15 dias, andei com uma Maxsym 400i, o que é o mesmo que dizer, que durante esse tempo, a Valentina esteve de férias... na JCG Motos.

E o que aconteceu, quando fui lá deixar a Maxsym?

Nada de novo, coloco a chave na ingnição, rodo a chave, espero uns segundo até a luz do EFI apagar (fazer o check-up) carrego uma vez no botão do start e... a Valentina acorda!

Pois é, 15 dias sem andar e pega à primeira! Sinceramente, não estava à espera de outra coisa! lol

E depois as diferenças!

Lado a lado, GTS e Maxsym, a diferença de tamanho, até não parece ser muita, mas quando nos sentamos, aí sim, a diferença está bem presente!

Quando me sentei de novo na GTS, após ter feito 1000 km na Maxsym a GTS, pareceu-me pequena, muito pequena. Não no assento, pois aí não notei quase diferença nenhuma, mas sim, imediatamente, no tamanho do guiador e a posição do mesmo. Que diferença! Depois...bom toda a zona da GTS é mínima, quando comparada com a Maxsym. Não ter ali aquele enorme e lindíssimo painel de instrumentos faz grande diferença.
Iniciei o meu regresso a casa e de imediato senti o menor peso, mas pior foi quando entrei no IC19 e aumentei o ritmo! Porra, que vendaval! Realmente a diferença da protecção entre o vidro e a frente da GTS e da Maxsym é muito grande. De repente dei comigo a pensar que a compra de um vidro maior para a GTS seria algo em que pensar.
Assim que cheguei aos 80/90, tive de fechar a viseira do capacete, pois a ventania era mais que muito.
Claro que quando se está habituado a protecção da GTS é boa, mas depois de se ter feito 1000 km numa scooter que tem um ecran que realmente nos protege  do vento...nota-se bem a diferença.

Falando em diferenças... que diferença entre o motor da Maxsym e da GTS. Sim toda  agente sabe que o motor da Maxsym é mais potente, mais rápido, mais blablabla...mas onde o motor da GTS vence em toda a linha o motor da Maxsym é na suavidade, silêncio e total ausência de vibrações!

Sinceramente, fiquei surpreendido! Aqui sou obrigado a elogiar o pequeno propulsor da GTS 300i Evo. Não se esqueçam que esta scooter, é uma falsa 300, pois o seu propulsor apenas tem 264 cc e perante isto digo, é sem dúvida um magnifico motor.

Suave, sempre disponível desde as mais baixas rotações, sobe com desenvoltura de rotação, é bastante económico e quanto a fiabilidade, penso que a Valentina é a "prova viva", disso mesmo, fiabilidade a toda a prova!

Ah é verdade já me esquecia de falar nos pneus. O pisar extraordinariamente macio dos Bridgestone também me surpreendeu.
Por isso digo, sim os Maxxis que calçam a Maxsym 400i, portam-se muito bem, pelo menos em piso seco, mas o "pisar" dos Bridgestone, estão muito acima!

Querem ficar com uma Maxsym 400i, com um comportamento ainda melhor e acima de tudo mais confortável? Montem-lhe pneus Bridgestone, neste caso os Battlax (naquela medida, segundo informação do companheiro Sagc os Hoop são substituídos pelos Battlax) e vão ver a diferença!

Um excelente scooter como a Maxsym, merece sem dúvida uns excelentes pneus!

Mas... depois de ter andado na Maxsym e agora ter voltado a rodar na GTS, comecei a pensar no seguinte:

Para o uso que lhe dou, a Valentina não chega?

Penso que basta ler tudo o que já escrevi neste blogue, diz tudo sobre a Sym GTS 300i Evo.

E a minha resposta só poderia ser uma: SIM CHEGA!

Ok, a Maxsym é uma scooter, maior, mais estável, trava melhor, é mais segura, mais potente, anda mais, é mais rápida, mas para o uso que lhe dou, para o trabalho que faço com ela, as voltinhas que dou com a minha mulher e filhota não chega? E as minhas viagens? Não chega?

CLARO QUE CHEGA!

Claro que gostaria de ter uma Maxsym 400i, ou então se tudo fosse perfeito a nível financeiro, uma Honda SW-600, ou num acesso de loucura uma Honda DN-1, mas olhando para isto tudo tentando esquecer o lado emocional, preciso mais do que o que a Valentina me dá? Sinceramente não!



Falando racionalmente a Valentina, a Sym GTS 300i Evo, é tudo o que preciso!

Bonita, elegante, espaçosa, confortável, bem equipada, segura, prestações razoáveis para a cilindrada, económica e muito fiável. Então preciso de mais para quê?

Claro que o lado emocional conta muito e ver o velocímetro a subir dá aquele gozo... que só quem anda de moto sabe o que é...

Por isso digo, estou muito bem servido com a Valentina e com ela continuarei durante muito mais tempo, a não ser que tenha algum azar com ela e por isso seja obrigado a comprar outra scooter.

Quando decidir trocá-la e se  ainda se mantiver a crise actual (é o mais certo!!) penso que a escolhida será novamente uma 250/300 e poderá estar algures entre uma Citycom 300i (a roda grande, cada vez deve ser mais levado em conta e a quase exclusividade deste modelo também!) e uma possível GTS Evo II, ou coisa parecida!


Até lá... continuo muito feliz com a minha Sym GTS 300i Evo, a minha querida Valentina!



COMUNICADO, INFORMAÇÃO & ESCLARECIMENTO!!

Amigos e companheiros.

Mais uma vez fiquei a saber que o/s meu/s e-mail estão a ser usados por terceiros.

Pelo que dei conta é a terceira vez que isto acontece comigo.

Nas duas primeiras vezes que isso aconteceu, foi no site da IOL, onde costumo fazer alguns comentários. A partir de certa altura algum engraçadinho resolveu também começar a assinar comentários que lá colocava, com o meu nome e usando o meu email pessoal.

Agora, aconteceu o mesmo, num fórum de uma conhecida revista da especialidade onde coloquei um comentário e logo apareceu um iluminado a escrever que eu já lá tinha colocado outro tipo de comentários, mas tentando manter-me escondido!

Bom, para começar, quem me conhece pessoalmente sabe que não sou pessoa de me esconder, seja do que for e quando digo ou escrevo, seja o que for sei assumi-lo, seja à frente de quem for!!!

Segundo, só se eu fosse muito burro é que escreveria lá o que escreveram e depois, tentando ficar anónimo, colocava o meu email, identificando-me!

Acham mesmo que se eu quisesse lá escrever alguma coisa, sem saberem que era eu, não sabia como fazê-lo? Não seria lógico se, eu fizesse tal coisa, ter colocado um e-mail falso? Não... escrevo sob anonimato e depois coloco o meu email pessoa!

Sinceramente, QUE GENTINHA TÃO IDIOTA!!!!!!


Infelizmente e pelo que fui hoje informado, não sou o único que estou a ser alvo destas acções estúpidas, pois parece que o mesmo já aconteceu a mais duas ou três pessoas que pertencem ao mundo das scooters.

Sinceramente, a mim, depois do que tem acontecido nestes últimos 3/4 anos, já nada me surpreende, assim como não fiquei surpreendido com esta situação. Nada mesmo!

E o que fazer nesta situação? Por mim, falo, nada! Quem me conhece, sabe quem sou e o que sou.
Quem quiser contactar-me sabe como o pode fazer, através dos meus dois e-mail, o pessoal e o deste blogue.

Quem alguma vez tiver dúvidas sobre, se fui eu que escrevi isto ou aquilo, apenas agradeço que me contacte  para eu dar essa informação.

Quanto a quem faz este tipo de manobras, simplesmente quero que se FOD***!!!!!



Já agora aproveito a ocasião, para esclarecer outro assunto:

Fui abordado por dois companheiros, que me perguntaram, porque razão é que eu não fiz referência aqui, no blogue, ao 1º Encontro Nacional de Scooters!?

A razão foi apenas esta:

Se aqui colocasse qualquer tipo de informação sobre esse Grande evento, haveria sempre alguém que iria dizer que, também eu, estava a querer tirar proveito deste evento e de quem o organizou!

Como se pode ler em alguns locais na net, este evento já deu azo a algumas confusões, entre membros de organizações que nele vão participar, tentando, aqui e ali tirar o devido protagonismo a quem o organizou!

Como esta não é a minha forma de estar no mundo das motos, decidi logo à partida que não iria falar dele aqui, apesar da grande importância do mesmo.

Tal como já escrevi num fórum e foi a informação que me foi transmitida, esse evento foi organizado pelo Sr. Adolfo Lima. Ele é que teve a ideia e a pôs em andamento!

O 1º Encontro Nanciona de Maxiscooters é obra apenas de uma pessoa e é a ele que devem ser dados todos os louros!

Espero que todos os que vão participar neste evento se lembrem disto e que façam a devida homenagem a este senhor!

Quanto às organizações presentes, que deixem de olhar apenas para os seus próprios umbigos e para as guerrinhas do "a minha é maior que a tua" e ajudem o Adolfo Lima em tudo o que puderem, para que este seja um evento, não deste clube ou daquele fórum, mas sim de todos os amantes das scooters, sem excepção!

Como já referi no tal fórum, infelizmente não vou poder participar neste evento, pois uns dias antes irei estar presente noutro. Perguntaram-me se isto não seria uma desculpa foleira da minha parte, para não ir a este evento e assim não encontrar algumas pessoas que, digamos, não gosto!

Não, porque se pudesse, claro que estaria presente, pois onde estão meia dúzia de pessoas que detesto, de certeza estão dezenas, senão mesmo centenas pessoas que gosto, por isso penso que está a resposta dada!

Infelizmente, a única culpada de eu não poder ir aos dois eventos, é a minha conta bancaria.

E a ter de escolher entre este evento e o outro, a que irei - 1ª Aniversário do Clube de Maxiscooters do Norte - a minha escolha é a óbvia!

Espero que tenham ficado esclarecidos!

Já agora...

Querem continuar a usar os meus emails?

Força, estão à vontade, só que, como dizia o cegueta, "a cantara tantas vezes vai à fonte que um dia..."


Veiga

sábado, 20 de agosto de 2011

James

Bom,  e que tal agora um pouco de música?

Ontem (sexta-feira, 19) fui a Cascais, às Festas do Mar, assistir ao concerto dos James!

Simplesmente fantásticos!

O som podia estar ligeiramente melhor... mas  a actuação deles, foi simplesmente estrondosa!

Assim, como assim, hoje, na ressaca do concerto de ontem, resolvi colocar aqui alguns dos vídeos das músicas mais conhecidas deles e que tocaram em Cascais!

Já agora, quem os quiser ir ver, hoje (Sábado, 20) tocam na Feira de S. Mateus, em Viseu.

Vale a pena!





E ao vivo é assim:






Se pudesse, a esta hora já estava a caminho de Viseu, para os ver outra vez! Fantásticos!!


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sym Maxsym 400i - Conclusão do Test-Drive de 1000 km



Já está!

Mil quilómetros rodados com a Sym Maxsym 400i, o que é o mesmo que dizer que o Test-Drive, chegou ao fim.

Antes de mais nada, fica o meu especial agradecimento ao José Carlos, dono da J.C.G. Motos (http://www.jcgmotos.com/), que teve a gentileza de me emprestar uma Maxsym, novinha em folha. Penso que isto diz muito de quem é a José Carlos e da sua atitude e forma de estar no mundo das motos.
O José Carlos, não tinha a Maxsym lá encostada a um canto! Não, esta Maxsym 400i, foi apenas e só a primeira Sym Maxsym 400i que ele encomendou e que recebeu!
A scooter chegou, foi montada e mal recebeu a matrícula, o José Carlos telefonou-me a dizer que já a podia ir buscar. E quais as condições? Nenhumas! Tratá-la como trato a minha GTS 300i Evo e se possível devolvê-la inteira!

“Usa-a como bem te apetecer, vai com ela para onde quiseres, mal possas, aperta com ela e acima de tudo, desfruta-a!” – foram as palavras dele!

O que mais posso dizer de alguém que me confiou uma scooter, nova no mercado, saída da caixa e que vale mais de 5 mil euros?

Quantas marcas, essas sim que possuem motos para serem experimentadas e testadas fazem isto? Sim, eu sei, não sou jornalista e nem trabalho para uma revista/jornal da especialidade e por isso mesmo é de dar ainda mais valor à atitude do José Carlos, pois entregou uma moto com apenas 3 quilómetros no marcador a um gajo que não é jornalista, não trabalha para nenhuma revista e que apenas tem uma grande paixão que são as motos e em especial as scooters! Apenas isto, sem mais truques nas mangas!
“Zé” Carlos, muito obrigado por me teres emprestado a Maxsym e por a teres confiado a mim!”



Já agora também quero acrescentar que, como sempre, tudo o que escrevo neste blogue, é apenas e só a minha opinião. Não faço favores a ninguém, a nenhuma marca ou identidade. Se acho que alguma coisa é boa, só tenho de a elogiar, se acho que é má, claro que tenho de a criticar. Faço este aparte porque andam por aí muitos idiotas que julgam que eu por falar mal ou bem desta ou daquela marca, tiro dividendos disso. Olhem, sabem, quem me dera, pois infelizmente continuo como tenho estado nos últimos meses, semi-desempregado e “arrasca de guito”!
Por isso, esses mesmos idiotas que pensam que ganho alguma coisa com este blogue, que tenham a coragem de dizer onde é que ganho, com quem ganho e o que ganho, se claro, tiverem tomates para o fazer, o que não acredito!
E se alguém tiver um emprego para o Veiga, força, digam-me onde é que ele está, o que agradeço, desde já!


Bom, vamos ao que interessa, que é o mesmo que dizer, fazer os comentários finais deste Test-Drive de longa duração a bordo da Sym Maxsym 400i:



Design -

Gosto das linhas da Maxsym, embora continue a pensar que a frente está muito parecida com a Burgman 400… para o bem e para o mal.
Quanto à traseira da scooter e se por diversas vezes coloquei duvidas sobre o “rabo levantado”, sinceramente, acho que é a parte mais bem conseguida de todo o desenho desta Sym. Adoro a traseira da Maxsym! Tem alguns pormenores deliciosos como por exemplo, os farolins traseiros, principalmente o desenho dos leds, que têm um aspecto magnífico, principalmente de noite e quando se acende as luzes de stop.



O painel de instrumentos, muito bem acabado, é lindíssimo, principalmente de noite, onde a iluminação de cor azul sobressai magnificamente sobre o cromado “debruado”, à volta dos manómetros.

No entanto, estes mesmos cromados provocam, mais de dia do que de noite, alguns reflexos que por vezes, provocam algumas dificuldades quando pretendemos, numa simples e rápida olhadela, ver a quanto vamos, a que rotação o motor roda ou a qualquer outro tipo de informação. Nada de muito significativo, mas que de vez em quando o tal reflexo existe e está lá….


E.. tinha de falar do escape! Sinceramente, agora até já me habituei a ele, mas continuo a dizer que é muito comprido… e todo preto. Protecção lateral e tampa da ponta do escape, incluídos! Se os designers da marca taiwanesa tivessem, por exemplo, cromado a tal tampa que fica no extremo do escape (tal como acontece nas GTS), o escape ficaria totalmente diferente. Algo tão simples e que de certeza absoluta, melhoraria imenso o “look” do escape.

Acabamentos -

Os plásticos que agora nos são apresentados na versão final da Maxym 400i, não têm nada a ver com aqueles que muitos de nós tivemos a oportunidade de ver no modelo, que estava em exposição na Expomoto, na Batalha.
Os plásticos das zonas inferiores da scooter, nomeadamente onde colocamos os pés, são de boa qualidade, superiores aos da GTS, tanto na qualidade, como na forma como encaixam uns nos outros.
Ainda melhores, são todos os plásticos que cobrem a zona superior, onde se encontra o painel de instrumentos.
 Claro que aqui e ali ainda se consegue encontrar uma “rebarba” ou outra, num ou noutro plástico, principalmente na zona, à frente do condutor, onde se juntam os plásticos, de qualidade diferente, os de cima e os que cobrem a parte inferior, mas nada de significativo e que manche a boa qualidade geral do conjunto.

Se os acabamentos da Maxsym 400i estão ao nível de, por exemplo, uma Honda SW-T 400? Não, não estão! Mas não andam muito longe!

Se estão ao nível de uma Burgman, ou de uma Majesty, sim, estão quase, quase lá, sendo a diferença muito pequena ou em alguns locais quase inexistentes. Basta reparar no cuidado que a Sym teve quando projectou esta scooter, ao esconder todo e qualquer parafuso, estando apenas à vista os que seguram as pegas do pendura!
Temos outro exemplo da óptima qualidade dos materiais e acabamentos desta Sym: reparem no assento, na qualidade do assento. Reparem nas costuras, sem a mínima falha e o mínimo desvio. E quantas scooters é que existem no mercado, com dois amortecedores a assegurarem o fácil levantamento do assento e a sua permanência em cima, quando aberto? Muito bom, sem dúvida!

Ergonomia –

Como sabem, tenho 1,78 m e peso 130 quilos, o que faz de mim alguém difícil de caber em algumas motos/scooters.
Sim é verdade, na Valentina, sinto-me bem, muito confortável e como se pode ver pelas viagens que faço, capaz de viajar durante muitas horas sem que me sinta (muito) cansado.
E na Maxsym? Bom, logo à partida, existe mais espaço. Os braços seguem ligeiramente mais abertos, pois o guiador é mais largo. O assento é espaçoso e confortável para percorrer longas distâncias, apesar de no início parecer-nos algo rijo.

Consigo esticar muito melhor as pernas, apesar de achar que se a zona do porta-luvas, na sua parte inferior, não fosse tão bojuda, a posição das pernas esticadas, seria perfeita. Digo isto porque quando viajo de pernas esticadas, passados alguns minutos, tenho a tendência a abrir ligeiramente as pernas, para que não toquem na tal parte inferior mais bojuda. Nada que chateie, nada que implique algum tipo de desconforto, antes pelo contrário, mas ali menos 3 ou 4 cm e teriamos sem dúvida, uma posição de condução perfeita!



O encosto lombar está lá, funciona bem e sentimo-nos amparados, principalmente quando conduzimos com as pernas esticadas. No entanto o da GTS é melhor! É mais amplo, e apanha uma área maior das costas (zona dos rins) e por isso mesmo é mais confortável.
Onde eu tinha grandes dúvidas era em relação ao encosto do pendura. Olhando para ele, vemos que tem uma curvatura, na zona inferior, para dentro, o que me fazia uma certa confusão.
A minha filhota, cliente habitual do lugar traseiro da minha GTS, achou o encosto pequenino, em relação ao da GTS e a minha mulher, achou-o muito confortável. Resumindo, empate técnico! Uma diz que gosta a outra diz que não! Repare-se que a altura das duas é muito idêntica, ultrapassando os 1,70 m.

As peseiras são como as da GTS, ou seja, possuem um botão onde se podem abrir e fechar. No entanto na Maxsym esse mesmo botão está revestido a borracha e o seu accionamento é mais leve e prático, não sendo preciso fazer tanta força como na GTS.


Falando ainda de ergonomia, Levei algum tempo a adaptar-me à posição dos espelhos, colocados no guiador e não agarrados à carenagem frontal da scooter, como na GTS.
Sim eu sei, os espelhos da GTS são lindíssimos, e a sua colocação lá bem à frente, na minha opinião, ficam muito melhor que estes colocados no guiador. Mas é apenas isso, estética, porque a diferença da visão que temos nos espelhos da GTS, que é mínima e nos obriga a alguns “malabarismos” e a visão para trás que temos através dos espelhos da Maxsym, é simplesmente abismal!
Juro que no inicio, quando vi as primeiras fotos da Maxsym, fiquei irritado por ver os espelhos colocados no guiador e muito parecidos com os da Burgman. Agora digo: que se lixem as parecenças! Quando algo funciona bem, porque não copiar? No entanto, só espero que a Sym não tenha também copiado para os seus espelhos, a facilidade com que os espelhos da Burgman enferrujam!

E não podia deixar de falar também no vidro dianteiro, no écran. Na posição mais baixa, que é aquela em que está o écran da “nossa” Maxsym, a protecção contra o vento, pelo menos para alguém com as minhas dimensões, é mais eficaz que na GTS, dando por mim muitas vezes a rodar acima dos 120, com o modular aberto, sem que me sentisse muito incomodado pelo vento, o que já não acontece com a GTS, pois o fluxo de ar que bate no écran é desviado quase “milimetricamente” para a zona dos olhos.
Na Maxsym isso já não me acontece, o que é uma grande melhoria no conforto com que se viaja.
No entanto o ecran pode ser subido, pois tem duas posições. Não me atrevi a alterar a posição do écran(está na posição mais baixa), pois como é óbvio, a scooter não é minha.
Com o écran na posição mais alta, este não incomodará a minha linha de visão (1,78 m) e de certeza que se viajará mais confortavelmente e com menos vento (e chuva) a incomodar-nos.

Espaços de arrumação –

Para começar temos mesmo à nossa frente (de quem conduz, claro), de cada lado do painel de instrumentos, dois espaços de arrumação. Bem desenhados, com um excelente espaço interior e um sistema de abertura fácil. Quanto a mim, penso que pelo menos um destes espaços deveria ter fechadura, impedindo assim que através de um simples “click” qualquer pessoa os possa abrir e ter acesso ao que estiver no seu interior. Não custava nada, uma simples fechadura e ficava óptimo!

Depois temos o vulgar “porta-luvas”, que é mesmo que dizer o espaço que fica mesmo à frente do condutor, onde podemos encontrar, devidamente acondicionada, a bateria assim como dois espaços para arrumação. Num deles, o da esquerda, encontramos também uma muito útil ficha para ligarmos um carregador de um telemóvel ou de um GPS e… pasme-se, uma ficha USB, para podermos também carregar um Ipod ou um MP3!

Debaixo do assento, penso que temos, mais ou menos, o mesmo volume de carga que a GTS tem, só que disponibilizado de forma diferente.
Tal como na GTS, se querem lá meter um capacete todo XPTO, como por exemplo, o meu modular, Shark Evoline II, esqueçam! Não cabe, pois a abertura é estreita (as laterais) e se forçarem arriscam-se a riscar o capacete. Se tiverem um capacete com as mesmas dimensões (ou parecidas, claro!) com o meu Nau modular, este cabe perfeitamente e entra bem à larga.
Não experimentei, mas pelo que vi julgo que cabem na perfeição dois capacetes aberto, tipo “Jet”, ou com muito jeitinho, um capacete integral ou modular com sensivelmente as dimensões do meu Nau e um “Jet”.


No meu dia-a-dia com a GTS, debaixo do assento levo sempre um mala térmica de pequenas dimensões, calças impermeáveis, revistas, papéis diversos, um casaco polar, um ou dois pares de luvas, um pano para limpar a motinha (lol) e ainda sobra espaço para alguma coisa mais.
Com a Maxsym acontece exactamente o mesmo. Estão lá dentro estas coisas todas e ainda sobra algum espaço. No entanto, penso que aqui a Sym podia ter feito mais e no espaço debaixo do assento, deviam caber dois capacetes integrais, tal como acontece na maioria das suas rivais.

Manual de instruções –




Péssimo! Muito mau! Desculpem lá, mas as verdades são para serem ditas! Para começar e por ser obrigatório, o manual de instruções devia estar escrito em português e não em inglês!
Quer dizer, só quem fale inglês é que tem direito a ler o livro de instruções da moto que acabou de comprar, para saber quais as suas características e como funciona? Será que por exemplo, alguém que não fale inglês vai saber como é que se acerta o relógio da moto? Ou será que sempre que o quiser fazer tem de ir à oficina?

Equipamento –

Sem dúvida, bem equipada. O painel de instrumentos, além do velocímetro e do taquímetro, vulgo, conta-rotações, possui também dois mostradores, um para a temperatura e outro que indica o nível de combustível. Deste, não gostei da forma como nos é indicada a quantidade de combustível existente no depósito.
 Em todos, essa indicação é dada sempre de forma progressiva, ou seja o ponteiro vai descendo ao mesmo tempo que o nível do combustível diminui. Na Maxsym não. O ponteiro, não desce progressivamente, mas sim de ¼ em ¼ .
Explicando de outra forma, temos o depósito cheio, andamos com a scooter durante vários quilómetros e o ponteiro não vai descendo, De repente, baixa da marca Full (cheio) até a marca de ¾! E assim sucessivamente, até chegar à reserva.
Sinceramente não percebo a ideia, pois algumas vezes irá acontecer termos o ponteiro a indicar ¼ e de repente ele desce até à reserva!
O que vale é que pelo que percebi, sempre que a atestei, quando o ponteiro desce para a marca da reserva, ainda nos resta, mais ou menos, 3 litros de gasolina no depósito.


Quanto ao manómetro da temperatura, o ponteiro anda sempre algures entre o primeiro e o segundo “tracinho” e sempre que se aproxima do “tracinho” do meio (aconteceu-me uma ou duas vezes em cidade, no meio de trânsito intenso), a ventoinha entra imediatamente em funcionamento, fazendo com que, muito rapidamente, a temperatura desça.

Temos também algo a que poderemos chamar “computador de bordo”, mas que infelizmente não nos informa sobre o gasto de combustível, consumo instantâneo, média nem o combustível que nos resta. Simplesmente nada! Temos o relógio, temos um “Trip” que podemos pôr a zero e também mudar de quilómetros para milhas, a data e um voltímetro. Sinceramente dispensava o voltímetro e a data e preferia os valores sobre os consumos.

Ainda no painel de instrumentos, temos todas as luzinhas de aviso e de indicação, piscas, máximos, luz de falta de óleo, assento aberto, descanso lateral aberto, EFI, luz do travão de parque e pressão do óleo do motor. É curioso ver que possui duas luzes dedicadas ao óleo. Uma, situada dentro do conta-rotações, acende quando é chegada a hora da mudança do óleo e a outra, só acende quando algo de grave acontece, tal como por exemplo, baixo nível de óleo ou perda de pressão.

Neste item sobre o equipamento, posso também incluir os dois descansos, o central, muito fácil de usar (bem mais fácil do que na GTS!) e o lateral, que como na maioria das motos e scooters, quando está aberto, um censor evita que o motor entre em funcionamento.

A Maxsym, tal como a GTS, também tem luzes de emergência, os vulgares “4 piscas”, que aqui são accionados no punho direito.
Ao contrário da GTS 300i Evo, que é a única scooter do mercado que os tem, a Maxsym, não trás faróis de nevoeiro.

Onde a Maxsym perde também para a GTS, é na abertura do assento. Tal como na GTS, na Maxsym a abertura do assento, pode se feita de forma eléctrica, através de um botão, colocado no punho esquerdo. Só que em vez de possuir uma fechadura, na lateral esquerda, junto ao assento, como tem a GTS, essa abertura é feita através da chave da ignição. Além de não ser o mais prático, na minha opinião são demasiadas funções para uma só fechadura.



 Reparem, com a chave de ignição colocada na fechadura podemos ligar o motor da scooter, abrir o depósito de combustível, abrir o assento, bloquear a direcção e quando se retira a chave, uma pequena tampa de metal, fecha por completo a ranhura.

Olhando para o uso que dou à minha GTS e pensando que ao fim de 36 mil km, já liguei e desliguei, algumas milhares de vezes, a nível de fiabilidade, como se comportará a fechadura da Maxsym, depois de tanto uso, vendo que acumula tantas funções?
Além de que não é nada prático retirar a chave da ignição a tal tampinha fechar e depois lembrar-me que tenho de abrir o assento porque tenho lá algo que quero levar. Viro a chave ao contrário para abrir a tal tampinha, coloco a chave na ignição, e abro o assento. Retiro a chave e lá volta a tampinha a fechar.

Quantas centenas de vezes ou milhares de vezes o sistema daquela tampinha vai funcionar? Não era mais prático uma fechadura lateral como tem a GTS? Eu acho que sim!

Iluminação –




 Quanto às luzes da Maxsym, atrás temos leds, tanto nas luzes de presença, como na luz de stop, como na GTS. As luzes de trás, além de muito visíveis a grande distância noite, possuem um formato original, quase em “boomerang”, com um aspecto fantástico, principalmente quando circulamos de noite e accionamos os stops. Ninguém que venha atrás de nós pode dizer que não nos vê!

Na frente, temos duas ópticas com os já habituais leds como luzes de presença – vulgos mínimos – e duas lâmpadas, uma de cada lado, para os médios e máximos. No caso dos médios e também dos máximos a foco de luz atinge, nos dois casos, uma excelente área. Nos médios o espalhamento é óptimo e a distância também, tal como acontece nos máximos, ao contrário da GTS, que apesar de ter um excelente foco, a distância que atingem é menor, e a luz de máximos perde-se um bocado lá ao longe. No entanto, penso que o facho de luz deveria ser mais potente ( como é na GTS), mais claro e não tão amarelado.

No meu caso, se adquirisse uma Maxsym, mudaria de certeza de lâmpadas, não para umas mais potentes (sou contra qualquer alteração mecânica que possa pôr em risco a fiabilidade mecânica e eléctrica!) mas sim umas de melhor qualidade, com um foco não tão difuso.
Atenção, não estou com isto a dizer que as luzes da Maxsym são más, tanto que andei com ela várias vezes à noite e senti que a iluminação desta era superior à GTS, mas penso que com umas lâmpadas de melhor qualidade, então a iluminação seria óptima.

Travões –

Dois discos de 275 mm à frente e outro com a mesma medida atrás.
Sinceramente gostei da travagem. Suave, quando queremos que seja suave e bruta e precisa, quando queremos que assim o seja.
Por diversas vezes fiz uma condução mais desportiva e pelo menos numa das vezes, em que fiz a estrada que vai da Malveira até Bucelas, praticamente a fundo, abusei dos travões e nunca senti que estavam a perder eficácia ou a ficarem mais esponjosos, devido a um possível aquecimento derivado do uso intensivo a que estavam a ser sujeitos.
Não nos podemos esquecer, que a condução de uma scooter é muito diferente de uma moto com caixa de velocidades, pois não nos podemos servir dela, da caixa de velocidades, para reduzir a velocidade. Numa scooter e quando se pratica uma condução mais desportiva apoiamo-nos totalmente nos travões e por isso sofrem imenso.


 Felizmente, nunca necessitei de fazer uma travagem de emergência, do tipo aparecer-me um carro à frente e ter de travar até com os “dentes”, por isso não sei qual será o seu comportamento numa situação destas.
E falei nisto porquê? Por que ao contrário do que acontece com a GTS, na Maxsym, se abusarmos da manete esquerda, o mais certo é a roda traseira bloquear.

Experimentei fazê-lo algumas vezes e o resultado foi que na maioria das tentativas a roda bloqueou, o que nunca me aconteceu na GTS, apesar de ambas estarem equipas com o CBS* (Sistema Combinado de Travagem).
Esta diferença no comportamento do CBS pode ser devido a vários factores, entre os quais, uma diferente repartição de peso, diferente afinação do CBS ou até devido ao maior peso da Maxsym. No então não é por causa disto que a Maxsym deixa de ser menos segura do que a GTS, pois a capacidade de travagem da Maxsym é muito superior. São scooters que competem em segmentos de mercado diferentes.

No entanto, não deixei de ficar a pensar na minha GTS 300i Evo, que mesmo naquelas tais travagens “até com os dentes”, nunca senti a roda traseira a bloquear... Sim eu sei, CBS é uma coisa, e ABS é outra! Mas mesmo assim...

Entretanto, um passarinho “chilreou-me” ao ouvido que tudo aponta para que a Sym venha a apresentar brevemente, uma Maxsym 400i equipada com ABS e que obviamente, será ligeiramente mais cara. Para quando? Ainda não se sabe.


 E o travão de parqueamento! Fiquei fã! Vou sentir muita a falta dele quando voltar para a GTS!
Todas as scooters, sem excepção, independentemente do tamanho, marca e cilindrada, deviam ter um travão de parqueamento.
Sabem quando estão num semáforo, situado numa rua a descer ou a subir e não podem largar os travões? Pois… um toque no travão de parqueamento e… já está!

E quando de repente o telefone toca, encostamos para atender e por estarmos numa rua a subir ou a descer não conseguimos atender a chamada, porque não podemos tirar as mãos dos travões?

E quando queremos estacionar numa rua a subir ou a descer? Travão de parqueamento e já está! Sim, eu sei, vou sentir muito a falta daquele pequeno manípulo, colocada em baixo, do lado direito da scooter!

Pneus –

Como muitos sabem, não sou fã dos Maxxis, isto devido aos pneus que equipam a GTS e que são de qualidade medíocre. Duram que se farta (o meu pneu da frente tinha 34 mil quilómetros quando o troquei e fazia no mínimo mais 5 ou sei mil!) e quando estão quentes, até que nem curvam mal, mas são muito rijos, fazendo com que se sinta o mais pequeno desnível no alcatrão, assim como não filtram as vibrações. E na chuva… esqueçam, são péssimos!
Quando equipei a minha GTS com os Bridgestone Hoop, fiquei com uma scooter nova pois o seu comportamento melhorou imenso!

Por isto tudo, não foi com bons olhos que vi a Maxsym equipada com pneus desta marca. Só que… estes, são bem diferentes, para melhor!
Os Maxxis que equipam a Maxsym, pelo menos no piso seco, possuem um comportamento muito bom.
Mesmo quando apertei com ela na tal estrada, nunca em alguma circunstância senti os pneus a chegarem ao limite da aderência, sentindo-os sempre bem agarrados ao alcatrão.
No entanto não deixei de reparar que, tal como os da GTS, continuam a ser um pouco rijos e a não filtrarem bem as vibrações. De resto, pelo menos em piso seco, bom comportamento.

Claro que fica a dúvida: como se comportará a Maxsym com uns Bridgestone, ou uns Michelin?

Suspensões -

Rijas, mas confortáveis!

Confusos? Talvez…

Ainda há dias dei o exemplo do comportamento de um BMW (foi o melhor que encontrei! lol). Quem já conduziu ou andou num, sabe ao que me refiro.
A suspensão de um BMW é rijinha, mas também confortável. O carro simplesmente não adorna, tem um pisar seco e no entanto não deixa de ser confortável e acima de tudo seguro.
 È isto que sinto a bordo da Maxsym 400i. A suspensão não é tão mole como por exemplo a GTS 300i, parecendo mais desconfortável que esta, no entanto a curvar, que diferença, que espectáculo!

Tive de voltar a aprender a curvar, tal é a diferença que existe entre o comportamento da GTS, mesmo estando a Valentina equipada com os Bridgestone Hoop, e Maxsym. Dei por mim a fazer curvas como já não fazia há alguns anos, entrando nelas a alta velocidade (velocidades estas que seriam suicidas para a GTS!).
Deita, deita e depois no ápice da curva, começar a levantá-la enquanto torço o punho! Só me lembro de fazer isto em motos com caixa de velocidade e com uma mudança de força engrenada!

A Maxsym, não mexe, não abana, não reclama! Nada! Fiquei espantado!
Ok, não é uma T_Max, mas sinceramente, a curvar, a Maxsym não tem medo de nenhuma scooter da gama dela!

Podem estar neste momento a dizer (pensando nas Honda SW-T 400/600 e o seu bambolear crónico em curvas de alta velocidade), “ok isso em curvas de baixa e média velocidade! E a curvar a alta velocidade em AE?
Dou-vos o exemplo (para quem conhece) da A5 (auto-estrada Lisboa/Cascais) na curva do Estádio Nacional. Fiz esta curva, diversas vezes e nos dois sentidos. Numa dessas vezes levava a minha mulher à pendura, que é o mesmo que dizer que aos meus 130 kg temos a acrescentar os sessenta e muitos dela! Resumindo, quase 200 kg! E como se comportou a Maxsym? Bom, antes de mais nada deixem-me dizer que a minha mulher, apesar de habituada a fazer muitos km de moto, disse que sentiu medo da Maxsym pois citando-a, “anda muito e chega-se muito depressa aos carros e às curvas!”. Habituada ultimamente ao ritmo pachorrento da GTS, claro que esta assusta! Anda que se farta!

Voltando ao assunto, a que velocidade fiz eu, várias vezes essa curva, tanto sozinho como com pendura? Apenas com o ponteiro a balouçar alegremente entre os 150 e os 160 km/h! Abanar? Nada! Resvalar? Nada! Senti algum receio? Nenhum! Se tiver de repetir, repito? Quantas vezes quiserem, assim o trânsito o permita, pois a segurança que esta scooter transmite a curvar é excepcional.

Lá está o tal comportamento à BMW que referi no inicio deste item!

Dinâmica –



 Na cidade -

Antes de mais nada deixem-me referir que a diferença de peso entre a Maxsym e a GTS 300i Evo, são de 40 kg. Muito, dirão vocês e eu direi que sim, só que não se notam.
Dou-vos o exemplo da diferença na colocação da Maxsym e da GTS no descanso central. Sem dúvida muito mais fácil na 400. Isto demonstra que a repartição de peso entre ambos os eixos é quase idêntica (por acaso tinha curiosidade em saber estes valores) e que o centro de gravidade está situado bem baixo. Somente com a scooter parada é que se nota o acréscimo de peso em relação à Valentina, porque de resto…

Na cidade, que gozo dá arrancar nos semáforos! Se já com a GTS 300, deixamos os carros para trás, então com a Maxsym…(ihihi que gozo!)

E no meio dos carros? Aqui, confesso que no inicio senti a falta dos espelhos da GTS, colocados lá bem à frente, pois se eles passam, o resto também passa! Com a Maxsym, no começo, dei por mim a fazer uma condução mais cautelosa e lenta, por falta dos “guias”, os espelhos da GTS.
No entanto poucos minutos depois já estava a passar exactamente nos mesmos locais onde passo com a GTS. Ou seja nos dias de “idiotice pura”, 5 cm para cada lado é o que basta para passar! Nos outros dias… já são precisos 6 cm! lolol

Na estrada –

Sinceramente, quanto mais sinuosa for a estrada melhor.
Devido ao excelente comportamento da Maxsym, curvar com ela é simplesmente delicioso. Claro que quando o piso está em pior estado, sente-se a tal rigidez das suspensões à “la BMW”, mas nada que prejudique em demasia o conforto ou que nos obrigue a diminuir o ritmo.
 Mesmo com dois, o bom comportamento e segurança mantém-se.

Auto-Estrada –

 Fazer viagens longas a rodar com o ponteiro a bailar entre os 140 e os 160 é coisa de “meninos”, fácil, fácil e sem se sentir o motor em esforço. Reparem que a 150 km/h o motor roda às 7000 r.p.m. o que nos dá uma margem de segurança de mais de mil rotações até à entrada do ponteiro na zona vermelha do conta-rotações.
Mesmo a estas velocidades o comportamento da Maxsym é igual... a rodar a 120 km/h! Não mexe, não sacode, não abana! A suspensão da frente é precisa, aponta-se e estamos lá e a traseira, simplesmente acompanha sem bambolear o mínimo que seja! Não me canso de repetir que o comportamento da Maxsym surpreendeu-me, pois sendo a primeira grande scooter da marca taiwnesa, neste aspecto não estava à espera que conseguissem fazer uma scooter com um comportamento tão estável e preciso!

Propulsor e sistema de transmissão –

Após a sua apresentação, no Salão de Milão de 2009, muita se escreveu sobre este novo modelo da Sym. Qual seria a sua cilindrada? Optariam pelos 400 cc, 600 cc ou ambos? E o seu motor seria o motor de um dos seus Quads, mas devidamente alterado?
Infelizmente ainda pouco ou quase nada se sabe sobre este modelo, mas depois de muita pesquisa lá consegui descobrir que este é um motor totalmente novo e não pertence a nenhum quad.

Com a sua potência máxima (32 cv) a ser conseguida a uma rotação muito baixa (6000 rpm) e o binário máximo (3,2 kgf-m) ainda a mais baixa rotação (5.500 rpm), consegue-se assim perceber porque é que este motor, responde muito bem desde baixas rotações, mantendo uma subida de rotação rápida e concisa, até entre as 5000 rpm. e as 6000 rpm., onde se nota que fica ali algures a “mastigar”, para que, depois volte a subir rapidamente de rotação até entrar no Red-Line, já bem para lá das 8000 rpm.
Se fosse um modelo a carburador diria que com uma pequena afinação, esse tal “molengar” entre as 5 e sei mil rpm. desapareceria, mas sendo a injecção e depois de testar vezes sem conta esta transição de rotação, também achei que poderia ter algo a ver com o sistema de transmissão que naquele fase, faz com que o motor fique ali “ligeiramente” preso.
Notei mais isto quando a scooter tinha poucos quilómetros do que agora, que já passou a marca de um milhar de km. O seu comportamento mudou do dia para a noite, tal a facilidade em que agora sobe de rotação e passa mais rapidamente por aquela fase do “molengar”. Mas que continua a ficar ali ligeiramente “preso”, lá isso fica.
Pode ser que com o passar dos quilómetros este sintoma desapareça ou deixe de se notar tanto, não sei, algo a averiguar com os futuros donos das Maxsym, até porque pode ser que seja apenas um problema de afinação desta unidade e não de todas.

Agora algo que melhorou substancialmente com o passar dos km, são as vibrações.
No inicio, nos primeiros dias com que rodei com a Maxsym, fiquei muito preocupado e até desiludido com ela. Lembrei-me logo do problema de vibrações de que padecem as Burgman 400 e também algumas Majesty 400 que conheço!
Ao ralenti, vibrava que se fartava e entre as 4 e 5 mil r.p.m, precisamente o nível de rotações que mais usamos em cidade e/ou quando circulamos devagar, sem pressas. Só que surpresa, agora, com mil quilómetros, a Maxsym vibra muito menos e mesmo naquela faixa de rotações, as vibrações sentem-se muito menos.
Atenção, tal como quase todas as 400 monocilíndricas, a Maxsym vibra, pois é muito difícil, para não dizer quase impossível abafar as “pistonadas” daquele grande “caneco”. Talvez até seja pelo simples facto de eu agora estar mais habituado às tais vibrações ou porque ela com o passar dos quilómetros amaciou, o certo é que diminuíram muito e penso que ainda diminuirão mais com o avançar da quilometragem.

Este motor já vem equipado com o novo e revolucionário sistema de optimização da queima e da mistura combustível/ar, dentro da câmara de combustão, o STCS (Swirl Tumbling Control Sistem).
Explicando de um modo simples, este novo sistema aumenta a pressão e velocidade da entrada do combustível na câmara de combustão, criando algo parecido com um turbilhão, para que a que a explosão e a queima do combustível, seja feita de forma mais rápida e eficaz, quando em comparação com propulsores sem este tipo de sistema, que aliás é uma invenção da marca taiwanesa.

Queima mais eficaz é sinónimo de maior rendimento, menor consumo e também menor poluição.

Quanto ao sistema de transmissão, nada a apontar, ao arrancar começa a desembraiar ligeiramente acima das 2500 rpm (sente-se a moto a querer começar a andar) e mal se aproxima das 3 mil rpm, aí vai ela! Muito bom, quando comparamos por exemplo com a Burgman que só quase nas 4 mil rotações é que arranca.

Consumos –

Das três vezes que fiz a média, foi este o combustível gasto:


Km percorridos – 224
Combustível gasto – 10,34 L
Média – 4,62 L


Km percorridos – 287
Combustível gasto – 12,34 L
Média – 4,3 L


Km percorridos – 291
Combustível gasto – 12,01 L
Média – 4,12 L

Média dos 3 consumos – 4,35 L

Ora bem, levando em conta que na rodagem desta scooter, algumas vezes me excedi (lembram-se dos 180 a descer, das curvinhas da Malveira e das inúmeras viagens pela A5, acima dos 140?) que nunca andei a ritmo moderado e nem a tirar punho, pois a partir dos 500 km, começou a levar na “tromba” forte e feio e que com o terceiro depósito lhe dei o mesmo tratamento que dou normalmente à Valentina, penso que os consumos feitos até aqui são excelentes para uma 400. A isto não nos podemos esquecer que só agora fez mil km e que com o acumular de km, portanto com o motor a ficar mais solto e “amaciado”, a tendência será para que obviamente, se sinta uma ligeira diminuição nos consumos.

Pelo que vi e senti nesta scooter e fazendo uso de uma condução minimamente económica – nada de arranques por exemplo, só que com aquele motor… é difícil resistir e não os fazer – facilmente se conseguirá baixar dos 4 litros.

Revisões –

Segundo o manual de instruções que acompanha a Maxsym 4001, a primeira revisão é feita aos mil quilómetros e as restantes de… 5 mil em 5 mil km!
Aqui claro, a marca vai ter de fazer, novamente, uma alteração, tal como fez com todas as outras scooters com cilindrada de 125 para cima.

Não tem lógica nenhuma, uma pequena Fiddle 125 ou uma Symphony, fazer as revisões de 6 em 6 mil quilómetros e esta 400, a topo de gama da Sym, ter de as fazer de 5 em 5 mil!

Aqui penso que o importador deverá alterar estes parâmetros, para que as revisões passem a ser feitas de 8 em 8 mil km, ou de 10 em 10 mil km,

Já agora fica também a informação que a marca aconselha que a troca da correia de transmissão seja efectuada de 15 em 15 mil quilómetros.


CONCLUSÃO FINAL – A MINHA OPINIÃO


Penso que a pergunta que se impõe fazer após estes 1000 km a bordo da Maxsym 400i, topo de gama da Sym é:


Compraria eu, uma Maxsym 400i?


Sim, sem dúvida! 
Tal como já é apanágio na marca taiwanesa, estamos perante a scooter com a melhor preço/qualidade da gama 400 cc! Disto não tenho dúvidas!


Reparem no seu preço actual: 5.199,00 € + Docs
.
Só como termo de comparação vejam quanto custa uma Honda Forza: 6200,00 € + docs.


Existe alguma comparação entre uma Forza e a Maxsym 400i? Claro que não e no entanto vejam a diferença de preços!


E quanto custam as suas principais rivais?


Suzuki Burgman 400 – 7.800,00 € - docs. (com ABS)
Sim eu sei, tem ABS e é Suzuki, mas acham mesmo que vale mais 2601,00 € que a Maxsym 400i? Caro ABS, não acham!


Yamaha Majesty 400 – 7670,00 € + docs. (com ABS)


Sim eu sei, tem ABS e é Yamaha (não gosto da Majesty, aliás dela só gosto mesmo da traseira!) mas acham mesmo que vale mais 2471,00 € que a Maxsym?


Na minha opinião, a única scooter com 400 cc que poderá ser considerada a grande rival da Maxsym é a Piaggio X Evo 400. Custa 5953,00 € + docs.


Mas entre estas duas, prefiro a Maxsym! Falo por mim e é a minha opinião e claro, como digo sempre, vale o que vale.


Acho a X Evo, uma scooter, como moto italiana que é, extremamente bem desenhada, excepto, aquele horrível guarda-lamas da frente! O responsável por aquela “coisa” devia estar com uma grande “bezana” quando desenhou aquilo Um guarda-lamas alto numa scooter? Mas aquilo é alguma moto de todo-o-terreno? Fora isto gosto bastante da moto e sei que anda muito bem, e consegue-se com ela, fazer consumos espectaculares, abaixo dos 4 litros. Só que, quanto a mim é Piaggio (são inúmeros os relatos de avarias em motores Piaggio e também dificuldade e muita demora em relação a peças de substituição) e... não, muito obrigado!


Se repararem, não coloquei nesta lista de possíveis rivais da Maxsym, a Honda SW-T 400. E isto porquê? Porque quanto a mim, a SW-T 400 apesar do tal "problema" crónico da suspensão dianteira e de a mais cara, também é melhor scooter de 400 cc do mercado. 
Aquele motor bicilíndrico, continua a fazer toda a diferença! 
E sim, se tivesse guito compraria uma SW-T, mas a 600 (a diferença de preço entre a 400 e a 600 é muito pequena e vale bem a diferença!) 


Claro que a Sym 400i é um modelo novo e que devido a isso provavelmente irá sofrerá (ou não!) de alguns problemas de juventude, mas pelo que tive oportunidade de verificar e testar exaustivamente ao longo destes mil quilómetros, é sem dúvida uma excelente scooter, muito bem nascida e que irá fazer mossa em muitos mercados, por esse mundo fora.


Quanto a mim… quero uma, mas não será para já! Infelizmente falta-me t€mpo, muito t€mpo!


Tenho de ficar à espera de melhores dias, um emprego, Euromilhões… eu sei lá!


Pronto… lá vou eu hoje (5ª Feira) devolver a Maxsym e trazer de novo a minha Valentina!




Veiga




*Este Texto foi editado. A razão? Uma enorme gaffe cometida por mim ao ter referido que a Maxsym, não tinha CBS. 
A quem induzi em erro com o que escrevi, deixo aqui as  minhas sinceras desculpas. 


Felizmente o erro foi "caçado" a tempo pelo companheiro  Jorge Pinto (Jorge obrigado por estares atento, devo-te uma "jola"!) e já está devidamente corrigido. Obrigado a todos.





domingo, 14 de agosto de 2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

VENDE-SE SUZUKI BURGMAN 400

Um companheiro e participante activo do blogue tem a sua scooter à venda:



 Marca - Suzuki Burgman 400 


Côr - Cinzenta Metalizada


Ano - Março de 2010 (ainda na garantia)


Quilometragem - 10.000 km


Revisões feitas em concessionário oficial da marca, comprovadas pelo livro de revisões.


Extras - Alarme, Top-case, faróis de halogéneo e capa.


Valor Pedido: 5.500,00 €


Contactos:


Tm - 969750881


E-mail - saclrsdu@gmail.com




Nota: O GOSTOdeSCOOTERS não tem responsabilidade nenhuma neste ou noutro qualquer negócio. O negócio, assim como o/s veículo/s envolvido/s e o/s valor/es do/s mesmo/s serão SEMPRE da inteira responsabilidade das pessoas envolvidas, quem vende e quem compra.



terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sym Maxsym 400i - A descer os Cabos D'Ávila




Acabei de chegar da rua, fui ao Continente da Amadora com a Maxsym.


No regresso, durante 2 minutos, esqueci a rodagem e...rodei punho a fundo e veio o espanto e a admiração!!!!!!!!!!!!!!!!!

A descer os Cabos de Ávila ela deu....


... como é que hei-de dizer isto.....


hum....



.... o conta rotações ia nas 8000/8100 rpm....


... eu sei... mandei às urtigas a rodagem.... durante 2 minutos, o tempo suficiente para descer aquela descida enorme....

... e tive sorte (eu sei, estou a fazer suspense, dá mais gozo assim!) de não encontrar trânsito na faixa mais à esquerda...


... ok, pronto vou dizer...



... mas antes...


tenho de referir que....


... está muito calor...


... mesmo muito...


..... uma caloraça do caraças...


....ok, pronto... vou dizer...


A Maxsym 400i a descer os Cabos de Ávila...


... vinha rapidinho...




... tão rapidinho....




mas....


tão rapidinho...


... que ...


o ponteiro....


daquele velocímetro tão elegante...


tocou nos...


nos...




nos....



(ainda estou mais gago do que é costume!)



nos...



180 !!!!!!!!!!!!



E o que mais me espantou foi a facilidade com que lá chegou, pois só quando já ia a descer, mais ou menos a 120 é que de repente, deu-me uma daquelas coisas... e pimbas, punho a fundo, sem dó nem piedade!

Ainda por cima, não esgotou e nem cortou! Sinceramente acredito que o corte deve ser mesmo algures ali perto, mais rotação menos rotação, mas bolas... aquilo anda!!!

Não gosto das vibrações que faz entre as 3 e 4 mil rotações, típicas dos motores a 4 tempos de um cilindro só... mas aquele motorzinho quando espevita... está a surpreender-me!


Até já


Sym Maxsym 400i - Video Oficial



Sym Maxsym 400i - Consumos





Atestei a scooter hoje de manhã e o resultado foi este:

Km percorridos: 287

Combustível gasto: 12,34 l

Consumo médio: 4,3 l (4,299 l)



Penso que a Maxsym 400i também vai surpreender ao nível dos consumos! Reparem, só agora fez 500 km, logo o motor ainda está muito preso e pelo que vejo nela, este motor só estará completamente solto a a render a 100% lá para os 5/6 mil km.

Nestes 287 km, parte deles andei em andamento moderado, mas a outra parte ,aquelas curvinhas da Malveira para Bucelas e depois o esticão que lhe dei quando vinha de Alverca, de certeza que não contribuiu em nada para um bom consumo.

Tenho a scooter novamente atestada e nestes dias que se seguem, vou tentar dar-lhe o uso que dou normalmente à Valentina, para depois fazer nova média e assim ficar com a noção exacta do que ela gasta quando usada normalmente, sem andar a pensar em consumos, tal como faço com a GTS.


Até já

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Test-Drive Sym Maxym 400i - JGC Motos/GOSTOdeSCOOTERS (454 km percorridos até agora))



Agora que já percorri quase 500 kms a bordo da Maxsym 400i já vou chegando a algumas conclusões.

Quando a fui levantar à JCG Motos e percorri os primeiros 57 km... veio a desilusão!

Isto vibra tanto!

E não anda nada!

Pois é, o motor da Maxsym 400i vem tão preso, tão preso que... a moto não andava! É verdade, acelerava e não passava das 4500/5000 rpm! Puxava por ela, quase de acelerador a fundo e era o mesmo que não o fazer, pois a resposta era sempre a mesma.

No entanto com o passar dos quilómetros e os primeiros puxões... eh lá, o que é isto? Afinal de contas... isto até anda... e hoje, domingo, ao fim do dia, quando regressava a casa depois de ter feito 230 quilómetros, na AE entre Alverca e Lisboa, decidi apertar com ela  a sério pela primeira vez e... às 7000 rpm a Maxsym vai a 150 km/h! Alíás, até deu um pouco mais, pois logo a seguir e às 7500 rpm, o ponteiro do velocímetro tocou nos 160 km/h, mas para mim esta marca ainda não conta, pois nesse local a AE começava a descer ligeiramente. Quero saber que velocidade máxima ela atinge em recta, pois a descer, todos os santos ajudam.
Ora bem, se levarmos em conta, que a Maxsym  nem 500 quilómetros ainda tem e que foi a primeira vez que a "estiquei" a sério, penso que foi muito bom, ainda por cima sabendo que o red line só começa ás 8500 rpm! Nada mau, pois não?

A velocidade no arranque aumentou substancialmente,  assim como a forma como agora acelera quando se sai de uma curva apertada e se "dá punho"!

Agora algo que não gosto! No primeiro dia, embirrei solenemente com as vibrações dela. Ok, eu sei que é uma monocílindrica com 399 cc, ou seja é muito difícil disfarçar as vibrações dadas por um piston de grandes dimensões, mas a Maxsym, tal como acontece coma Majesty e com a Burgman 400 (esta em excesso como se sabe) vibra e logo na faixa de rotação que se usa mais quando circulamos devagar, ou em cidade no meio dos carros. Entre as 3 mil e 4 mil, vibra muito. Aliás, vibrava muito mais nos 2 primeiros dias do que vibra agora e creio que com o passar dos quilómetros, essas vibrações vão diminuir um pouco, mas estarão sempre lá! Penso que aqui não existem dúvidas que só com motores de 2 cilindros é que estas vibrações deixam de existir nas scooters e aqui a SW-400 da Honda, com o seu motor bicilíndrico, faz toda a diferença!



Voltando às coisas boas:

Suspensão: Rija, mas ao mesmo tempo confortável! Confusos? Ora deixa cá tentar explicar: já alguma vez conduziram um BMW? Se sim então já perceberam o que quero dizer. A Maxsym, tem um pisar á BMW, suficiente rija para curvar bem, mas confortável q.b., pois quando em mau piso, nota-se bem que a suspensão faz o seu serviço, fazendo com que a scooter siga colada ao chão, sem no entanto sacudir em demasia o condutor. Sim, sente-se mais a suspensão traseira que a da frente, mas o certo é que tem um comportamento exemplar.
Para testar a Maxsym a curvar, levei-a para uma estrada que adoro e que conheço muito bem, a estrada que liga a Malveira a Bucelas e só vos posso dizer que curvei como já não curvava à alguns anos. Com a GTS 300 é completamente impossível curvar como a Maxsym, curva. Impecável!Travar antes da curva, apontar, deitar e ainda com ela deitada, rodar punho e siga! Não abana, não resvala, nada! Além do bom comportamento das suspensões, penso que as medidas dos pneus contribuem largamente para este comportamento em curva.
Positivo também o comportamento dos Pneus, sim eu sei, detesto os Maxxis que as GTS trazem, mas estes estão a anos luz. Nunca senti a scooter a escorregar e agarram-se muito bem à estrada.

Travões: Muito bons! Os dois discos à frente fazem a diferença. Diminuem muito rapidamente a velocidade da moto, são progressivos e rodando forte, como fiz na tal estrada entre a Malveira e Bucelas, nunca mostraram diminuição de eficácia devido ao calor.


Protecção contra o vento: para já informo que a posição do ecran pode ser alterada, mas de forma manual. Na posição mais baixa,  a usada até agora, posso dizer que faz uma grande diferença para a GTS. Nestes dias tenho circulado sempre com o Shark, na posição de aberto e mesmo quando a puxei e dei os tais 160 ligeiramente a descer levava o capacete aberto. Claro que a esta velocidade não existe milagres a menos que tenhamos uma marquise! Mas a velocidades normais entre os 100 e os 130, 140 km/h, circula-se perfeitamente com o capacete aberto.

Vento: vento, o que é isso? Está bem que só no primeiro dia é que apanhei vento e mesmo assim não foi o que costuma ser, mas já deu para perceber que existiu por parte da Sym uma grande atenção, pois a Maxsym simplesmente não abana, comportando-se como uma moto e não uma scooter, Nem mesmo na A5, ao entardecer e na zona da estão de serviço de Oeiras, onde normalmente o vento sopra muito forte, a senti a abanar! Que diferença para a GTS!

Acabamentos, sem dúvida bons! para se ver até que ponto isso foi levado em conta na concepção da Maxsym, basta reparar que não existe um único parafuso, à mostra em toda a zona plástica da scooters
Não existem, pelo menos até agora, ruídos parasitas, sendo grande a evolução, quando a comparamos com a GTS, principalmente quando circulamos em mau piso ou no empedrado, É uma diferença do dia para a noite!

Espelhos? Esqueçam os da GTS!! Sim, sem dúvida, são muito bonitos, mas a eficácia destes, está a anos-luz! Visibilidade traseira óptima e sem termos de andar a desviar ombros!

Quanto ás luzes e apesar de já ter circulado de noite, ainda não deu para testar em estrada, que é onde realmente interessa.


Duas coisas menos positivas:

A afinação do encosto lombar do condutor devia ser mais ampla, pois tal como acontece na GTS, também esta deveria poder ir mais uns centímetros para trás. Eu noto que podia ser mais ampla, mas também, como tenho um corpinho elegante de um elefante, não sou exemplo. isto não quer dizer que vou mal sentado ou apertado, antes pelo contrário, pois existe mais espaço que na GTS, mas... que podia ser ainda um bocadinho melhor! Pelo menos para mim, se o encosto lombar recuasse mais uns 3 ou 4 cms, a posição era perfeita!

Esta ainda é para tirar dúvidas. Ou sou eu que não estou atento e não o vejo a descer, ou o ponteiro do marcador da gasolina não desce progressivamente, mas sim de 1/4 em um 1/4! Estranho, sem dúvida, Ou é alguma modernice, ou... não sei. O certo é que já andava desconfiado que se passava algo pois via sempre o ponteiro ou cheio, ou a 3/4, ou no meio ou a 1/4, nunca o vendo, como fazem todos, a descer progressivamente. Até que algures em Alverca e eu já espantado de ver o ponteiro no mesmo sítio, vejo que ele desce direitinho, da marca de 3/4, para meio! Tenho de tirar isto a limpo!



Falando do ponteiro da gasolina, falta escrever sobre o consumo: quando levantei a moto (tinha apenas 3 km!) atestei e 224 km depois atestei de novo e ela levou 10,34 l, fazendo uma média de 4,62 por cada 100 quilómetros percorridos. Sendo a primeira média e sabendo que o motor estava (e ainda está!) extremamente preso, penso que não é nada mau! Vamos ver qual será a próxima média, levando em conta que já andou a um ritmo mais forte (aquela estrada é simplesmente deliciosa, ali não resisti e puxei por ela!) e levou o primeiro "puxão" a sério.

Já me esquecia, não se pode atestar o depósito até á "boca", pois começa a deitar fora pelo pelo respirador. Das duas vezes que a atestei, foi até ao gargalo e...começou a deitar fora. Não é muito mas... é algo a evitar.

Debaixo do assento...também podia ser melhor. Penso que o volume de carga é muito idêntico à GTS, só que distribuído de outra forma. O meu Shark Evoline II não cabe. Aliás até cabia se não fosse o estreitamento que existe no interior, porque o meu Nau modular cabe mais à vontade do que na GTS, onde o tenho sempre de colocar ligeiramente aberto, para conseguir fechar o assento. Resumindo, meto lá tudo o que normalmente trago na Sym e ainda me sobra um bocadinho de espaço, mas penso que aqui a Sym poderia ter feito muito melhor!

Por agora e como conclusão, posso apenas dizer que da desilusão dos primeiros dias, neste domingo (ai aquela estradinha, aquelas curvas...) a Maxsym soube conquistar-me!


Por agora é tudo...












Devido ao tardio da hora, a informação contida neste texto está assim para o dispersa, mas... estou cheio de sono e amanhã (daqui a pouco) tenho de me levantar cedo!



sábado, 6 de agosto de 2011

Relações "Motossexuais"!

O que é que acontece, quando uma Piaggio MP3 tem relações sexuais com uma Honda Forza 250?

Isto:




Nasce uma aberração! ehehehehe

Honda Vision110








Características Técnicas

Motor - Monocilíndrico a 4 tempos

Cilindrada - 110 cc

Refrigeração - Ar

Potência - 8,3 cv

Transmissão - CVT (automática)

Travagem - Sistema combinado  (CBS)

Depósito de combustível - 5,5 L

Preço - 1799,00 € + Docs.


A minha opinião:

Penso que não faz grande sentido, pelo menos em Portugal, o lançamento desta scooter com um motor de apenas 110 cc.

Com a "Lei das 125", é lógico que a maioria das pessoas irá sempre comprar uma scooter com 125 cc e não uma com apenas 110.

Penso que a Honda poderia ter aproveitado o excelente e moderníssimo propulsor da PCX 125, para equipar a Vision tornando-a dessa forma, uma alternativa muito válida, para quem quisesse uma scooter com mecânica e prestações equivalentes à PCX, mas equipada com rodas de maiores dimensões.

Para mim a Vision é apenas uma, muito limitada ao nível de performances, Lead de rodas altas.

Sym GTS 125/300 EVO - Espelhos retrovisores

Como sabem um dos poucos pontos negativos da Sym GTS, são os espelhos retrovisores.
Sim, são lindíssimos e colocados na carenagem frontal, ficam espectaculares, só que devido a essa mesma colocação a visibilidade traseira sai prejudicada
.
Explicando melhor, se um carro vier mesmo atrás da scooter, só o conseguimos ver através do espelhos se encolhermos ligeiramente o ombro, o que não é a coisa mais cómoda e segura.

Como sou um gajo com 2 metros de largura, claro que no meu caso ainda via menos.


Como resolver o problema? Fácil, lojinha do chinês, 3,00 € e já está! Problema resolvido!


Vejam a foto:



Reparem como, no espelho pequeno, se consegue ver a top-case!


Atenção, o uso do espelho pequeno requer um período de adaptação da nossa parte, pois o que aconteceu comigo no princípio, é que olhava só para o espelho pequeno.
Agora que já me habituei, com uma rápida olhadela, consegue-se ver perfeitamente pelos dois espelhos, o que trás um acréscimo na segurança.