terça-feira, 29 de julho de 2014

Yamaha Tricity / MBK Tryptik


Os primeiros testes ao duo Yamaha Tricity / MBK Tryptik





domingo, 27 de julho de 2014

SYM RX110



Um dos melhores anúncios de motos/scooters que vi até hoje!

domingo, 20 de julho de 2014

CONTACTO: KEEWAY SILVERBLADE 125


Muito se tem falado e discutido sobre as motos made in China, nomeadamente sobre a sua qualidade ou… a falta dela.

No entanto, existem motos chinesas e… a Keeway. 

Com o lançamento desta nova geração de motos, RKV, RKS, TX e aquela que mais nos interessa - a Silverblade -, a Keeway deu um grande passo em frente no que diz respeito ao design e qualidade dos seus produtos, mostrando que pretende distanciar-se das muitas marcas chinesas que por aí pululam e que, salvo raras exceções, são mais conhecidas pela falta de qualidade e de fiabilidade!



E é precisamente a Keeway Silverblade 125 que vos trago neste contacto.

Logo no primeiro olhar, somos seduzidos pelas linhas agradáveis e um pouco originais desta scooter, criada no estúdio de design que a marca possui em Itália.


Da sua frente, uns gostam e outros... nem tanto. 

Por acaso gosto daquela ideia da carenagem superior, mover-se juntamente com o guiador. 


No entanto, tem como contra o esconder o local onde se encontra a chave da ignição impossibilitando o seu acesso, sempre que temos o guiador virado para o lado direito.


A traseira faz-me lembrar vagamente a da Burgman 125, embora mais estilizada, devido ao desenho e posicionamento dos farolins, que são de leds.


Quando nos sentamos na scooter, temos à nossa espera um assento ergonómico e confortável e de dimensões consideráveis, ótimo para viajar a dois. 
O espaço para as pernas é suficiente mesmo para pessoas de maiores dimensões e só é pena que seja quase impossível estica-las, pois o local onde colocamos os pés encontra-se muito acima do que é normal.




As mãos caem naturalmente no guiador e o painel de instrumentos é completo, apesar de alguma informação dada pelo pequeno ecrã LCD, ser pouco visível em andamento, por causa da pequenez das suas letras e algarismos. 

A informação a que temos acesso é completa: relógio, indicador de temperatura do motor, indicador de combustível, odómetro, parcial (trip) e indicador da temperatura ambiente. 

Mais acima e entre o velocímetro e o conta-rotações, vamos encontrar as tradicionais luzes de aviso: luzes de mudança de direção, máximos, reserva de combustível, temperatura, bateria e óleo.
Esta scooter também vem equipada com as luzes de emergência (4 piscas), cujo botão se encontra junto ao punho do acelerador, juntamente com o corta-corrente e o botão do start.

A qualidade dos plásticos é bastante satisfatória, embora aqui e ali ainda se notem algumas falhas. No entanto é bem visível a grande evolução que existe na Silverblade, quando comparada com outras scooters da marca.



O espaço debaixo do assento é amplo, cabendo um capacete integral e um jet mas, merecia um tapete, pois devido à menor qualidade do plástico aqui existente, fiquei com a impressão que com o uso, rapidamente ficará todo riscado.

Sentado na scooter, rodo a chave, carrego no start, o motor entra em funcionamento e… sinto uma grande ressonância vinda dos plásticos da carenagem frontal. 
Mais tarde, com o motor já quente, essa ressonância diminui ligeiramente mas, não deixa de ser estranho isso acontecer numa scooter que tinha pouco mais de 100 km! 
Como será quando tiver alguns milhares de km?



No arranque sente-se alguma inércia nas baixas rotações, pois os 11,9 cv têm alguma dificuldade em locomover os 161 kg desta scooter. 

Nas médias rotações, ou entre os 40 e 90 km/h, é a zona onde este propulsor respira melhor e isso sente-se pela forma como aumenta o ritmo. 



Acima dos 90 km/h voltam as dificuldades, passando dos 100 km/h com alguma dificuldade e precisando de bastante espaço para lá chegar.

E claro, se circularem com pendura preparem-se para acentuada diminuição das prestações, principalmente nas subidas mais ingremes. 

O consumo deverá rondar os 3,5 L, por cada 100 km percorridos.

O comportamento das suspensões e dos travões estão à altura das performances da Silverblade.

Conclusão: A Keeway Silverblade 125 é uma scooter honesta e que vale bem o que custa. Tem umas linhas atraentes, transporta com conforto 2 pessoas e tem um bom espaço para arrumação. 
Se a compararmos com scooters de outras marcas, nomeadamente as taiwanesas e coreanas, isto levando em conta apenas as suas dimensões, esta scooter, encontra-se num patamar ligeiramente inferior. 
Se a compararmos com scooters d com dimensões preços semelhantes, então aí sim, a Silverblade 125, que custa atualmente 2.490 € (+ docs.), é uma pode ser uma boa opção 

*Contacto – não está sujeito a avaliação final (pontuação).

Caraterísticas Técnicas
Motor – Monocilindrico a 4 tempos, refrigeração liquida.
Cilindrada - 124,9cc
Potência – 11,9 cv às 8.000 rpm
Alimentação – Injecção
Transmissão – Automática (CVT)
Travões
Dianteiro – Disco de 250 mm
Traseiro – Disco de 250 mm
Pneus
 Dianteiro - 120/70-14 
Traseiro - 140/60-14
Peso (a seco) - 172kg
Depósito de combustível - 12 L

Agradecimentos
Multimoto
Stand Albino Manuel Cardoso Batista
Rua Almeida Garret, 17
2955-127 Pinhal Novo
Telef - 212361093
Email - albinokeeway@hotmail.com

Fonte:
Texto & Fotos – Carlos Veiga

Publicação de Ensaios de Scooters

Devido ao encerramento do site Gosto de Scooters, toda a informação lá contida, incluindo os ensaios efetuados às scooters, deixaram de estar online.

Como foram muitas as pessoas que, através do Facebook, email ou mensagens neste blogue, questionaram sobre qual a melhor forma para ter acesso a esses Ensaios, então ficou resolvido que dentro da nossa disponibilidade,todos os ensaios efetuados até hoje a scooters serão publicados no blogue Gosto de Scooters.

Até já...

Carlos Veiga