Já está!
Mil quilómetros rodados com a Sym Maxsym 400i, o que é o mesmo que dizer que o Test-Drive, chegou ao fim.
Antes de mais nada, fica o meu especial agradecimento ao José Carlos, dono da J.C.G. Motos (http://www.jcgmotos.com/), que teve a gentileza de me emprestar uma Maxsym, novinha em folha. Penso que isto diz muito de quem é a José Carlos e da sua atitude e forma de estar no mundo das motos.
O José Carlos, não tinha a Maxsym lá encostada a um canto! Não, esta Maxsym 400i, foi apenas e só a primeira Sym Maxsym 400i que ele encomendou e que recebeu!
A scooter chegou, foi montada e mal recebeu a matrícula, o José Carlos telefonou-me a dizer que já a podia ir buscar. E quais as condições? Nenhumas! Tratá-la como trato a minha GTS 300i Evo e se possível devolvê-la inteira!
“Usa-a como bem te apetecer, vai com ela para onde quiseres, mal possas, aperta com ela e acima de tudo, desfruta-a!” – foram as palavras dele!
O que mais posso dizer de alguém que me confiou uma scooter, nova no mercado, saída da caixa e que vale mais de 5 mil euros?
Quantas marcas, essas sim que possuem motos para serem experimentadas e testadas fazem isto? Sim, eu sei, não sou jornalista e nem trabalho para uma revista/jornal da especialidade e por isso mesmo é de dar ainda mais valor à atitude do José Carlos, pois entregou uma moto com apenas 3 quilómetros no marcador a um gajo que não é jornalista, não trabalha para nenhuma revista e que apenas tem uma grande paixão que são as motos e em especial as scooters! Apenas isto, sem mais truques nas mangas!
“Zé” Carlos, muito obrigado por me teres emprestado a Maxsym e por a teres confiado a mim!”
Já agora também quero acrescentar que, como sempre, tudo o que escrevo neste blogue, é apenas e só a minha opinião. Não faço favores a ninguém, a nenhuma marca ou identidade. Se acho que alguma coisa é boa, só tenho de a elogiar, se acho que é má, claro que tenho de a criticar. Faço este aparte porque andam por aí muitos idiotas que julgam que eu por falar mal ou bem desta ou daquela marca, tiro dividendos disso. Olhem, sabem, quem me dera, pois infelizmente continuo como tenho estado nos últimos meses, semi-desempregado e “arrasca de guito”!
Por isso, esses mesmos idiotas que pensam que ganho alguma coisa com este blogue, que tenham a coragem de dizer onde é que ganho, com quem ganho e o que ganho, se claro, tiverem tomates para o fazer, o que não acredito!
E se alguém tiver um emprego para o Veiga, força, digam-me onde é que ele está, o que agradeço, desde já!
Bom, vamos ao que interessa, que é o mesmo que dizer, fazer os comentários finais deste Test-Drive de longa duração a bordo da Sym Maxsym 400i:
Design -
Gosto das linhas da Maxsym, embora continue a pensar que a frente está muito parecida com a Burgman 400… para o bem e para o mal.
Quanto à traseira da scooter e se por diversas vezes coloquei duvidas sobre o “rabo levantado”, sinceramente, acho que é a parte mais bem conseguida de todo o desenho desta Sym. Adoro a traseira da Maxsym! Tem alguns pormenores deliciosos como por exemplo, os farolins traseiros, principalmente o desenho dos leds, que têm um aspecto magnífico, principalmente de noite e quando se acende as luzes de stop.
O painel de instrumentos, muito bem acabado, é lindíssimo, principalmente de noite, onde a iluminação de cor azul sobressai magnificamente sobre o cromado “debruado”, à volta dos manómetros.
No entanto, estes mesmos cromados provocam, mais de dia do que de noite, alguns reflexos que por vezes, provocam algumas dificuldades quando pretendemos, numa simples e rápida olhadela, ver a quanto vamos, a que rotação o motor roda ou a qualquer outro tipo de informação. Nada de muito significativo, mas que de vez em quando o tal reflexo existe e está lá….
E.. tinha de falar do escape! Sinceramente, agora até já me habituei a ele, mas continuo a dizer que é muito comprido… e todo preto. Protecção lateral e tampa da ponta do escape, incluídos! Se os designers da marca taiwanesa tivessem, por exemplo, cromado a tal tampa que fica no extremo do escape (tal como acontece nas GTS), o escape ficaria totalmente diferente. Algo tão simples e que de certeza absoluta, melhoraria imenso o “look” do escape.
Acabamentos -
Os plásticos que agora nos são apresentados na versão final da Maxym 400i, não têm nada a ver com aqueles que muitos de nós tivemos a oportunidade de ver no modelo, que estava em exposição na Expomoto, na Batalha.
Os plásticos das zonas inferiores da scooter, nomeadamente onde colocamos os pés, são de boa qualidade, superiores aos da GTS, tanto na qualidade, como na forma como encaixam uns nos outros.
Ainda melhores, são todos os plásticos que cobrem a zona superior, onde se encontra o painel de instrumentos.
Claro que aqui e ali ainda se consegue encontrar uma “rebarba” ou outra, num ou noutro plástico, principalmente na zona, à frente do condutor, onde se juntam os plásticos, de qualidade diferente, os de cima e os que cobrem a parte inferior, mas nada de significativo e que manche a boa qualidade geral do conjunto.
Se os acabamentos da Maxsym 400i estão ao nível de, por exemplo, uma Honda SW-T 400? Não, não estão! Mas não andam muito longe!
Se estão ao nível de uma Burgman, ou de uma Majesty, sim, estão quase, quase lá, sendo a diferença muito pequena ou em alguns locais quase inexistentes. Basta reparar no cuidado que a Sym teve quando projectou esta scooter, ao esconder todo e qualquer parafuso, estando apenas à vista os que seguram as pegas do pendura!
Temos outro exemplo da óptima qualidade dos materiais e acabamentos desta Sym: reparem no assento, na qualidade do assento. Reparem nas costuras, sem a mínima falha e o mínimo desvio. E quantas scooters é que existem no mercado, com dois amortecedores a assegurarem o fácil levantamento do assento e a sua permanência em cima, quando aberto? Muito bom, sem dúvida!
Ergonomia –
Como sabem, tenho 1,78 m e peso 130 quilos, o que faz de mim alguém difícil de caber em algumas motos/scooters.
Sim é verdade, na Valentina, sinto-me bem, muito confortável e como se pode ver pelas viagens que faço, capaz de viajar durante muitas horas sem que me sinta (muito) cansado.
E na Maxsym? Bom, logo à partida, existe mais espaço. Os braços seguem ligeiramente mais abertos, pois o guiador é mais largo. O assento é espaçoso e confortável para percorrer longas distâncias, apesar de no início parecer-nos algo rijo.
Consigo esticar muito melhor as pernas, apesar de achar que se a zona do porta-luvas, na sua parte inferior, não fosse tão bojuda, a posição das pernas esticadas, seria perfeita. Digo isto porque quando viajo de pernas esticadas, passados alguns minutos, tenho a tendência a abrir ligeiramente as pernas, para que não toquem na tal parte inferior mais bojuda. Nada que chateie, nada que implique algum tipo de desconforto, antes pelo contrário, mas ali menos 3 ou 4 cm e teriamos sem dúvida, uma posição de condução perfeita!
O encosto lombar está lá, funciona bem e sentimo-nos amparados, principalmente quando conduzimos com as pernas esticadas. No entanto o da GTS é melhor! É mais amplo, e apanha uma área maior das costas (zona dos rins) e por isso mesmo é mais confortável.
Onde eu tinha grandes dúvidas era em relação ao encosto do pendura. Olhando para ele, vemos que tem uma curvatura, na zona inferior, para dentro, o que me fazia uma certa confusão.
A minha filhota, cliente habitual do lugar traseiro da minha GTS, achou o encosto pequenino, em relação ao da GTS e a minha mulher, achou-o muito confortável. Resumindo, empate técnico! Uma diz que gosta a outra diz que não! Repare-se que a altura das duas é muito idêntica, ultrapassando os 1,70 m.
As peseiras são como as da GTS, ou seja, possuem um botão onde se podem abrir e fechar. No entanto na Maxsym esse mesmo botão está revestido a borracha e o seu accionamento é mais leve e prático, não sendo preciso fazer tanta força como na GTS.
Falando ainda de ergonomia, Levei algum tempo a adaptar-me à posição dos espelhos, colocados no guiador e não agarrados à carenagem frontal da scooter, como na GTS.
Sim eu sei, os espelhos da GTS são lindíssimos, e a sua colocação lá bem à frente, na minha opinião, ficam muito melhor que estes colocados no guiador. Mas é apenas isso, estética, porque a diferença da visão que temos nos espelhos da GTS, que é mínima e nos obriga a alguns “malabarismos” e a visão para trás que temos através dos espelhos da Maxsym, é simplesmente abismal!
Juro que no inicio, quando vi as primeiras fotos da Maxsym, fiquei irritado por ver os espelhos colocados no guiador e muito parecidos com os da Burgman. Agora digo: que se lixem as parecenças! Quando algo funciona bem, porque não copiar? No entanto, só espero que a Sym não tenha também copiado para os seus espelhos, a facilidade com que os espelhos da Burgman enferrujam!
E não podia deixar de falar também no vidro dianteiro, no écran. Na posição mais baixa, que é aquela em que está o écran da “nossa” Maxsym, a protecção contra o vento, pelo menos para alguém com as minhas dimensões, é mais eficaz que na GTS, dando por mim muitas vezes a rodar acima dos 120, com o modular aberto, sem que me sentisse muito incomodado pelo vento, o que já não acontece com a GTS, pois o fluxo de ar que bate no écran é desviado quase “milimetricamente” para a zona dos olhos.
Na Maxsym isso já não me acontece, o que é uma grande melhoria no conforto com que se viaja.
No entanto o ecran pode ser subido, pois tem duas posições. Não me atrevi a alterar a posição do écran(está na posição mais baixa), pois como é óbvio, a scooter não é minha.
Com o écran na posição mais alta, este não incomodará a minha linha de visão (1,78 m) e de certeza que se viajará mais confortavelmente e com menos vento (e chuva) a incomodar-nos.
Espaços de arrumação –
Para começar temos mesmo à nossa frente (de quem conduz, claro), de cada lado do painel de instrumentos, dois espaços de arrumação. Bem desenhados, com um excelente espaço interior e um sistema de abertura fácil. Quanto a mim, penso que pelo menos um destes espaços deveria ter fechadura, impedindo assim que através de um simples “click” qualquer pessoa os possa abrir e ter acesso ao que estiver no seu interior. Não custava nada, uma simples fechadura e ficava óptimo!
Depois temos o vulgar “porta-luvas”, que é mesmo que dizer o espaço que fica mesmo à frente do condutor, onde podemos encontrar, devidamente acondicionada, a bateria assim como dois espaços para arrumação. Num deles, o da esquerda, encontramos também uma muito útil ficha para ligarmos um carregador de um telemóvel ou de um GPS e… pasme-se, uma ficha USB, para podermos também carregar um Ipod ou um MP3!
Debaixo do assento, penso que temos, mais ou menos, o mesmo volume de carga que a GTS tem, só que disponibilizado de forma diferente.
Tal como na GTS, se querem lá meter um capacete todo XPTO, como por exemplo, o meu modular, Shark Evoline II, esqueçam! Não cabe, pois a abertura é estreita (as laterais) e se forçarem arriscam-se a riscar o capacete. Se tiverem um capacete com as mesmas dimensões (ou parecidas, claro!) com o meu Nau modular, este cabe perfeitamente e entra bem à larga.
Não experimentei, mas pelo que vi julgo que cabem na perfeição dois capacetes aberto, tipo “Jet”, ou com muito jeitinho, um capacete integral ou modular com sensivelmente as dimensões do meu Nau e um “Jet”.
No meu dia-a-dia com a GTS, debaixo do assento levo sempre um mala térmica de pequenas dimensões, calças impermeáveis, revistas, papéis diversos, um casaco polar, um ou dois pares de luvas, um pano para limpar a motinha (lol) e ainda sobra espaço para alguma coisa mais.
Com a Maxsym acontece exactamente o mesmo. Estão lá dentro estas coisas todas e ainda sobra algum espaço. No entanto, penso que aqui a Sym podia ter feito mais e no espaço debaixo do assento, deviam caber dois capacetes integrais, tal como acontece na maioria das suas rivais.
Manual de instruções –
Péssimo! Muito mau! Desculpem lá, mas as verdades são para serem ditas! Para começar e por ser obrigatório, o manual de instruções devia estar escrito em português e não em inglês!
Quer dizer, só quem fale inglês é que tem direito a ler o livro de instruções da moto que acabou de comprar, para saber quais as suas características e como funciona? Será que por exemplo, alguém que não fale inglês vai saber como é que se acerta o relógio da moto? Ou será que sempre que o quiser fazer tem de ir à oficina?
Equipamento –
Sem dúvida, bem equipada. O painel de instrumentos, além do velocímetro e do taquímetro, vulgo, conta-rotações, possui também dois mostradores, um para a temperatura e outro que indica o nível de combustível. Deste, não gostei da forma como nos é indicada a quantidade de combustível existente no depósito.
Em todos, essa indicação é dada sempre de forma progressiva, ou seja o ponteiro vai descendo ao mesmo tempo que o nível do combustível diminui. Na Maxsym não. O ponteiro, não desce progressivamente, mas sim de ¼ em ¼ .
Explicando de outra forma, temos o depósito cheio, andamos com a scooter durante vários quilómetros e o ponteiro não vai descendo, De repente, baixa da marca Full (cheio) até a marca de ¾! E assim sucessivamente, até chegar à reserva.
Sinceramente não percebo a ideia, pois algumas vezes irá acontecer termos o ponteiro a indicar ¼ e de repente ele desce até à reserva!
O que vale é que pelo que percebi, sempre que a atestei, quando o ponteiro desce para a marca da reserva, ainda nos resta, mais ou menos, 3 litros de gasolina no depósito.
Quanto ao manómetro da temperatura, o ponteiro anda sempre algures entre o primeiro e o segundo “tracinho” e sempre que se aproxima do “tracinho” do meio (aconteceu-me uma ou duas vezes em cidade, no meio de trânsito intenso), a ventoinha entra imediatamente em funcionamento, fazendo com que, muito rapidamente, a temperatura desça.
Temos também algo a que poderemos chamar “computador de bordo”, mas que infelizmente não nos informa sobre o gasto de combustível, consumo instantâneo, média nem o combustível que nos resta. Simplesmente nada! Temos o relógio, temos um “Trip” que podemos pôr a zero e também mudar de quilómetros para milhas, a data e um voltímetro. Sinceramente dispensava o voltímetro e a data e preferia os valores sobre os consumos.
Ainda no painel de instrumentos, temos todas as luzinhas de aviso e de indicação, piscas, máximos, luz de falta de óleo, assento aberto, descanso lateral aberto, EFI, luz do travão de parque e pressão do óleo do motor. É curioso ver que possui duas luzes dedicadas ao óleo. Uma, situada dentro do conta-rotações, acende quando é chegada a hora da mudança do óleo e a outra, só acende quando algo de grave acontece, tal como por exemplo, baixo nível de óleo ou perda de pressão.
Neste item sobre o equipamento, posso também incluir os dois descansos, o central, muito fácil de usar (bem mais fácil do que na GTS!) e o lateral, que como na maioria das motos e scooters, quando está aberto, um censor evita que o motor entre em funcionamento.
A Maxsym, tal como a GTS, também tem luzes de emergência, os vulgares “4 piscas”, que aqui são accionados no punho direito.
Ao contrário da GTS 300i Evo, que é a única scooter do mercado que os tem, a Maxsym, não trás faróis de nevoeiro.
Onde a Maxsym perde também para a GTS, é na abertura do assento. Tal como na GTS, na Maxsym a abertura do assento, pode se feita de forma eléctrica, através de um botão, colocado no punho esquerdo. Só que em vez de possuir uma fechadura, na lateral esquerda, junto ao assento, como tem a GTS, essa abertura é feita através da chave da ignição. Além de não ser o mais prático, na minha opinião são demasiadas funções para uma só fechadura.
Reparem, com a chave de ignição colocada na fechadura podemos ligar o motor da scooter, abrir o depósito de combustível, abrir o assento, bloquear a direcção e quando se retira a chave, uma pequena tampa de metal, fecha por completo a ranhura.
Olhando para o uso que dou à minha GTS e pensando que ao fim de 36 mil km, já liguei e desliguei, algumas milhares de vezes, a nível de fiabilidade, como se comportará a fechadura da Maxsym, depois de tanto uso, vendo que acumula tantas funções?
Além de que não é nada prático retirar a chave da ignição a tal tampinha fechar e depois lembrar-me que tenho de abrir o assento porque tenho lá algo que quero levar. Viro a chave ao contrário para abrir a tal tampinha, coloco a chave na ignição, e abro o assento. Retiro a chave e lá volta a tampinha a fechar.
Quantas centenas de vezes ou milhares de vezes o sistema daquela tampinha vai funcionar? Não era mais prático uma fechadura lateral como tem a GTS? Eu acho que sim!
Iluminação –
Quanto às luzes da Maxsym, atrás temos leds, tanto nas luzes de presença, como na luz de stop, como na GTS. As luzes de trás, além de muito visíveis a grande distância noite, possuem um formato original, quase em “boomerang”, com um aspecto fantástico, principalmente quando circulamos de noite e accionamos os stops. Ninguém que venha atrás de nós pode dizer que não nos vê!
Na frente, temos duas ópticas com os já habituais leds como luzes de presença – vulgos mínimos – e duas lâmpadas, uma de cada lado, para os médios e máximos. No caso dos médios e também dos máximos a foco de luz atinge, nos dois casos, uma excelente área. Nos médios o espalhamento é óptimo e a distância também, tal como acontece nos máximos, ao contrário da GTS, que apesar de ter um excelente foco, a distância que atingem é menor, e a luz de máximos perde-se um bocado lá ao longe. No entanto, penso que o facho de luz deveria ser mais potente ( como é na GTS), mais claro e não tão amarelado.
No meu caso, se adquirisse uma Maxsym, mudaria de certeza de lâmpadas, não para umas mais potentes (sou contra qualquer alteração mecânica que possa pôr em risco a fiabilidade mecânica e eléctrica!) mas sim umas de melhor qualidade, com um foco não tão difuso.
Atenção, não estou com isto a dizer que as luzes da Maxsym são más, tanto que andei com ela várias vezes à noite e senti que a iluminação desta era superior à GTS, mas penso que com umas lâmpadas de melhor qualidade, então a iluminação seria óptima.
Travões –
Dois discos de 275 mm à frente e outro com a mesma medida atrás.
Sinceramente gostei da travagem. Suave, quando queremos que seja suave e bruta e precisa, quando queremos que assim o seja.
Por diversas vezes fiz uma condução mais desportiva e pelo menos numa das vezes, em que fiz a estrada que vai da Malveira até Bucelas, praticamente a fundo, abusei dos travões e nunca senti que estavam a perder eficácia ou a ficarem mais esponjosos, devido a um possível aquecimento derivado do uso intensivo a que estavam a ser sujeitos.
Não nos podemos esquecer, que a condução de uma scooter é muito diferente de uma moto com caixa de velocidades, pois não nos podemos servir dela, da caixa de velocidades, para reduzir a velocidade. Numa scooter e quando se pratica uma condução mais desportiva apoiamo-nos totalmente nos travões e por isso sofrem imenso.
Felizmente, nunca necessitei de fazer uma travagem de emergência, do tipo aparecer-me um carro à frente e ter de travar até com os “dentes”, por isso não sei qual será o seu comportamento numa situação destas.
E falei nisto porquê? Por que ao contrário do que acontece com a GTS, na Maxsym, se abusarmos da manete esquerda, o mais certo é a roda traseira bloquear.
Experimentei fazê-lo algumas vezes e o resultado foi que na maioria das tentativas a roda bloqueou, o que nunca me aconteceu na GTS, apesar de ambas estarem equipas com o CBS* (Sistema Combinado de Travagem).
Esta diferença no comportamento do CBS pode ser devido a vários factores, entre os quais, uma diferente repartição de peso, diferente afinação do CBS ou até devido ao maior peso da Maxsym. No então não é por causa disto que a Maxsym deixa de ser menos segura do que a GTS, pois a capacidade de travagem da Maxsym é muito superior. São scooters que competem em segmentos de mercado diferentes.
No entanto, não deixei de ficar a pensar na minha GTS 300i Evo, que mesmo naquelas tais travagens “até com os dentes”, nunca senti a roda traseira a bloquear... Sim eu sei, CBS é uma coisa, e ABS é outra! Mas mesmo assim...
Entretanto, um passarinho “chilreou-me” ao ouvido que tudo aponta para que a Sym venha a apresentar brevemente, uma Maxsym 400i equipada com ABS e que obviamente, será ligeiramente mais cara. Para quando? Ainda não se sabe.
E o travão de parqueamento! Fiquei fã! Vou sentir muita a falta dele quando voltar para a GTS!
Todas as scooters, sem excepção, independentemente do tamanho, marca e cilindrada, deviam ter um travão de parqueamento.
Sabem quando estão num semáforo, situado numa rua a descer ou a subir e não podem largar os travões? Pois… um toque no travão de parqueamento e… já está!
E quando de repente o telefone toca, encostamos para atender e por estarmos numa rua a subir ou a descer não conseguimos atender a chamada, porque não podemos tirar as mãos dos travões?
E quando queremos estacionar numa rua a subir ou a descer? Travão de parqueamento e já está! Sim, eu sei, vou sentir muito a falta daquele pequeno manípulo, colocada em baixo, do lado direito da scooter!
Pneus –
Como muitos sabem, não sou fã dos Maxxis, isto devido aos pneus que equipam a GTS e que são de qualidade medíocre. Duram que se farta (o meu pneu da frente tinha 34 mil quilómetros quando o troquei e fazia no mínimo mais 5 ou sei mil!) e quando estão quentes, até que nem curvam mal, mas são muito rijos, fazendo com que se sinta o mais pequeno desnível no alcatrão, assim como não filtram as vibrações. E na chuva… esqueçam, são péssimos!
Quando equipei a minha GTS com os Bridgestone Hoop, fiquei com uma scooter nova pois o seu comportamento melhorou imenso!
Por isto tudo, não foi com bons olhos que vi a Maxsym equipada com pneus desta marca. Só que… estes, são bem diferentes, para melhor!
Os Maxxis que equipam a Maxsym, pelo menos no piso seco, possuem um comportamento muito bom.
Mesmo quando apertei com ela na tal estrada, nunca em alguma circunstância senti os pneus a chegarem ao limite da aderência, sentindo-os sempre bem agarrados ao alcatrão.
No entanto não deixei de reparar que, tal como os da GTS, continuam a ser um pouco rijos e a não filtrarem bem as vibrações. De resto, pelo menos em piso seco, bom comportamento.
Claro que fica a dúvida: como se comportará a Maxsym com uns Bridgestone, ou uns Michelin?
Suspensões -
Rijas, mas confortáveis!
Confusos? Talvez…
Ainda há dias dei o exemplo do comportamento de um BMW (foi o melhor que encontrei! lol). Quem já conduziu ou andou num, sabe ao que me refiro.
A suspensão de um BMW é rijinha, mas também confortável. O carro simplesmente não adorna, tem um pisar seco e no entanto não deixa de ser confortável e acima de tudo seguro.
È isto que sinto a bordo da Maxsym 400i. A suspensão não é tão mole como por exemplo a GTS 300i, parecendo mais desconfortável que esta, no entanto a curvar, que diferença, que espectáculo!
Tive de voltar a aprender a curvar, tal é a diferença que existe entre o comportamento da GTS, mesmo estando a Valentina equipada com os Bridgestone Hoop, e Maxsym. Dei por mim a fazer curvas como já não fazia há alguns anos, entrando nelas a alta velocidade (velocidades estas que seriam suicidas para a GTS!).
Deita, deita e depois no ápice da curva, começar a levantá-la enquanto torço o punho! Só me lembro de fazer isto em motos com caixa de velocidade e com uma mudança de força engrenada!
A Maxsym, não mexe, não abana, não reclama! Nada! Fiquei espantado!
Ok, não é uma T_Max, mas sinceramente, a curvar, a Maxsym não tem medo de nenhuma scooter da gama dela!
Podem estar neste momento a dizer (pensando nas Honda SW-T 400/600 e o seu bambolear crónico em curvas de alta velocidade), “ok isso em curvas de baixa e média velocidade! E a curvar a alta velocidade em AE?
Dou-vos o exemplo (para quem conhece) da A5 (auto-estrada Lisboa/Cascais) na curva do Estádio Nacional. Fiz esta curva, diversas vezes e nos dois sentidos. Numa dessas vezes levava a minha mulher à pendura, que é o mesmo que dizer que aos meus 130 kg temos a acrescentar os sessenta e muitos dela! Resumindo, quase 200 kg! E como se comportou a Maxsym? Bom, antes de mais nada deixem-me dizer que a minha mulher, apesar de habituada a fazer muitos km de moto, disse que sentiu medo da Maxsym pois citando-a, “anda muito e chega-se muito depressa aos carros e às curvas!”. Habituada ultimamente ao ritmo pachorrento da GTS, claro que esta assusta! Anda que se farta!
Voltando ao assunto, a que velocidade fiz eu, várias vezes essa curva, tanto sozinho como com pendura? Apenas com o ponteiro a balouçar alegremente entre os 150 e os 160 km/h! Abanar? Nada! Resvalar? Nada! Senti algum receio? Nenhum! Se tiver de repetir, repito? Quantas vezes quiserem, assim o trânsito o permita, pois a segurança que esta scooter transmite a curvar é excepcional.
Lá está o tal comportamento à BMW que referi no inicio deste item!
Dinâmica –
Na cidade -
Antes de mais nada deixem-me referir que a diferença de peso entre a Maxsym e a GTS 300i Evo, são de 40 kg. Muito, dirão vocês e eu direi que sim, só que não se notam.
Dou-vos o exemplo da diferença na colocação da Maxsym e da GTS no descanso central. Sem dúvida muito mais fácil na 400. Isto demonstra que a repartição de peso entre ambos os eixos é quase idêntica (por acaso tinha curiosidade em saber estes valores) e que o centro de gravidade está situado bem baixo. Somente com a scooter parada é que se nota o acréscimo de peso em relação à Valentina, porque de resto…
Na cidade, que gozo dá arrancar nos semáforos! Se já com a GTS 300, deixamos os carros para trás, então com a Maxsym…(ihihi que gozo!)
E no meio dos carros? Aqui, confesso que no inicio senti a falta dos espelhos da GTS, colocados lá bem à frente, pois se eles passam, o resto também passa! Com a Maxsym, no começo, dei por mim a fazer uma condução mais cautelosa e lenta, por falta dos “guias”, os espelhos da GTS.
No entanto poucos minutos depois já estava a passar exactamente nos mesmos locais onde passo com a GTS. Ou seja nos dias de “idiotice pura”, 5 cm para cada lado é o que basta para passar! Nos outros dias… já são precisos 6 cm! lolol
Na estrada –
Sinceramente, quanto mais sinuosa for a estrada melhor.
Devido ao excelente comportamento da Maxsym, curvar com ela é simplesmente delicioso. Claro que quando o piso está em pior estado, sente-se a tal rigidez das suspensões à “la BMW”, mas nada que prejudique em demasia o conforto ou que nos obrigue a diminuir o ritmo.
Mesmo com dois, o bom comportamento e segurança mantém-se.
Auto-Estrada –
Fazer viagens longas a rodar com o ponteiro a bailar entre os 140 e os 160 é coisa de “meninos”, fácil, fácil e sem se sentir o motor em esforço. Reparem que a 150 km/h o motor roda às 7000 r.p.m. o que nos dá uma margem de segurança de mais de mil rotações até à entrada do ponteiro na zona vermelha do conta-rotações.
Mesmo a estas velocidades o comportamento da Maxsym é igual... a rodar a 120 km/h! Não mexe, não sacode, não abana! A suspensão da frente é precisa, aponta-se e estamos lá e a traseira, simplesmente acompanha sem bambolear o mínimo que seja! Não me canso de repetir que o comportamento da Maxsym surpreendeu-me, pois sendo a primeira grande scooter da marca taiwnesa, neste aspecto não estava à espera que conseguissem fazer uma scooter com um comportamento tão estável e preciso!
Propulsor e sistema de transmissão –
Após a sua apresentação, no Salão de Milão de 2009, muita se escreveu sobre este novo modelo da Sym. Qual seria a sua cilindrada? Optariam pelos 400 cc, 600 cc ou ambos? E o seu motor seria o motor de um dos seus Quads, mas devidamente alterado?
Infelizmente ainda pouco ou quase nada se sabe sobre este modelo, mas depois de muita pesquisa lá consegui descobrir que este é um motor totalmente novo e não pertence a nenhum quad.
Com a sua potência máxima (32 cv) a ser conseguida a uma rotação muito baixa (6000 rpm) e o binário máximo (3,2 kgf-m) ainda a mais baixa rotação (5.500 rpm), consegue-se assim perceber porque é que este motor, responde muito bem desde baixas rotações, mantendo uma subida de rotação rápida e concisa, até entre as 5000 rpm. e as 6000 rpm., onde se nota que fica ali algures a “mastigar”, para que, depois volte a subir rapidamente de rotação até entrar no Red-Line, já bem para lá das 8000 rpm.
Se fosse um modelo a carburador diria que com uma pequena afinação, esse tal “molengar” entre as 5 e sei mil rpm. desapareceria, mas sendo a injecção e depois de testar vezes sem conta esta transição de rotação, também achei que poderia ter algo a ver com o sistema de transmissão que naquele fase, faz com que o motor fique ali “ligeiramente” preso.
Notei mais isto quando a scooter tinha poucos quilómetros do que agora, que já passou a marca de um milhar de km. O seu comportamento mudou do dia para a noite, tal a facilidade em que agora sobe de rotação e passa mais rapidamente por aquela fase do “molengar”. Mas que continua a ficar ali ligeiramente “preso”, lá isso fica.
Pode ser que com o passar dos quilómetros este sintoma desapareça ou deixe de se notar tanto, não sei, algo a averiguar com os futuros donos das Maxsym, até porque pode ser que seja apenas um problema de afinação desta unidade e não de todas.
Agora algo que melhorou substancialmente com o passar dos km, são as vibrações.
No inicio, nos primeiros dias com que rodei com a Maxsym, fiquei muito preocupado e até desiludido com ela. Lembrei-me logo do problema de vibrações de que padecem as Burgman 400 e também algumas Majesty 400 que conheço!
Ao ralenti, vibrava que se fartava e entre as 4 e 5 mil r.p.m, precisamente o nível de rotações que mais usamos em cidade e/ou quando circulamos devagar, sem pressas. Só que surpresa, agora, com mil quilómetros, a Maxsym vibra muito menos e mesmo naquela faixa de rotações, as vibrações sentem-se muito menos.
Atenção, tal como quase todas as 400 monocilíndricas, a Maxsym vibra, pois é muito difícil, para não dizer quase impossível abafar as “pistonadas” daquele grande “caneco”. Talvez até seja pelo simples facto de eu agora estar mais habituado às tais vibrações ou porque ela com o passar dos quilómetros amaciou, o certo é que diminuíram muito e penso que ainda diminuirão mais com o avançar da quilometragem.
Este motor já vem equipado com o novo e revolucionário sistema de optimização da queima e da mistura combustível/ar, dentro da câmara de combustão, o STCS (Swirl Tumbling Control Sistem).
Explicando de um modo simples, este novo sistema aumenta a pressão e velocidade da entrada do combustível na câmara de combustão, criando algo parecido com um turbilhão, para que a que a explosão e a queima do combustível, seja feita de forma mais rápida e eficaz, quando em comparação com propulsores sem este tipo de sistema, que aliás é uma invenção da marca taiwanesa.
Queima mais eficaz é sinónimo de maior rendimento, menor consumo e também menor poluição.
Quanto ao sistema de transmissão, nada a apontar, ao arrancar começa a desembraiar ligeiramente acima das 2500 rpm (sente-se a moto a querer começar a andar) e mal se aproxima das 3 mil rpm, aí vai ela! Muito bom, quando comparamos por exemplo com a Burgman que só quase nas 4 mil rotações é que arranca.
Consumos –
Das três vezes que fiz a média, foi este o combustível gasto:
1ª
Km percorridos – 224
Combustível gasto – 10,34 L
Média – 4,62 L
2ª
Km percorridos – 287
Combustível gasto – 12,34 L
Média – 4,3 L
3ª
Km percorridos – 291
Combustível gasto – 12,01 L
Média – 4,12 L
Média dos 3 consumos – 4,35 L
Ora bem, levando em conta que na rodagem desta scooter, algumas vezes me excedi (lembram-se dos 180 a descer, das curvinhas da Malveira e das inúmeras viagens pela A5, acima dos 140?) que nunca andei a ritmo moderado e nem a tirar punho, pois a partir dos 500 km, começou a levar na “tromba” forte e feio e que com o terceiro depósito lhe dei o mesmo tratamento que dou normalmente à Valentina, penso que os consumos feitos até aqui são excelentes para uma 400. A isto não nos podemos esquecer que só agora fez mil km e que com o acumular de km, portanto com o motor a ficar mais solto e “amaciado”, a tendência será para que obviamente, se sinta uma ligeira diminuição nos consumos.
Pelo que vi e senti nesta scooter e fazendo uso de uma condução minimamente económica – nada de arranques por exemplo, só que com aquele motor… é difícil resistir e não os fazer – facilmente se conseguirá baixar dos 4 litros.
Revisões –
Segundo o manual de instruções que acompanha a Maxsym 4001, a primeira revisão é feita aos mil quilómetros e as restantes de… 5 mil em 5 mil km!
Aqui claro, a marca vai ter de fazer, novamente, uma alteração, tal como fez com todas as outras scooters com cilindrada de 125 para cima.
Não tem lógica nenhuma, uma pequena Fiddle 125 ou uma Symphony, fazer as revisões de 6 em 6 mil quilómetros e esta 400, a topo de gama da Sym, ter de as fazer de 5 em 5 mil!
Aqui penso que o importador deverá alterar estes parâmetros, para que as revisões passem a ser feitas de 8 em 8 mil km, ou de 10 em 10 mil km,
Já agora fica também a informação que a marca aconselha que a troca da correia de transmissão seja efectuada de 15 em 15 mil quilómetros.
CONCLUSÃO FINAL – A MINHA OPINIÃO
Penso que a pergunta que se impõe fazer após estes 1000 km a bordo da Maxsym 400i, topo de gama da Sym é:
Compraria eu, uma Maxsym 400i?
Sim, sem dúvida!
Tal como já é apanágio na marca taiwanesa, estamos perante a scooter com a melhor preço/qualidade da gama 400 cc! Disto não tenho dúvidas!
Reparem no seu preço actual: 5.199,00 € + Docs
.
Só como termo de comparação vejam quanto custa uma Honda Forza: 6200,00 € + docs.
Existe alguma comparação entre uma Forza e a Maxsym 400i? Claro que não e no entanto vejam a diferença de preços!
E quanto custam as suas principais rivais?
Suzuki Burgman 400 – 7.800,00 € - docs. (com ABS)
Sim eu sei, tem ABS e é Suzuki, mas acham mesmo que vale mais 2601,00 € que a Maxsym 400i? Caro ABS, não acham!
Yamaha Majesty 400 – 7670,00 € + docs. (com ABS)
Sim eu sei, tem ABS e é Yamaha (não gosto da Majesty, aliás dela só gosto mesmo da traseira!) mas acham mesmo que vale mais 2471,00 € que a Maxsym?
Na minha opinião, a única scooter com 400 cc que poderá ser considerada a grande rival da Maxsym é a Piaggio X Evo 400. Custa 5953,00 € + docs.
Mas entre estas duas, prefiro a Maxsym! Falo por mim e é a minha opinião e claro, como digo sempre, vale o que vale.
Acho a X Evo, uma scooter, como moto italiana que é, extremamente bem desenhada, excepto, aquele horrível guarda-lamas da frente! O responsável por aquela “coisa” devia estar com uma grande “bezana” quando desenhou aquilo Um guarda-lamas alto numa scooter? Mas aquilo é alguma moto de todo-o-terreno? Fora isto gosto bastante da moto e sei que anda muito bem, e consegue-se com ela, fazer consumos espectaculares, abaixo dos 4 litros. Só que, quanto a mim é Piaggio (são inúmeros os relatos de avarias em motores Piaggio e também dificuldade e muita demora em relação a peças de substituição) e... não, muito obrigado!
Se repararem, não coloquei nesta lista de possíveis rivais da Maxsym, a Honda SW-T 400. E isto porquê? Porque quanto a mim, a SW-T 400 apesar do tal "problema" crónico da suspensão dianteira e de a mais cara, também é melhor scooter de 400 cc do mercado.
Aquele motor bicilíndrico, continua a fazer toda a diferença!
E sim, se tivesse guito compraria uma SW-T, mas a 600 (a diferença de preço entre a 400 e a 600 é muito pequena e vale bem a diferença!)
Claro que a Sym 400i é um modelo novo e que devido a isso provavelmente irá sofrerá (ou não!) de alguns problemas de juventude, mas pelo que tive oportunidade de verificar e testar exaustivamente ao longo destes mil quilómetros, é sem dúvida uma excelente scooter, muito bem nascida e que irá fazer mossa em muitos mercados, por esse mundo fora.
Quanto a mim… quero uma, mas não será para já! Infelizmente falta-me t€mpo, muito t€mpo!
Tenho de ficar à espera de melhores dias, um emprego, Euromilhões… eu sei lá!
Pronto… lá vou eu hoje (5ª Feira) devolver a Maxsym e trazer de novo a minha Valentina!
Veiga
*Este Texto foi editado. A razão? Uma enorme gaffe cometida por mim ao ter referido que a Maxsym, não tinha CBS.
A quem induzi em erro com o que escrevi, deixo aqui as minhas sinceras desculpas.
Felizmente o erro foi "caçado" a tempo pelo companheiro Jorge Pinto (Jorge obrigado por estares atento, devo-te uma "jola"!) e já está devidamente corrigido. Obrigado a todos.
COMPLIMENTISSIMI!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarho letto con vero piacere il tuo tour e rinnovo i complimenti che ti ho gia' fatto alcuni giorni fa'.
La relazione conclusiva e' veramente onesta e molto professionale ( anche se non sei un giornalista....eheheh ), ma forse e' meglio leggere da un appassionato che da un "professionista"........l'appassionato e' piu' sincero!
hai risposto a tante mie domande e risolto dubbi e ora sono sempre piu' convinto che la versione ABS sara' mia!
Solo una mia personalissima riflessione......
il Maxsym puo' benissimo confrontarsi con Suzuky,honda,yamaha e anche Kimco, perche' ritengo che se un modello appena nato puo' gia' dare grandi soddisfazioni, la strada intrapresa da SYM e' sicuramente quella giusta e quindi se i marchi piu' importanti oggi sono a 8....Sym e' gia' a 7......direi eccellente!!
ancora grazie e congratulazioni!
ciao mutatore ( luca)
ps: anche io ODIO i manuali in lingua INGLESE!!
Veiga excelente trabalho que tu aqui tens, excelente excelente excelente, não me canso de o dizer, bem está tudo dito sobre a scooter sym 400i, se alguém tiver dúvidas sobre a scooter é porque não tem estado com atenção ao teu blogue, como sabes todo santo dia passo por aqui e não há melhor que isto, isto é feito de maneira profissional só um gajo muito apaixonado por aquilo que faz é que faz um resumo tão detalhado de uma mota, se alguém tiver uma revista ou uma editora sei lá, dê trabalho a este homem, isto não é jeito é paixão por aquilo que se faz, não se vê disto todos dias amigo, infelizmente em Portugal não se dá valor nenhum a quem o tem, para mim podias trabalhar numa grande revista a fazer o que tu gostas.no meu caso sou mais um que entrei agora para o fundo de desemprego, a construção civil acabou neste país, o mais certo é ter que me pirar daqui para fora, mais uma vez lá fica o meu sonho adiado de poder comprar a SYM GTS 125i.Veiga para ti um grande abraço.
ResponderEliminarVeiga, só te posso dizer
ResponderEliminar****EXPECTACULAR ****
Ainda não sabes porque é que tens tanta visita no blog e por tantos cantos no Mundo?
Porque é o único sitio (que conheço) que tem TODA a informação da Maxsym e ainda por cima de uma forma tão ...isenta!
Muito obrigado pela tua contribuição neste teste drive e penso que me convenceste (uma vez mais) a comprar esta Sym Maxsym. Tal como tu, como também não tenho o dinheiro todo para ela, vou esperar mais uns meses e porque:
1.Pode ser que entretanto a Sym veja o erro de design que fez no escape e coloque um protector metalizado (como fez na GTS de 2009 e depois em 2010 saiu com um escape muito mais giro).
2.Pode ser que a Sym coloque uma fechadura num dos porta-luvas (também um pouco como fez na GTS)
3.Pode ser que a Sym altere o computador de bordo (retire a "porcaria" da data e/o voltimetro e coloque la um computador de bordo ou algo tão simples como o consumo instantâneo).
4.Com estes meses altere quaisquer imperfeições que acabam sempre por acontecer em veículos novos.
5. Passem os intervalos das revisões para 8000/8000 Km ou mesmo 10.000/10.000 km.
6.Experimentar a diferença da Maxsym com e sem ABS do tal modelo novo!
7.O espaço por baixo do banco é que penso que não vão poder alterar! Curioso é que em algumas fotos Sym, aparecem 2 capacetes integrais colocados de lado e dá ideia que la cabem (publicidade enganosa?)
Por último aquele "poço" que dizes sentir entre as 5000-6000 rpm não será uma fase de transição do sistema CTCS?
Uma vez mais muito obrigado pela tua "pachorra" em nos passar as experiências do test-drive e obrigado também às JCG Motos por te ter disponibilizado a scooter.
Não te consigo arranjar emprego (com muita pena minha), mas no mínimo, posso pagar-te uma "jola" um dia que nos encontremos (em Setembro em Leiria?) por todo este trabalho.
Um abraço,
JPC
Talvez devido a este teste com a soma de diversos feitos também na internet por parte dos franceses já encomendei a minha em preto pena a falta da opçcão ABS e de não ter pelo menos o CBS, portanto sou SYMinano desde sempre a minha 1ª mota 2009 SYM GTS 125 Evo branco, 2ª2010 SYM GTS 300 Evo preto e 3ª SYM MaxSym preto em Setembro no dia 6 julgo já estar na minha posse até lá boas curvas. sacg (CPM)
ResponderEliminarBom dia Veiga
ResponderEliminarAcabei de ler o teu "relatório" sobre o teste drive da maxsym 400I, e uma das coisas que me despertou a atenção foi a tua referencia a ausência do CBS - travagem combinada. Fui ao site de SYM Portugal e efectivamente nada dizem, mas o site sym.es diz que sim, que tem CBS. Telefonei para a Red Moto, e a pessoa que me atendeu - Francisco Grego, confirmou que a maxsym tem CBS.
Perante esta aparente contradição, pergunto terá havido um lapso da tua parte ou ela não tem mesmo o CBS? ( como estou em negociações para comprar uma, este esclarecimento é importante para a minha decisão final)
Para finalizar, acrescento que, segundo o que li há tempos, as maxsym com ABS estão previstas para 2012 - será verdade?
Cumprimentos
Jorge Pinto
Olá Jorge,
ResponderEliminarAntes de mais nada, obrigado por me teres chamado a atenção sobre o CBS e confirmo o que dizes: realmente a Sym Maxsym 400i tem CBS (Sistema de travagem combinada)!
Grande falha minha sem dúvida.
Mal li o que escreveste fui logo buscar a scooter à garagem e fazer o teste mais simples que já devia ter feito, quando me surgiu esta dúvida:
Levantar a roda da frente e... accionar a manete esquerda! E sim, trava a roda da frente!
E voltei a pegar no Manual de Instruções, fui à última página onde estão as características técnicas da scooter e nada, nenhuma referência Depois comecei a ler atentamente todo o manual e sim, quando explicam para que servem as manetes, está lá bem explicado que a manete da direita acciona o travão da frente e que a manete da esquerda, acciona o travão traseiro e...o travão da frente!
Provavelmente se aquilo estivesse em português, teria sido de mais fácil leitura e eu não teria lido o Manual na diagonal. Aqui volto a referir, falha da Sym, pois o manual de instruções devia estar em Português e não em Inglês, assim como também, no site da marca, nas características técnicas da Maxsym 400i deviam fazer referência à existência do CBS, tal como acontece, por exemplo com a GTS!
Por isto tudo volto a pedir desculpa a quem induzi em erro.
E o mais estranho, é que devido ao comportamento do sistema de travagem da Maxsym (que volto a dizer é optimo), principalmente a facilidade com que a roda de trás bloqueia, quando comparada com a GTS, levou-me mesmo a pensar na inexistência deste sistema.
Para ajudar a festa, neste momento, não consigo aceder à ferramenta que permite editar o texto e por isso mesmo, por enquanto, não consigo editar o texto! Está tudo a correr bem como se pode ver, lolo.
Mal consiga editarei o texto!
Veiga
Grande gaffe, sem dúvida!
Por isso volto repetir, peço desde já desculpa a todos os que já leram o que escrevi e foram induzidos em erro pelo que escrevi.
Quanto ao ABS Na Maxsym 400i, confirmo o que dizes, está previsto o lançamento para 2012 da Maxsym 400i com ABS.
uantos aos restantes comentários, obrigado, mas como podem ver... fiz m****!
ResponderEliminarClaro que erros acontecem a todos mas... como tento fazer tudo como deve ser... não posso tolerar que tenha cometido esta falha. Imperdoável, sem dúvida!
Mas isto só vem provar que ninguém é infalível, e por muito que se queira prestar um bom serviço, por muito que se seja apaixonado pelo que se faz, ás vezes...acontecem coisas destas.
Por isso volto a pedir desculpas a quem induzi em erro em relação ao que escrevi sobre o CBS
Obrigado a todos!
errare humanum est
ResponderEliminarciao!
Companheiro Veiga
ResponderEliminarO errar é humano, e só não erra quem nada faz...
Por mim estás desculpado, e aproveito para te agradecer a maneira lúcida e objectiva como descreveste o teste drive. É Uma ajuda importante para muito candidatos.
Um abraço
Jorge Pinto
Veiga, tu és humano caramba!
ResponderEliminarEm toda a informação disponibilizada apenas tiveste esse deslize (por indução do bloqueio da roda traseira), mantenho o mesmo comentário.
Olha, eu escrevi ESPECTACULAR com "X" e se calhar tenho la mais erros.
Um abraço,
JPC
Eu achei estranho porque li num site francês que um disco da frente travava com o de trás e o outro sozinho com repartição 40/60 frente /trás respectivamente.Mas como eles também se enganam, outra coisa o manual já está disponivel em português para descarregar na net no site www.sym.pt, nesse mesmo manual diz que o intervalo das revisões é de 6000Km em 6000KM com a primeira aos 1000Km e por ultimo existe varios sites que dizem ter 34 cavalos e outros 32 não é que a diferença seja grande mas não percebo bem esta questão. Em relação aos pneus encomendei a minha logo com a troca pelos Bridgstone Battlax BT01 nestas medidas deixa de ser o famoso HOOP para passar a ser Battlax. Cumprimentos sacg
ResponderEliminarBom... já editei o texto e corrigi a tremenda falha!
ResponderEliminarSacg, pois... parece que a Sym está atenta, o que é óptimo! No entanto não basta só pôr o manual em português na net e já está. Os manuais que acompanham as motos tb deveriam estar em português, o que pelos vistos, ainda hoje não acontece com as GTS. Por isso, não é de espantar que a Maxsym também traga o Manual em Inglês.
Infelizmente isto não acontece só com a Sym, mas também com outras marcas...
Quanto ao facto da indicação das revisões estar agora nos 6 mil km, já corrigiram a informação que vem no manual em inglês que acompanhava a maxsym que testei.
No entanto e sendo uma 400 topo de gama, penso que no mínimo, as revisões só deveriam ser feitas de 8 em 8 mil km. É a minha opinião e... vale o que vale!
Quanto às diferenças que encontramos por aí, sobre dados técnicos, infelizmente é normal, pois acontece em quase todas as marcas de motos e carros. Por isso, até que me provem o contrário seguirei sempre a informação dada pelos importadores nacionais, neste caso da Sym, a Red Moto.
(possivelmente, umas da razões da minha gaffe, foi por confiar cegamente no site da marca, onde não constava nenhuma informação sobre o CBS, na Maxsym.
Quanto aos pneus, penso que fizeste muito bem. Assim nunca ficarás na dúvida sobre o comportamento da tua Maxsym em relação aos pneus, pois ela já tem os melhores.
Abraço
Olá Veiga!
ResponderEliminarConcordo com tudo o que escreves-te aqui e já quase que apanhei a tua gafe, acontece a qualquer um! Tenho só a dizer que a parte dos semáforos e arranques, é quase impossível resistir! Este motor é um espectáculo!
Ciclisticamente falando, é como dizes, não tenho nada a acrescentar e sobre os outros pontos, também! Agora estou "aborrecido" contigo, já disses-te tudo o que se podia dizer nesta fase, já não sei o que vou escrever mais!
Abraço
Veiga os gajos da SYM deviam era pagar-te o trabalho que tiveste pá, quem quiser o manual em Português é só passar por aqui e pronto assunto arrumado, e amigo quem não erra, eu pelo menos tenho aprendido alguma coisa com os meus erros, e quem não errou que me atire a primeira "jola".
ResponderEliminarE para o Veiga pelo trabalho que teve pelo menos uma carrinha de "jolas" ehehehe!
Abraços para todos os que gostam do GOSTOdeSCOOTERS.
Tens toda a razão Victor, aquele arranque poderoso é fantástico.
ResponderEliminarPois é, fora a mim enorme paixão pela motos e principalmente pelas scooters, senão fossem vocês, provavelmente só viria aqui de mês a mês ou coisa parecida. Sim eu sei e todos vocês sabem que eu faço isto por pura paixão e carolice, mas saber que vocês acompanham também de forma apaixonada este blogue, além de isso demonstrar, que tal como eu, tambèm vocês adoram este maravilhoso meio de transporte.
Claro que isto aumenta a minha responsabilidade em tudo o que aqui escrevo, o que não quer dizer que de vez enquando... pimbas, faça asneira.
Tinha sido tão fácil saber se a Maxsym tinha CBS ou não? Bastava apens levantar a roda da frente e carregar na manete do lado esquerdo. Se a roda travasse... lá estava o CBS em acção. Sim, eu sei, fiz isto depois do companheiro Jorge Pinto me ter chamado à atenção. Ainda bem que ele reparou, porque senão...a asneira ainda lá estava.
Bom, tudo resolvido, siga!
Veiga, bom trabalho mesmo.
ResponderEliminarquanto ao não ter Abs, diz-nos uma coisa, a foto que tens disponivel da toda da frente, tem lá um disco pequeno que é o que em algumas motas mostra que tem abs, que ráio de "circulo" é aquele?
Veiga, bom trabalho mesmo.
ResponderEliminarquanto ao não ter Abs, diz-nos uma coisa, a foto que tens disponivel da roda da frente, tem lá um disco pequeno que é o que em algumas motas mostra que tem abs, que ráio de "circulo" é aquele?
Aquele disco recortado, sé o local onde o sensor de velocidade que está ligado ao velocímetro faz a leitura da velocidade a que circulas.
ResponderEliminarPossivelmente, no futuro, poderá servir tb para o ABS, mas isto sou eu já a divagar...
Abraço
Veiga parabéns por todo teu esforço e trabalho maravilhoso, não só com a Maxsym400, mais com o Gosto de Scooters! Mais uma vez meus parabéns...
ResponderEliminarPs. Não ha de que você pedir desculpas!!!
Boas veiga, tenho uma pergunta, independentemente da altura, v-se bem o painel de instrumentos todo? Cumprimentos
ResponderEliminarOlá Veiga!
ResponderEliminarExcelente Review!!! Adorei. Por isso não te tenho visto em Linda-a-Velha.
Em relação às concorrentes, tens a Kymco Downtown 300i, que apesar de ser uma 300cc tem aproximadamente os 30cv, apesar de nao ter as prestações desta moto é uma boa opção a considerar tendo em conta os consumos e preço dela (4599euros com ABS).
Para já estou satisfeito com a minha Gilera Nexus 250i mas quando pensar trocar, mantendo o que procuro para uma moto do dia a dia (Conformo, praticidade, protecção no Inverno e muito importante consumos) vou olhar para esta Mxsym.
Abraço,
Fated
Administrador
ResponderEliminarAquele paínel deve ser visível até em Taiwan! lol
Agora a sério, sim porque é grande, tem "relógios" grandes e bem iluminados. Por acaso lembrei-me de perguntar à minha Maria se lá de trás ela via bem a velocidade a que íamos e ela disse logo, "porque é que pensas que te disse tantas vezes para ires mais devagar?"
Penso que isto diz tudo... lolol
Boas, fated, tudo bem contigo? Pois é, agora não nos temos cruzado, apesar de eu continuar a andar por Linda-a-velha.
Sim realmente a Downtown 300 está espectacular e pelo que sei, o modelo 2011 até vem com mais cv, 32 acho eu e maior binário (a confirmar, pois não encontro o site onde li isto!)!
No entanto e estando comprador de uma moto mais potente e apesar de gostar muito das linhas da Downtown, existem logo 2 coisas que fazem com que não conste na minha lista:
- O não poder esticar as pernas! Quem faz muitas viagens sabe como isto é importante para o conforto do condutor. Na GTS já se estica as pernas, Mas quando tive a Maxsym comigo e por ser uma scooter maior que a GTS, dei por mim a andar quase sempre de pernas esticadas, pois é extremamente confortável.
- o pendura, ou mais concretamente as peseiras do pendura. Como puderam ler, os únicos 4 dias de férias que tive, foram passados na companhia da minha mulher a passear de moto pelo alentejo e Espanha. Fizemos 970 km e a minha mulher nunca se queixou que ia desconfortável. Ora bem devido à inexistência de peseiras como deve ser na Downtown, isto seria totalmente impossível!
Sim, a moto não é só para mim, mas tb para a minha mulher e a filhota e sempre que compro uma moto tenho de levar isso em grande consideração.
Só por estas duas razões nunca compraria uma Downtown.
Olá Veiga,
ResponderEliminarPor acaso não queres passar pela JCG e fazer mais uns 1000 km com a Maxsym, não? Já que o motor estava tão preso, se calhar poderias fazer a rodagem até aos 5000 km!
É que era o único sitio na net onde tinhamos informação sobre a scooter e todos os dias abria o computador para ver o teu blog!
Agora não há....nada. Teremos de esperar pelo ensaio da Maotociclismo e/ou Motojornal, mas seguramente que não dirão nem metade do que informaste e nem velodidades/consumo/alecerações irão publicar.
Um abraço e uma vez mais, obrigado pelo teu trabalho,
JPC
Caro Veiga,
ResponderEliminarsou novo nestas lides das 2 rodas e realmente as SYm são Lindas, e pelo que vejo nos seus comentarios tambem muiti fiaveis.
Gostava de ter a sua opinião sobre e para quem não tem pratica nenhuma sobre 2 rodas se adquirir uma Sym GTS 125 ou logo a GTS 300.
Recordo não tenho qualquer pratica de condução em motos?
Obrigada pela sua opinião.
João Azeitona
João Cruz
ResponderEliminarfizeste-me rir com vontade.
Claro que eu não me importava nada! lolol
Penso que a atitude da JCG Motos/José Carlos é acima de tudo de se louvar, pois é um concessionário da marca e não o importador. Só o facto de ele ter disponibilizado a primeira Maxsym que recebeu, diz tudo sobre a postura dele!
Já reparei que (ainda) existe pouca informação sobre a Maxsym 400i, Aliás não é por mero acaso que este blogue e este test-drive é referido várias vezes num dos maiores clubes de motos de Taiwan:
http://forum.jorsindo.com/thread-2304318-1-3.html
João Azeitona a diferença físicas entre as duas são poucas, só que a nível de prestações já são diferentes.
Se tiveres carta de condução de moto, ou estiveres com intenções de a tirares, claro que te aconselho a GTS 300i Evo.
Se não tiveres... terá de ser a 125.
Agora qur foi lançada a 125 com injecção e com CBS, as únicas diferenças que vais encontrar entre ambas, são os faróis de nevoeiro na 300 (a 125 não tem), as dimensões das rodas, o peso (mais pesada a 300) e claro as performances. De resto é tudo igual.
Olá, Boas Veiga Espectaculo toda a tua informação Quando passares por Elvas ou por perto dá um toque temos aqui um grupo porreiro
ResponderEliminar" Maxi 125 Azul " http://maxi125azul.blogspot.com
Estamos sempre atentos aos teus comentários.
abel_cabeleireiros@hotmail.com
Continua Bom trabalho . Um Abraço
Abel Dias
Abel, não está esquecido!
ResponderEliminarQuando houver uma oportunidade, terei todo o gosto em conhecer a malta do "Maxy 125 azul".
Sou visita assídua do blogue e vejo que vocês são como eu: adoram papar km e uns belos almoços! O resto que se lixe!
Abraço
grande test o teu... boa tese... à conta disto, decidi comprar uma e hoje mesmo disse sim no stand... estava indeciso, principalmente por haver tão pouco informação na net acer a desta moto... o grande Obrigado...
ResponderEliminarBem vindo Isidro
ResponderEliminarTenho a certeza que vais ficar muito satisfeito com o comportamento da tua nova montada, a Maxsym 400i.
Só ainda não tenho uma porque... nesta fase, dinheiro é o que menos abunda por estes lados.
Boa sorte e vai dando as tuas impressões sobre a tua "menina".
Já agora, qual a cor?
Confesso, se estivesse comprador de uma, teria de ser a vermelha!
Ainda só a vi em fotos, mas acho-a lindíssima!
Sei que não está no catálogo da marca, mas tinha de ser vermelha, nem que isso significasse ficar mais tempo à espera.
Abraço
Boas
ResponderEliminarAlguém me consegue explicar porque é que na Australia os intervalos das revisões da Maxsym é de 10.000km como falam aqui:
http://www.scootersales.com.au/News-4162-sym-maxsym-400i.aspx
Boa Ano 2012...
Cpm
Boa pergunta...
ResponderEliminarna minha perspectiva da "coisa" sim, a Maxsym deveria fazer as revisões de 10 em 10 mil km. Aliás tal como escrevi algures, não percebo como é que, por exemplo a minha GTS 300 faz revisões de 6 em sei mil km e no livro de instruções da Maxsym está indicado que as revisões são feitas de 5 em 5 mil, pelo menos no livro que acompanhava a Maxsym que conduzi durante algum tempo.
Olhando para as scooters da mesma cilindrada é possível ver que as revisões da maioria são feitas de 10 em 10 mil km.
Pouca confiança no produto? Ou uma pequena ajuda às oficinas, visto que, tal como se tem visto, as Sym, na sua grande maioria e salvo raras excepções,são muito fiáveis e poucas vezes precisam de ir ás oficinas?
Sinceramente não sei.
Abraço
Boas amigo Veiga, acabei de comprar a tal sym 400 i do filipe , agora peço permissão se daqui a mais umas semanas posso deixar o meu comparativo, aqui no seu blog , com a minha kymco down town 3oo i de que me desfiz com muita pena . Um abraço CLEMENTE VICENTE.
EliminarBoas Clemente
EliminarFico feliz pela tua nova aquisição.
E claro que podes e deves fazer o comparativo entre as duas scooters viste que tiveste uma e agora tens a outra.
Realmente é uma excelente ideia.
Escreve o texto, junta algumas fotos da Dowtown e agora da Maxsym e envia para: gostodescooters@gmail.com
Será depois colocado, aqui no blogue, na página principal.
Fico a aguardar...
Abraço
boas Veiga , deixa-me andar uns kms. bons para eu a conhecer melhor e fazer tipo um diário de bordo, depois envio. Abraço. CLEMENTE VICENTE.
EliminarOk companheiro,
Eliminarfico a aguardar.
Abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarCaro amigo Veiga, primeiro que tudo obrigado pelos seus magníficos relatos, em especial o teste da Maxsym. Sou possuidor de uma SYM GTS 300, igual à sua, e tem-se portado muito bem. Vou evoluir para a Maxsym (já encomendei uma aqui em Setúbal no Stand 100entrada), acima de tudo porque faço muitos kms em Estrada e Autoestrada e precisava de um pouco de mais de velocidade de ponta sem ir junto ao redline. Já agora com base na sua grande experiência, um conselho!Na rodagem até aos 500 kms não deverei ultrapassar os 80 Km/hora, dos 500 aos 1000 km não deverei ultrapassar os 100, mas deverei de vez em quando esticá-la até aos 120/130. Depois dos 1000 km posso começar a andar "normalmente". Caro Veiga a rodagem está bem assim? Agradecia a sua opinião. Um abraço. Carlos Sousa
ResponderEliminarBoas Carlos
EliminarEm relação à rodagem da Maxsym, podes estivar ligeiramente mais o andamento na rodagem, visto que é uma maxi mais potente e com performances superiores.
Para mim, numa rodagem, são mais importantes, os primeiros km que fazemos, por isso considero aqueles primeiros, cem, duzentos, trezentos, os principais e nestes, sim, devemos ter algum cuidado.
Independentemente da velocidade, deves dar mais atenção às rotações do motor. Repara, que na Maxsym às 5 mil rpm, já vais a 120 km/h, e o motor vai a ronronar... sem esforço.
Acima de tudo, o que se deve evitar é altas rotações, não acelerar sem o motor estar na temperatura ideal de funcionamento e nem manter o motor na mesma rotação, durante grandes períodos de funcionamento.
Para mim, fazer rodagens é sempre uma grande seca, mas... uma rodagem bem feita, é sempre garantia de muitos e muitos km, com um motor saudável e sem dar chatices, por isso vale a pena a seca, se bem que numa 400, uma rodagem já não seja tão chato de fazer, porque as performances são outras.
Tocaste aí num ponto importante e que eu vejo muita malta a fazer, principalmente nas 125. Andam os primeiros 1000 km, devagarinho, com todo o cuidado e mal a moto faz mil km, pimbas, acelerador a fundo e fé em Deus.
O aumento da velocidade deve ser sempre gradual e por isso é que eu, a partir dos 500 km, vou, gradualmente, aumentando o ritmo e assim, o motor vai se "acostumando" a rodar a rotações mais elevadas.
O ideal é depois da primeira revisão, fazer-se uma viagem mais longa e aí sim aumentarmos (gradualmente o ritmo) e até mesmo, darmos um ou dois puxões a sério.
Vais ver que no dia seguinte, quando voltares a pegar na moto, vais senti-la mais "leve", mais solta.
Espero ter ajudado
Abraço
Olá Veiga!
ResponderEliminarEstou indecisa entre a maxsym 400 e honda NC700 integra, será que poderias me ajudar na escolha? Por um lado sei que não tem nada a ver, mas gostaria de obter o teu comentário da honda NC700 integra, pois o da maxsym já aqui o tens e muito bom.
Iraci
Bom dia!
ResponderEliminarAdquiri, uma Maxsym 400i ABS, onde já fiz 500Km. Estou super contente. Tudo parece perfeito, especialmente, quando a troquei por uma GTS 125. Com o 1º depósito fiz uma supreendente média de 3,82litros, com velocidades na ordem dos 80Km/h a 130Km/h, tendo ido por diversas vezes aos 150km/h. Realmente é pena não ter (no computador de bordo) um contador de consumos médios. Na genaralidade tudo é muito positivo, os materiais, as linhas e o seu motor e a condução, onde se sente acima de tudo bastante segurança.
Abraço
Rui
Olá Clotilde
ResponderEliminarSão duas scooters diferentes, tanto no conceito, como na mecãnica, assim como no preço e tb na cilindrada.
Em relação à Honda Integra podes ler no site Gosto de Scooters (www.gostodescooters.com) o ensaio da Integra, o Test-Drive realizado pela Honda Portugal com a nossa colaboração e tb a viagem de 850 km que realizei com a Integra pela zona centro do país.
São duas excelente máquinas, mas diferentes, por isso é dífícil escolher.
Rui a diferença entre a GTS 125 e a Maxsym é abismal.
ResponderEliminarA Maxsym 400i é uma máquina espetacular e em alguns itens é a melhor 400 monocilindrica, a começar pelo preço imbatível.
Boas a todos, por causa da minha curiosidade e de toda esta conversa, acabei por neste sábado por ir buscar a minha sym400ABS. Para já posso afirmar que é uma mota espetacular.
ResponderEliminarPedro Nascimento
Estive a ler a apreciação que fez à MaxSym e hoje Maio de 2013 penso que a moto já terá algumas diferenças em relação à experimentada. Continuo inclinado a trocar a minha GTS300I, da qual estou muito satisfeito, pela MaxSym400 e agradeço desde já o excelente trabalho feito.Unica pergunta: continua a achar que é uma optima compra?
ResponderEliminarBoas, testei recentemente a Maxsym 400i ABS e as únicas diferenças encontradas foram como é óbvio o ABS, o sensor de acendimento automático das luzes e a saída de ar quente para a zona das pernas/pés.
EliminarDe resto nada foi alterado, é a Maxsym de sempre.
E continuo a ter a mesma opinião, a nível de comportamento dinâmico, é a melhor 400 do mercado (estou curioso para andar na nova Kymco Xciting 400) e tb a 400 com a melhor relação preço qualidade.
Não é por acaso que as marcas rivais, incluíndo japonesas, tem feito grandes descontos nas suas 400...
obrigado pelo teste. moro no brasil e aqui tem comentario que vai ser lançada ainda este ano a maxsym 400. estou a pensar em comprar uma burgman 400, ou 650 mas agora lendo o teste acho que vou esperar pela maxsym...Rui
ResponderEliminarVeiga, sou brasileiro e estão por lançar este scooter por aqui este ano, inclusive vou vê-lo no salão duas rodas de domingo (13/10/2013).Possuo atualmente um Burgman 400 ano 2008 e sua publicação me foi de muita valia pois me parece que o SYM é muito mais aperfeiçoado e lépido.Quanto ao seu engano nem leve em consideração pois os benefícios da publicação superam em muito um pequenino lapso...
ResponderEliminarBoas,
EliminarJá vi fotos na net da apresentção da Msxym 400 no Salão duas Rodas, aí no Brasil e pelo que também li a receção ao novo modelo por parte do público foi excelente. Para mim a única coisa negativa, ou menos boa em relação à Maxsym 400 são apenas as vibrações sentidas por volta das 2500 /3500 rpm. Fora isso é uma excelente scooter, muito fácil de conduzir em cidade, e confortável em viagem, mesmo com passageiro e bagagem.
Abraço
Boas
ResponderEliminarExcelente relato, apenas um comentário acho que a Honda forza tem um preço de 5299 e não de 6.200 como foi referido no texto.
A Honda Forza a que me referi no texto, era a 250 (2011) e custava mesmo os 6.200 €.
EliminarO novo modelo, Forza 300, é mais barato.
Rene Cavalcanti - Guarulhos - São Paulo - Brasil
ResponderEliminarBom dia! Veiga, agora começam a chegar notícias da MAXSYM no Brasil e como estava pensando em trocar minha BMW G650GS 2012, por uma Burgman 400, ao anunciar a BMW num site, vi uma chamada sobre a Maxsym 400 e fui buscar informações, que no Brasil ainda são muito poucas. E encontrei seu blog, com sua maravilhosa descrição do Test Drive informal que fizestes há 3 anos e me foi muito esclarecedora. Aqui as scooters da Sym não comercializadas pela marca Dafra, como é o caso da Citycom 300, mas essa marca ainda é vista com muita desconfiança, devido a motos de pouca qualidade e péssima assistência técnica num passado recente. E por esse motivo, só são confiáveis as BMW, Honda, Yamaha, Suzuki, HD e as européias que estão chegando, como a Triumph e Ducatti. Se fosse no Brasil, compraria a minha MaxSym do amigo José Carlos da JCG. Espero que após esses 3 anos, tenha conseguido um bom emprego, de preferência avaliando scooters para alguma revista. Seriam bem vindos suas matérias nas nossas Duas Rodas ou Motociclismo, as maiores revistas de moto no Brasil. Um grande abraço e quando vieres ao Brasil, nos procure. rene@terra.com.br
Endosso integralmente as palavras do meu compatriota acima, tenho uma CBR600 e penso comprar uma Scooter com habilidades mais amplas que uma tocada meramente urbana e o SYM 400 parece ter isto. Ele nos é anunciado com estas virtudes e não há nenhuma informação adicional no mercado, além das disponibilizadas pelas própria DAFRA, que o importa para o Brasil. Seu BLOG nos traz uma riqueza enorme de detalhes e realmente foi muito útil e imparcial, parabéns pelo Trabalho.
ResponderEliminarPrezado Veiga
ResponderEliminarSou motociclista a mais de 40 anos possuo uma RT 1200 que me possilitou a fazer muitas viagem pela América do Sul .
Já fui a Cusco no Peru e a Puerto Mont no Chile e cruzei 3 vezes o Paso de Jama na Cordilheira dos Andes. Também possuía uma Citycom 300 cc da SYM que utilizo para os meus deslocamentos urbanos aqui em Curitiba onde resido.
Com o lançamento aqui no Brasil da maxsym entrei em uma fila de espera de mais de 100 dias afim de trocar minha citycom por essa nova moto e nesse interim procurei ler algumas opiniões de proprietários dessa scooter. Após ler e reler varias vezes a avaliação de 1000 Km que você fez com uma brilhante riqueza de detalhes fiquei mais confiante na compra que fiz. Finalmente ontem me foi entregue e pude constatar após rodar 110 Km o conforto e desempenho da mesma conforme o que você havia escrito. Muito obrigado.
Renato Veloso Queiroz
Curitiba Paraná Brasil
Caro Renato, antes de mais nada, quem tem de agradecer sou eu por o ter a si assim, como a muitos brasileiros, como leitores e seguidores deste blogue. Infelizmente, atualmente a minha vida profissional ficou mais difícil e tenho pouco tempo livre para continuar a testar scooters como fazia até aqui.
EliminarAinda bem que o teste de 1000 km que fiz à excelente máquina que é a Maxsym tem ajudado os companheiros de estrada na hora da compra desta ou de outra scooter, fico feliz por isso.
Disponha sempre!
Bom dia colega,
ResponderEliminarApenas gostaria de deixar registrado meus sinceros parabéns pelo excelente trabalho realizado sobre a MaxSym 400i. Estou a algum tempo pesquisando sobre a Scooter e é visível a falta de informação disponibilizada nas redes. Tendo em vista isto, é com muitos agradecimentos que tenho enorme prazer em dizer obrigado por gastar o seu tempo em criar algo que ajude tanto as pessoas que estão afim de comprar um novo produto.
Ps: Estou quase efetuando a compra de minha primeira MaxSym 400i e ainda mais agora depois de tudo o que você escreveu, mas ainda estou com medo, não da Scooter, mas, sim do símbolo que vem estampado nela. ( Dafra )
Será que mesmo assim vale a pena comprar ?
Observação:
Um dia você vai acordar e não haverá mais tempo para fazer as coisas que você sempre quis. Faça-as agora sem ficar pensando que você pode errar. Afinal, até mesmo os nossos erros nos fazem aprender cada vez mais!
( Jansen Robert Ramos )
Abraços e parabéns pelo excelente artigo!
OlÁ Sr Veiga, graças aos seus comentários foi-me fácil optar por comprar uma maxsym. Tenho verificado que a iluminação noturna é fraca, onde acha que devo mudar as lâmpadas, sendo eu da zona de Sintra?
ResponderEliminarMeus caros, e uma Maxsym 400i ABS, com 19500 kms mandar para as urtigas 1 biela? Mota de Outubro de 2013!
ResponderEliminarMeu caro e uma BMW GTL 1600 mandar para as urtigas uma caixa de velocidades com apenas 500 km?
EliminarE uma VFR partir o motor, com zero km, ao ser retirada da caixa e ligada a primeira vez?
E uma CBR 1000, com apenas 3 mil km partir a correia de distribuição por causa de um problema nos tensores?
E... e... e...
E tb as motos terem problemas por causa dos maus cuidados e abusos causados por quem as conduz?
E... e... e...