quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Escola de Pilotagem Honda (EPH) – Condução defensiva, condução segura!


Andar de moto! Sonho de muitos e felizmente cada vez mais, a concretização deste sonho, por cada vez mais pessoas. 
Claro que a célebre "Lei das 125", veio dar um grande empurrão à concretização deste sonho pois, desde que a referida lei saiu, assistimos a um verdadeiro renascer do mercado das motos não só pelas vendas de milhares e milhares de motos e scooters de 125 cc, mas também e rapidamente, ao surgimento de motociclistas que, começando pelas 125 rapidamente evoluíram para máquinas maiores e mais potentes.

Muitos destes novos motociclistas (para não dizer a grande maioria!) vieram dos automóveis. Possuíam automóvel mas, ou movidos pelo tal sonho até aí nunca concretizado ou pela necessidade de poderem deslocar-se diariamente de forma mais rápida e sobretudo mais económica que no tradicional "enlatado", encontraram na moto/scooter a possibilidade de fazerem o "two in one", ou seja, resolverem os problemas de transporte e ao mesmo tempo, concretizarem o sonho de terem finalmente uma moto.
Até aqui tudo bem, no entanto, conduzir uma moto é muito diferente do conduzir um automóvel. 



Numa moto, seja ela de que tipo for, estamos mais sujeitos a um rol de situações que, se não existir da nossa parte a devida atenção e cuidados, as consequências poderão ser (muito) desastrosas. Logo à partida a condução de uma moto, mesmo as mais simples scooters, é muito diferente da condução de um automóvel. 
Se num automóvel, basicamente o condutor é alguém que opera um volante, uma caixa de velocidades e uns quantos botões, numa moto o condutor, no seu todo, é a peça mais importante da moto, ou seja, não somos apenas transportados, mas fazemos parte integrante do veículo de duas rodas que nos transporta.

Aqui é onde reside o principal problema pois, se para conduzir o automóvel o condutor foi obrigado a fazer pelo menos 32 aulas práticas de condução e sujeitar-se a um rigoroso exame, a "Lei das 125" permite que, quem esteja legalmente autorizado a conduzir um automóvel possa também conduzir uma moto/scooter - cujo potência do motor não ultrapasse os 15 cv-, no caso da moto basta ter carta de carro, ir ao stand comprar uma, ligar o motor e lá vai ele! Infelizmente já assisti por diversas vezes a esta situação e deu em... asneira.

E é precisamente aqui neste ponto da nossa conversa que entra em ação a Escola de Pilotagem Honda.




EPH nasceu no dia 14 de Janeiro de 2000, seguindo uma linha de orientação proveniente da Escola de Pilotagem de Suzuka, no Japão, local onde o responsável pela EPH, Nuno Barradas, teve a sua formação e onde participa assiduamente em eventos de formação e condução para instrutores.

Na Escola de Pilotagem Honda, sediada no KIP (Kartódromo Internacional de Palmela), são administrados diversos cursos, entre os quais se destacam o Curso de Condução Defensiva de Moto e o Curso de Condução Defensiva de Moto4 – este último efetuado em pista de todo o terreno e seguindo as diretrizes de uma formação do "ATV Safety Institute", dos EUA. 


Além dos cursos já mencionados, a Escola de Pilotagem Honda, disponibiliza também a possibilidade dos mais novos, com idades entre os 14 e 16 anos, efetuarem um curso que, quando concretizado com sucesso, os habilita a conduzirem as pequenas "cinquentinhas", através da Licença Especial para Ciclomotores.


Os cursos de condução defensiva de moto podem ser realizados, tanto com moto própria, como com motos da própria EPH

Foi precisamente nestas condições (a convite da Honda Motor de Portugal), efetuar o curso com as motos da própria escola que, tanto eu como a minha filha Inês, fizemos o Curso de Condução Defensiva, ela na condição de "iniciada" e eu na condição de "aperfeiçoamento" .

Com uma duração de 4 horas, o curso é divido em duas partes: teórica e prática.




Tudo começa com uma pequena conversa entre formador e alunos, seguido do visionamento de um filme sobre técnicas de pilotagem e instruções básicas.



A seguir e com a ajuda de um simulador, criado e desenvolvido pela própria Honda, o aluno tem o primeiro contacto com os comandos de uma moto, seja ela automática (scooter) ou com caixa de velocidades.



Já em "andamento" (no simulador, pois claro!) o aluno vai ser confrontado com algumas das muitas situações de trânsito que encontramos diariamente na estrada, sejam peões nas passadeiras, veículos parados e que arrancam de repente, carros, que mudam de repente de direção, piso escorregadio, crianças, etc.





Depois de alguns quilómetros percorridos no simulador, eis que passamos à parte prática do curso, aquela que é mais desejada, mas também a que causa mais "calafrios". Mas, pelo que assisti durante este curso, principalmente pela forma como o curso é administrado apenas posso dizer que o Nuno Barradas põe qualquer pessoa a andar de moto! A única condição é saber andar de bicicleta!



Enquanto assistia à indicações que eram dadas à Inês pelo Nuno Barradas, lembrei-me do único ano em que gostei de Matemática e tive notas positivas. O motivo? O professor e a forma como ele dava as aulas, a forma como conseguia explicar, exemplificar e principalmente, passar a mensagem. Assim é o Nuno Barradas. 
Para começar, GRANDE paciência que tem com os alunos. E depois, a forma como exemplifica as diversas situações de condução, seja o simples (para alguns) retirar e colocar a moto no descanso central, até à posição de condução, posição das mãos no guiador, forma da mão "atacar" o travão, arranque, travagem correta, circular entre pinos, etc, etc.



Neste curso, estavam alunos com diversos graus de experiência (além da Inês e eu, participaram mais três alunos, todos eles colaboradores da empresa By Com com a qual a Honda mantém uma parceira na área digital) , desde aquele que nunca tinha conduzido uma moto, até aqui o "je", com mais de trinta e cinco anos de motos e afins.

Em relação aos que pouca ou nenhuma experiência possuíam apenas posso dizer que ao fim destas 4 horas, todos eles, estavam em condições de fazerem o respetivo regresso a casa desde Palmela, aos comandos das motos que cada um conduziu no curso.





Foi muito engraçado assistir à rápida evolução de todos os alunos, desde os primeiros metros cheios de "tremuras" ainda a conduzirem muito tensos, até já quase no fim do curso, a circularem já todos pela pista "grande", a controlarem as respetivas motos de forma mais segura e até com algumas (muitas!) apitadelas à mistura!











Arranques normais, arranques a subir, simulação de diversas formas de travar (apenas com o travão traseiro, dianteiro e com os dois) de forma a ficar-se com a noção do valor e "peso" que cada travão tem na forma de diminuir a velocidade e/ou parar a moto no menor espaço possível, tudo é aqui testado de forma totalmente segura e tranquila.



No que diz respeito a mim, apenas posso dizer que, aquela máxima que diz "aprender até morrer" é aqui aplicada a 1000%! Ao efetuar este Curso de Condução Defensiva, cheguei a duas conclusões:

A primeira, é que apesar da muita experiência, aprende-se sempre muita coisa, nem que seja pelo simples facto de, na nossa forma de conduzir, irmos criando hábitos e vícios que em nada abonam a favor de uma condução segura e eficaz. 






A segunda, tem a ver travagem. Faço aqui uma chamada de atenção para aqueles com quem tive "discussões acesas" em alguns fóruns na internet, sobre a forma como a travagem deve ser doseada/repartida entre a dianteira e traseira. 
A todos esses apenas digo: façam o mais rapidamente que puderem este curso pois irão ficar surpreendidos (e vão ter de dar razão aqui ao Veiga!). 







Não falo apenas na teoria pois, como poderão comprovar, o Nuno Barradas, exemplifica na prática a forma errada e perigosa, como alguns de vocês usam os travões das vossas motos. Uma coisa é o falar ou escrever num fórum e outra, muito diferente, é assistirmos "in loco" ao comportamento da moto e distância percorrida em cada forma diferente de travar. 

Ficarão espantados, tal como eu fiquei! 









No fim do curso o aluno recebe um certificado comprovativo da realização do respetivo curso (vou emoldurar o meu!).



Quanto aos preços, mais concretamente no que diz respeito a este Curso de Condução Defensiva, sinceramente e sem estar a fazer favores a ninguém (já sabem que não faço!), achei barato pois estes, já incluem o sempre precioso seguro de acidentes pessoais e o respeito IVA.

Assim, se pretende efetuar este curso com a vossa própria moto, seja ela de que marca for, tem um custo de 105 euros.


Com o acréscimo de apenas mais 25 euros, fazem o curso com as motos disponibilizadas pela própria escola – motos e scooters com cilindradas compreendidas entre os 50 e os 500 cc. 




Comentário final - Apenas posso dizer que gostei tanto e achei tão importante a Inês e eu termos efetuado o Curso de Condução Defensiva que até já decidi o que vou oferecer à minha mulher no próximo aniversário. 

Conseguem adivinhar o que será?


Carlos Veiga (2016)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

LML - Grua

Quando a imaginação e o engenho não têm limites, o homem cria e inventa!

Vejam este vídeo:




sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Honda City Adventure - Já roda em Itália


Apresentada pela primeira vez no Eicma Milão, ainda como protótipo, eis que a Honda City Adventure foi agora "apanhada" em testes em Itália, 

Apesar de "vestida" com a tradicional roupagem de testes, o certo é que estamos perante uma "scooter" de médias/grandes dimensões, capaz de ser "pau para toda a obra"

Como é bem visível neste vídeo, já se encontra num estado de desenvolvimento bastante avançado o que quererá dizer que, por certo, ainda este ano (provavelmente no Eicma 2016), será apresentada a versão final da Honda City Adventure.



Segundo o site Omnimoto, é possível que nesta scooter seja usado, com as devidas alterações, a ciclistica da muito bem sucedida gama NC, numa configuração bastante semelhante à Integra, propulsionado pelo motor bicilindrico de 750 cc e transmissão DCT, podendo no entanto, ser usado nesta ou posteriormente noutra versão um propulsor de menor cilindrada.

Fonte: Omnimoto

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Quadro4 - A scooter de quatro rodas!


A Quadro4 é a primeira scooter do mundo, com quatro rodas basculantes, sendo duas delas motrizes. 



O principal segredo desta scooter está no inovador sistema Duplo de Inclinação hidráulico e também no sistema de travagem combinada, nas quatro rodas. 



Equipada com um propulsor de 350 cc de dupla árvores de cames, montado no centro da scooter e concebida de forma a resistir a todas as condições de circulação, esta S.U.V. ((Safe Utility Vehicle) tal como a marca a designa, está orientada para quem procura um meio de transporte alternativo aos automóveis e até às próprias motos. 

Sendo extremamente versátil tanto no uso diário, dentro das grandes urbes, como para percursos interurbanos també está vocacionada para ser usada em viagens mais longas, onde se inclui passagens por estradas de mau piso, mostrando assim a sua enorme versatilidade.




Especificações Técnicas
Motor - Monocilindro a 4 tempos, refrigeração líquida
Cilindrada - 346 cc
Potência -30 cv às 7500 rpm
Binário - 24,5 Nm às 5000 rpm
Alimentação - Injeção eletrónica
Transmissão - Automática (CVT)
Suspensão (dianteira/traseira)
Suspensão de inclinação hidropneumática
Travões - Quatro discos de 240 milímetros (travagem combinada)
Pneus - 110/80 x 14'
Dimensões
Comprimento - 2.180 mm
Altura - 1.340 mm
Largura - 800 mm
Altura do assento - 770 mm
Depósito de combustível - 14 litros
Peso (a seco) - 257 kg

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

MOTOR ATUAL

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