terça-feira, 27 de abril de 2010

Gosto muito destes gajos!





segunda-feira, 26 de abril de 2010

11 mil quilómetros


Pois é... a Valentina continua a devorar quilómetros, já vai com 11 mil e esta semana vai à revisão dos....10 mil! Sim eu sei...

... já devia ter ido mas ainda não tive tempo mas a partir de agora vou começar a esticar um pouco a quilometragem entre revisões, pois 3 mil são sem dúvida muito pouco!

De resto nada a apontar a não ser que começo a sentir as pastilhas dos travões a chegarem ao fim (o curso das manetes é agora superior!) e também olhando para o pneu traseiro, nota-se que está a ir embora, mas nada de grave, apenas o desgaste normal. Por isso fico _confuso_ quando leio aqui e noutros sítios que scooters 250 precisam de mudar o pneu traseiro aos 7/8 mil km!

Ou aquilo tem 200 cv, ou então quem as conduz faz uma condução bastante agressiva! Sem dúvida!

Bom...até aos 12 mil, ou seja... até já! ´lol


(Foto tirada hoje de tarde na Av. Casal Ribeiro, com o telemóvel, enquanto apanhava uma seca daquelas no BPI.)


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domingo, 25 de abril de 2010

Uma Honda 3 rodas?

Ou simplesmente um exercício de estilo?

Video sobre a Honda Lead 110

Excelente video, que inclui o todo o funcionamento da parte mecânica da scooter e que  é em tudo muito semelhante à maioria das scooters.

sábado, 24 de abril de 2010

Já viram como se chama a Sym GTS 300i Evo, na Austrália?

vejam aqui:



E já viram também que as Sym na Austrália têm 4 anos de garantia? Impressionante, não é? Nem as "made in japan"!!
Acham que se não fossem fiáveis tinham esta garantia?


Por cá é que é mais do mesmo: O que manda a lei e nem mais um dia!!

terça-feira, 20 de abril de 2010

A Valentina entrou na adolescência!

Já tem 10 mil quilómetros!!!


Mais mil quilómetros se passaram e está melhor do que nunca!

Acho que merece mais umas fotos, não acham?

Cá estão elas:






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domingo, 18 de abril de 2010

Scooters comercializadas em Portugal - 2010 (Honda)

Honda -

Lead 110 -





Características Técnicas:


Motor - Monocilíndrico a 4 tempos, refrigeração a liquido

Cilindrada - 108 cc

Potência - 6.6 Kw às 7500 rpm

Binário - 9,3 Nm às 6250 rpm

Alimentação - Injecção electrónica PGM-FI
Transmissão - Automática (CVT)

Travões dianteiros - Disco  190 mm (travagem combinada)

Travão traseiro - Tambor 130 mm

Capacidade do depósito - 6,5 L

Peso: 114 kg


PCX 125i - (Modelo Novo)



Características Técnicas:

Motor - Monocilíndrico a 4 tempos, refrigeração a liquido

Cilindrada - 124,9 cc

Potência - 8.33 Kw às 8000 rpm

Binário - 11,56 Nm ás 6000 rpm

Alimentação - Injecção electrónica PGM-FI

Transmissão - Automática (CVT)

Travões dianteiros - Disco 220 mm (travagem combinada)

Travão traseiro - Tambor 130 mm

Capacidade do depósito - 6,1 L

Peso: 124,4 kg


PS 125 -




Características Técnicas:

Motor - Monocilíndrico a 4 tempos, refrigeração a liquido

Cilindrada - 125,9 cc

Potência - 10.10 Kw às 9000 rpm

Binário - 11,5 Nm ás 7000 rpm

Alimentação - Injecção electrónica PGM-FI

Transmissão - Automática (CVT)

Travões dianteiros - Disco 220 mm (travagem combinada)

Travão traseiro - Tambor 130 mm

Capacidade do depósito - 8 L

Peso: 135 kg


SH 125i -




Características Técnicas:

Motor - Monocilíndrico a 4 tempos, refrigeração a liquido

Cilindrada - 125,9 cc

Potência - 10.10 Kw às 9000 rpm

Binário - 11,5 Nm ás 7000 rpm

Alimentação - Injecção electrónica PGM-FI

Transmissão - Automática (CVT)

Travões dianteiros - Disco 220 mm (travagem combinada)

Travão traseiro - Disco 220 mm

Capacidade do depósito - 7,5 L

Peso: 136 kg


S-Wing 125i -




Características Técnicas:

Motor - Monocilíndrico a 4 tempos, refrigeração a liquido

Cilindrada - 125,9 cc

Potência - 9,7 Kw às 9000 rpm

Binário - 11,1 Nm ás 7500 rpm

Alimentação - Injecção electrónica PGM-FI

Transmissão - Automática (CVT)

Travões dianteiros - Disco 240 mm

Travão traseiro - Disco 220 mm

Capacidade do depósito - 9,4 L

Peso: 156 kg


Forza X -




Características Técnicas:

Motor - Monocilíndrico a 4 tempos, refrigeração a liquido

Cilindrada - 249 cc

Potência - 16 Kw às 7500 rpm

Binário - 22 Nm ás 6000 rpm

Alimentação - Injecção electrónica PGM-FI

Transmissão - Automática (CVT)

Travões dianteiros - Disco 265 mm (Sistema combinado

Travão traseiro - Disco 240 mm

Capacidade do depósito - 12 L

Peso: 196 kg


SH 300i -





Características Técnicas:

Motor - Monocilíndrico a 4 tempos, refrigeração a liquido

Cilindrada - 279,1 cc

Potência - 20 Kw às 8250 rpm

Binário - 26 Nm ás 6000 rpm

Alimentação - Injecção electrónica PGM-FI

Transmissão - Automática (CVT)

Travões dianteiros - Disco 256 mm (Sistema combinado

Travão traseiro - Disco 240 mm

Capacidade do depósito - 9 L

Peso: 169 kg


Silver Wing 400 -



Características Técnicas:


Motor - Bicilíndrico a 4 tempos, refrigeração a liquido

Cilindrada - 398,1 cc

Potência - 28 Kw às 8000 rpm

Binário - 37 Nm ás 6500 rpm

Alimentação - Injecção electrónica PGM-FI

Transmissão - Automática (CVT)

Travões dianteiros - Discos 256 mm (Sistema combinado)

Travão traseiro - Disco 240 mm

Capacidade do depósito - 16 L

Peso: 246 kg


SW-T 400 -





Características Técnicas:

Motor - Bicilíndrico a 4 tempos, refrigeração a liquido

Cilindrada - 399 cc

Potência - 28,7 Kw às 8000 rpm

Binário - 37,80 Nm ás 6500 rpm

Alimentação - Injecção electrónica PGM-FI

Transmissão - Automática (CVT)

Travões dianteiros - Discos 276 mm (Sistema combinado)

Travão traseiro - Disco 240 mm

Capacidade do depósito - 16 L

Peso: 247 kg

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20 mil visitas!

Pois é, já ultrapassámos as 20 mil visitas! Estou de parabéns? Claro que estou! Eu e todos os que vem aqui!

Até mesmo aqueles anormais quem têm tentado enviabilizar este projecto! A eles também dou os parabéns pois mesmo detestando-me e detestando o que aqui escrevo, enviando continuamente msgs incógnitas, insultando e o diabo-a-asete, têm contribuido com as suas assíduas visitas, a que o blogue atingisse este número tão agradável! ehehehe

Vamos ás 30 mil? Bora! lol

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Fui dar uma voltinha e....fiz 902 km!!!!!!!! (parte II)

Pelas 8h30 da manhã de Domingo, já eu estava sentadinho a tomar o pequeno almoço no hotel. Lá fora o sol brilhava intensamente e o calor começa a fazer-se sentir, por isso toca a despachar para aproveitar bem o dia.
A Valentina esperava por mim no parque do Hotel ansiosa por se fazer à estrada, mas teve de esperar um pouco antes de colocar o seu motor a aquecer. Por descargo de consciência resolvi verificar o nível do óleo, pois afinal de contas, sempre foram quinhentos e tal quilómetros a andar bem, mas tal como esperava o nível do óleo estava no máximo. Nem uma gotinha gastou, muito bem! Tudo nos "conformes"!
Sendo assim a N125 espera por nós!
Posso dizer-vos que nunca me soube tão bem fazer esta estrada como desta vez. Como ainda era cedo, havia pouco trânsito e porque principalmente ainda estamos em Abril, época baixa, a confusão era inexistente. Rolei bem calminho, apreciando o imenso comércio que existe em ambos os lados da estrada, viseira do capacete levantada a saborear o ar fresco da manhã! Meus amigos, se isto não é rejuvenescedor, então não sei o que seja!
Passagem pelo Zoomarine, onde parei para mais uma "pelingrafia" e siga!
Aproveitei ainda, para fazer um pequeno desvio e ir até ao Parchal (Portimão) fazer uma rápida visita a uns tios que não via há mais de 10 anos! Mas como a Valentina estava impaciente, foi mesmo, "olá, tudo bem? Tchau!! lol


E eis que chego a Lagos, que para mim é a cidade mais bonita do Algarve. Adoro Lagos!
Entretanto ao estacionar junto a uma esplanada, na Marina de Lagos eis que, quase ao mesmo tempo, estaciona outra GTS 300i. Claro que de imediato a conversa rolou, pois a GTS cinzenta pertencia a um simpático casal de Lagos que só a usava para passeios aos fins-de-semana. E lá estive meia hora na palheta.
Aproveitei também para tirar umas fotos à Caravela Boa Esperança que se encontrava ancorada na Marina. Pensar que os nossos marinheiros percorriam mares e oceanos a bordo daquelas "cascas de nozes", incrível!!




De Lagos, segui em direcção a Aljezur e deliciei-me com aquelas curvinhas. Acelera, trava, deita, levanta, acelera, trava, deita, acelera... um espectáculo!
Entretanto ao sair de uma curva reparo num caminho de terra que ia dar ao local onde se encontravam vários moinho eólicos...e lá teve a Valentina de fazer um pouco de todo-o-terreno. Parei, desliguei o motor e o silêncio imperava, apenas interrompido pelo barulho das hélices dos moinhos a rasgar o vento. Vuuu....vuuuu...vuuu...vuuuuu....vuuu....
Uns minutinhos a sentir os cheiros do campo e a paz do local...e siga em direcção a Odemira onde pretendia almoçar.
Entretanto mais à frente, já perto de Rogil, tive de parar para tirar mais uma foto. Num café de estrada estava uma Vespa (verdadeira!) pendurada na parede! (Ampliem a foto e digam se não está fixe?)


Em Odemira almocei no restaurante "O Tarro", onde me deliciei com um caril de tamboril de bradar aos céus!!! Simplesmente divinal!




Barriguinha cheia e ala que se faz tarde. Já perto do Cercal, não resisto a parar mais uma vez e fotografar uma das paragens de camioneta da zona. De aspecto emaculado, as paragens fazem lembrar as típicas casas alentejanas, onde nem sequer faltam as tradicionais janelas. Uma forma de promover a história daquela zona, a quem por ali passa.



Do Cercal, até S. Torpes foi sempre a rodar, tendo por companhia uma Transalp 600 das antigas, com matricula alemã. Na moto seguia um casal que mal se via, tal era a quantidade de tralha que levavam. Virámos em direcção a S. Torpes, onde parei e o casal seguiu em frente, penso eu, em direcção ao Porto Covo.


Paragem para descansar um pouco e apreciar a paisagem e "bora" até Sines, para dar de comer à Valentina que estava com a barriga vazia.
De Sines até ao ferry-boat em Tróia a viagem decorreu sem nada de importante a registar a não ser aquela sensação de que, o que "é bom está a acabar". Pois é, a viagem estava a chegar ao fim, infelizmente. Foram dois dias em que percorri 902 quilómetros e o que para muitos poderá parecer uma enorme canseira, para mim funciona exactamente ao contrário! Por vezes preciso de fazer uma coisa destas. Sair sózinho, sem destino. Sem ninguém! Estar comigo mesmo. É aqui onde vou buscar energias que me fazem falta para a luta diária. Quando vai ser a próxima? Não sei...quando tiver T€MPO!



Quanto à Sym "Valentina" GTS 300i Evo, que mais posso dizer? É simplesmente fantástica! Claro que gostaria que andasse mais, claro que gostaria que tivesse mais potência, mas meus amigos, com ela, venha estrada! Se respeitarmos as suas limitações, temos máquina para ir até ao fim do mundo!

Venha o Próximo!


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Fui dar uma voltinha e....fiz 902 km!!!!!!!!

Pois é, tudo se conjugou! Tive o fim-de-semana livre, a familia deu-me ordem de soltura, o tempo estava magnífico e a Valentina pedia quilómetros! E fiz-lhe a vontade!

Então cá vai:

Sábado, 10 de Abril, são sete e meia da manhã, enquanto a GTS aquece e me equipo,  vou pensando qual será o meu destino. Norte ou Sul?
Como a rodagem foi feita na zona Centro do país, desta vez pensei que seria interessante ir para Sul, só que iria evitar a todo o custo as auto-estradas. E tanto foi que só utilizei a AE, por duas vezes, Uma no Sábado, de Lisboa a Vila Franca de Xira e outra no regresso, de Setúbal a Lisboa, via Ponte 25 de Abril.


Mas adiante... 7h35 e eis-me já sentado e pronto a arrancar. Ok, vou para Sul e sendo assim, lá vou eu para a AE do Norte em direcção a Vila Franca de Xira, para depois seguir para Porto Alto até Pegões. Abençoada a hora em que vesti uma camisola extra, pois estava fresquiiiiiinho!



Paragem em Pegões, mais precisamente na rotunda para tirar uma "polingrafia" e sigo em direcção a Vendas Novas, onde chego bem rapidinho. Páro para esticar as pernas junto ao Quartel de Artilharia e aproveito para tirar mais umas fotos.



Entretanto a barriga começa a dar horas e toca a seguir viagem até Montemor-o-Novo, local onde habitualmente páro sempre quando venho para estas bandas. Existe lá um café que tem umas empadas de galinha e uns rissóis de leitão que são deliciosos.


De volta à estrada, o sol começa  a aquecer e lá vai a Valentina devorando quilómetro após quilómetro, alegremente.
Ponteiro do velocimetro sempre entre os 100 e os 120 e o conta-rotações entre as 6 mil e 7 mil, foram uma constante nesta viagem. Só por duas vezes é que "apertei" com ela e foi aos 150 km/h! Mas só foram 2 vezes, pois a Valentina tem de ser muito bem tratada!
E eis-me chegado ao Kartódromo de Évora, onde também parei e...mais umas fotos!





Andei um pouco por ali a passear, visitei as boxes, vi os karts todos alinhados à espera dos "pilotos" enquanto dois mecânicos iam cuidando deles. Achei muito interessante ver a forma cuidadosa como reviam cada um dos kart, inspeccionando tudo desde apertos de tudo o que fosse parafuso, até à pressão dos pneus. Só demonstram que levam os Kart muito a sério e claro quem fica a ganahr com isso é quem lá vai, pois assim sabe que vai ter um kart em bom estado e seguro.

Do kartódromo a Évora é um pulinho, mas como conheço muito bem aquela cidade (e não lhe acho grande piada!) resolvi seguir logo em direcção a Reguengos de Monsaraz e daí decidiria qual o meu destino. E claro tirar a foto para recordação, desta vez junto à praça de touros!



Em Reguengos decidi fazer duas coisas. Uma, era despir a tal camisola, pois o sol já ia alto e estava a ficar muito calor! Afinal Alentejo é Alentejo, né? A segunda, foi pegar no mapa e ver por onde iria! Ora por aqui, ou por ali? Vou em direcção a Espanha? Naaaa...existe tanta coisa por aqui que não conheço? Mais uma olhadela e está decidido! Vou conhecer a nova Aldeia da Luz. E toca a andar!

Uma coisa óptima que esta zona do Alentejo tem, são as suas magnificas estrada. Largas, óptima visibilidade, o asfalto mais parece um tapete (de Arraiolos? lol) e a Valentina estava deliciada! Habituada a andar quase sempre em Lisboa, o seu pequeno motor ronronava alegremente enquanto os quilómetros iam passando por nós.

E de repente...uma paisagem simplesmente de outro mundo! O Alqueva em todo o seu explendor! Simplesmente espectacular! Parei, desliguei o motor da Valentina e fiquei ali uns largos minutos a saborear aquele momento único. Que silêncio, que paz! Isto meu senhores, é melhor que qualquer anti-depressivo, ou anti-stressante que se possa tomar! Nada de químicos! Aqui é tudo puro!
Uma paisagem que me iria acompanhar durante muitos e bons quilómetros!



Entretanto vou fazendo umas paragens e fotografando o que acho interessante ou bonito. Estou no meio do Alentejo e existem coisas que só mesmo ao vivo e a cores se podem saborear. Uma coisa vos vou confessar. Não gostava do Alentejo, achava tudo muito árido, amarelo, mas com o Alqueva, tudo mudou! Tudo está verde, fresco, agradável. Sinceramente, mudei de opinião! O Alentejo está magnífico!





Entretanto cheguei à Aldeia da Luz e...agora percebo.
Inaugurada em 2002, é tudo novo, limpo, as paredes das casas imaculadamente caíadas, tudo muito certinho, mas...falta-lhe algo. A sua história! História que se perdeu com a destruição da "antiga" Aldeia da Luz, a verdadeira. Andei por ali um pouco e... das poucas pessoas que vi, todas pareciam autómatos. Pessoas a quem lhes tiraram a "alma" e que agora vivem ali porque não têm mais lado nenhum para ir. A Aldeia da Luz morreu. Esta, a nova, é uma aldeia triste, sem vida, sem alma, uma coisa quase que diria asséptica. Até o relógio da igreja estava parado. Parece que o tempo parou quando a Luz ficou debaixo de água. Resolvi sair dali, é um sitio triste, que nos põe tristes!





O calor apertava, mas a fome ainda apertava mais e por isso resolvi que, no próximo local onde parasse, teria de encontrar um restaurante para almoçar...e acabei por parar na Aldeia da Estrela.


*
*

* Estas duas fotos retiradas do site do Restaurante Sabores da Estrela com a devida autorização da dona do estabelecimento.

Que diferença entre a Aldeia da Estrela e a Aldeia da Luz! Esta tem vida! Respira vida! E tem um restaurante que só por causa dele, vale a pena fazer uma visita.

Almocei no Restaurante "Sabores da Estrela". Uma óptima esplanada com vista para o Alqueva e comida divinal! A escolha era muita e por isso difícil, mas como é Alentejo decidi-me por um prato típico! Açorda de bacalhau que estava simplesmente deliciosa! E para arrematar, um delicioso arroz doce, ainda morno! Só de me lembrar....já estou outra vez com fome!




Por mim ainda ficava ali mais um bocado e quem sabe até para jantar (lol), mas a Valentina esperava por mim ansiosa por se fazer á estrada e as horas também estavam a passar e...toca a andar!
Ora bem, vou dormir à Quarteira, está decidido! Sou um gajo de arranques, não sou!? Sendo assim toca a rodar!
Lá vou eu em direcção a Mértola! Pelo caminho vou parando aqui e ali, para tirar umas fotos e descansar um pouco, pois a Valentina é muito confortável, mas, já andei muito e o cansaço começa a aparecer. Ainda por cima está muito quente e toca a despir mais uma camisola, ficando apenas com uma t-shirt e o blusão! Ah, assim está melhor, até me mexo mais e tudo!
Foi nesta parte da viagem onde apanhei as piores estradas! Até Mértola e quase até Castro Marim as estradas estão em péssimo estado. De vez em quando lá se fazem meia dúzia de quilómetros em piso menos mau, mas depois lá vem aquele alcatrão não alisado de onde uma pe-pe-ssoa sa~sai aos tre-tre-me-me-liques!




E cá estou eu no Algarve e...a Valentina precisa de gasolina e...vou ali num instante a Ayamonte, já volto!
Uma voltinha por Ayamonte para atestar o depósito e porque não dar um pulinho até Isla Canela?
Quando atestei não resisti e tirei uma fotos! Uma, ao placard com os preços dos vários combustíveis. Outra realidade não acham? Façam lá a comparação com os preços praticados neste cantinho à beira-mar plantado! Andamos a ser enrab**** a sangue-frio! E o pior é que continuamos a deixar que o façam! Adiante...não é hora de falar nessas m*****!
Fotografei também um velho Cadillac, assim para o piroso que estava à venda! Reparem no volante? Quem é que seria o dono daquele carro? lol
Em Isla Canela estive pouco tempo, pois o tempo começava a ficar frio e ventoso, já era tarde e ainda tinha muitos quilómetros pela frente até à Quarteira.







De regresso a Portugal e tal como disse  no ínicio, evitar a todo o custo as AE ou vias rápidas, lá vou eu pela N125 em direcção a Quarteira. Faço mais uma paragem, desta vez antes de Olhão,  mais precisamente na Moto Pires. Lá encontrei precisamente o Senhor Pires, que já se encontrava a arrumar as motos para fechar o Stand. O certo é que fiquei ali mais de meia-hora em amena cavaqueira com ele. A Moto Pires já existe à 33 anos e pelo que me disse é quem mais vende motos Sym, na zona do Algarve! Falámos das motos, da minha viagem e foi simpático ao ponto de me mostrar as instalações e aquilo é enorme! O que existe ali de motos e peças, é um mundo! São vários armazéns atafulhados de tudo o que é peças, tanto para cinquentinhas, como para as mais potentes, antigas ou novas! Ali existe tudo! Fiquei impressionado.
Também lhe perguntei se já lhe tinha aparecido alguma GTS 125 com falhas  no ralenti e ele disse-me que até á data não. Quando lhe contei o que se passava com o ralenti de algumas GTS 125, ele disse-me que o problema também poderia ser de, pelo facto de serem motores novos, as valvulas estarem muito justas e por isso o motor não funciona como deve ser e vai abaixo. Quem sabe, não terá ele razão!? Afinal são muitos anos a "virar frangos"! Lá está, se assim for, mais uma razão para se fazer uma rodagem muito bem feita às motos novas. Aquilo vem tudo muito justo, muito preso e se, esforçadas no ínicio de vida, depois mais tarde, vêm a ter problemas de consumo de óleo, devido á má estanquecidade dos seguementos e válvulas.
E pronto, mais uns quilómetros andados e cheguei ao Hotel Zodiaco, na Quarteira, onde iria pernoitar.
Ena, hoje rodei 546 quilómetros! O gajo é doido, lol



Check in feito, foi entrar no quarto, tomar um duche, mudar de roupa e ir jantar. Desta vez decidi deixar a Valentina a descansar no parque do hotel e fui a pé até à marginal da Quarteira onde escolhi o restaurante onde iria jantar. Na Quarteira faço sempre a mesma coisa. Escolho, escolho e acabo sempre por escolher o mesmo restaurante! Lá fui eu ao Pic-Nic comer o que sempre como quando vou lá: uma deliciosa sopinha de peixe e uma espetada de lulas acompanhada por batatas à murro e feijão verde cozido e claro, o molhinho de manteiga a acompanhar, que tão mal faz, mas tão bem sabe!
E... não tirei fotos do jantar, pois como fui a pé não levei a máquina fotográfica. Fica para a próxima!

Por hoje chega, estou cansado, mais tarde escrevo sobre o resto da viagem... até já!

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