domingo, 1 de novembro de 2009

As outras...

Depois de ter escrito sobre a minha 1ª moto, a Casal Boss, pensei que as outras também tinham direito a estar aqui, por isso aqui estão elas:

Casal 50 Enduro (35 contos ou 175 €) - Passados uns meses vendi a Casal Boss a um amigo e comprei uma Casal 50 Enduro. Esta moto era de um amigo que corria no Campeonato Nacional de Enduro. A moto estava totalmente "artilhada" pois do modelo de origem praticamente só existia o quadro. Suspensões Marzhocchi, aros Akront, pneus Metzeler, plásticos e depósito da Acerbis e claro o motor mexido até mais não. Resultado, ratava as 125 da altura (Yamaha DTMX 125, Kawasaky KE 125, Suzuki DR 125, Casal 125) e bebia mais do que eu!


Honda CB 50 (60 contos ou 300 €) - O que eu adorava esta moto. Para mim foi a minha primeira moto de verdade, apesar de ser uma 50. O seu fantástico ronco, típico do motor a 4 tempos, contrastava totalmente com os zunidos e berros histéricos das 2 tempos, tão em uso naquela época. E a moto era liiiinnnnnda!! A minha era cinza e vermelha e estava toda de origem, novíssima. Fantástico era também o consumo à volta dos 2,5 L. Entretanto começou a dar uns problemas no carburador e eu burro, troquei-a por uma Honda CD 50, modelo muito mais antigo e que não andava um caracol.


Honda CD 50 (troca pela CB 50, um péssimo negócio!) - Tive esta Honda durante pouco tempo, pois detestei-a. A moto até estava em bom estado e nunca deu problemas, mas o certo é que é que nunca gostei dela A única coisa positiva que me ficou na ideia, foi a sua magnifica caixa de velocidades, somente 4 mudanças, mas de uma suavidade incrível! 
Hoje olho para estas motos e penso...quem me dera ter a minha...


Honda SL 125 (55 contos ou 275 €) - Para os que não sabem, esta foi a 1ª moto de todo-o-terreno fabricada pela Honda. Foi comprada a um vizinho e a moto já estava bem madura. Não podia encher o depósito pois o tampão não vedava bem (o problema era do depósito e não do tampão!) A alta rotação também falhava um pouco começando a dar rateres, mas de resto era um maravilha. Muito suave e macia, e com um magnifico binário, foi com esta moto que comecei a dar umas passeatas valentes pelas serras de Sintra e Arrábida. Troquei-a num stand que existia na Rua da Estefânia, pela moto que vem a seguir.


Yamaha RDX 125 - Ena! A minha 1ª moto com travão de disco! Amarelinha, jantes especiais, 2 cilindros, 16 cv, 2 escapes de rendimento, pneus Pirelli Mandrake, um avião! Mas no inicio foi uma grande desilusão! A moto simplesmente não andava, não passava dos 90/100 km/h, pois não passava das 6 mil rpm. Levei-a a um mecânico que existia na pontinha e onde ia com as 50 e claro, não descobriu nada! Depois levei-a ao ...... que na altura tinha a oficina em Algés (Av. da Republica) e também não descobriu nada. Moto no ponto, platinados novos, carburação certa, nada....um encolher de ombros e...não sei o que se passa com este motor. Até que alguém me indicou o Mestre Saraiva, na Amadora. Fui lá, contei-lhe o que se passava, ele olhou para a moto, perguntou se era mesmo verdade que o ..... tinha feito tudo o que eu lhe tinha dito, mais uns instantes a olhar para a moto e diz-me: " já sei o que essa moto precisa! Nem a vais reconhecer!"
Vai algures dentro da oficina e regressa com duas velas e uma chave de velas. Troca as velas e diz-me, "tens uma moto nova!".
Poooooooooooooooooooorrrrrraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!! Ai cum caraçassssssssssssssssss!
Esta merda anda que se fartaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!
Bom, o Mestre Saraiva meteu-lhe umas velas de pólo de platina e era vê-la a berrar! Que diferença! O ponteiro do conta-rotações entrava red-line dentro sem o motor se queixar e o ponteiro do velocímetro tocava nos 160 com uma facilidade incrível! Claro que a beber, ui, ui.....
Foi com esta moto que tive o meu 1º acidente a sério: Como era tradição, lá ia eu até Seia passar o Natal a casa dos meus avós paternos, só que desta vez passei o Natal no Hospital da Universidade de Coimbra. Estrada da Beira, entro numa curva bem rapidinho, a curva estava molhada, a moto sacode várias vezes, mas eu consigo segurá-la. Como sabia que atrás vinham carros, encostei-me à berma da estrada para deixá-los passar, não contei com o desnível entre a berma e a estrada e pimbas, uma queda a dez à hora. Resultado, cai para o lado, a moto em cima da perna e lá se foi o joelho. Rotura de ligamentos e espinha da tíbia partida. Uma operação, 23 dias hospitalizado, uns ferritos no joelho e limitação a dobrá-lo. , pois só ficou a dobrar um pouco, daí a dificuldade que sinto em andar em certas motos, onde a colocação das pernas seja  mais exigente, ângulo mais fechado.
A moto? Não teve nada...mas fiquei-lhe cá com um "pó" que a vendi logo ao desbarato! Quem a comprou foi um amigo que....a gripou ao fim de quinze dias! Esqueceu-se que aquele motor era a 2 tempos e que tinha de pôr óleo para a mistura! Espertooooooooooooooooooooooooo!


Honda Amigo 50 - Depois de recuperado do acidente ainda estive pelo menos 1 ano sem moto, até que um amigo me ofereceu uma Honda Amigo que tinha na varanda de casa. A moto estava num estado lastimoso e já não devia andar desde o séculoXVIII, mas o certo é que com muita paciência lá consegui pôr aquilo a funcionar. Mas como sempre fui preguiçoso, dar aos pedais não era comigo, por isso vendi-a por 5 contos, lol!


Gilera KZ 125 - Lembram-se das compras em grupo? Da Promogrupo? Foi uma tremenda confusão! Só sei que deram-me logo a moto, nunca paguei nenhuma prestação e os documentos vieram em meu nome e sem reserva de propriedade!
Quanto à moto, fiz-lhe  12 mil km sem problemas. Tinha 26 cv e andava que se fartava. Muito segura, cheguei a fazer viagens nela e nunca deu chatices. No entanto, um amigo tinha uma igual e a moto gripou com 6 mil km. Claro que aquilo foi um aviso para mim e tratei logo de despachá-la, não fosse ela também gripar!


Honda CB 500 Four - O meu 1º Motão!!!! Levei a Gilera à MotoModa do falecido Contente Fernandes e troquei-a por esta magnifica Honda.
Linda, verde garrafa, escape 4-em-1 da Jama e um berreiro a condizer! Que espectáculo! Foi a moto que me ensinou a conduzir! Magnifica.
 Deixem-me contar-vos algo que me aconteceu quando sai do Stand com ela, após lá ter deixado a Gilera: arranco da MotoModa, entro nos Cabos D'Avila e...estranho...hum....acho que falta uma mudança...páro a moto e confirmo uma a uma as 5 velocidades! O que aconteceu? Apenas o simples facto de estar habituado a 125 e a motores a 2 tempos e sentir tanta força e tanto binário no 4 cilindros da Honda que dei por mim a pensar que estava a rodar em 4ª velocidade e não em 5ª!
Tive a CB 500 Four durante quase 3 anos até que....morreu contra um Renault 4 L, que vinha duma rua do lado direito! Como não havia sinal....fui considerado o culpado e ...adeus moto! Frente desfeita e vendi-a ao Félix que trabalhava na Santomar e que tinha na altura uma magnifica CBX 1000 de 6 cilindros. Ao fim de poucos dias já a 500 Four estava a rodar e foi vendida se não me engano a alguém de Aveiro.


Honda Vision 50 Met-in - Pois é...sem moto e sem guito, o que fazer agora? A sorte é que nesta altura já trabalhava na Honda Motor de Portugal, como estafeta e assim pude comprar esta pequena scooter. Falei com o administrador na altura, mister Hassano, que me facilitou a compra da pequena scooter! A Vision era branquinha e não é que me divertir à brava com ela? Ia  para todo o lado: Ericeira, Peniche, Óbidos, Caldas da Rainha, etc etc. Uma pequena maravilha, muito suave e confortável.


Yamaha DT 125 LC - Troquei a Vision por esta Yamaha, já muito madura, mas boa de motor. O depósito estava roto....nada que um pouco de fibra de vidro não resolvesse o problema.. Mas..estava  já muito cansada e gasta e....troquei-a por outra scooter, também ela 50.


Peugeot SC 50 - Pois...um barrete, lolol! Se a Yamaha 125 estava madura então o que dizer desta? lolol. Mas mesmo assim ainda a tive durante 1 ano, apesar de ter outra moto, a MTX.

Honda MTX 125 R - Outra moto comprada na Honda Motor de Portugal. esta moto tinha uma história curiosa. Na altura eram os primos Lopes (João e António) que davam cartas no todo-o-terreno eram patrocinados pela Honda. Como iam participar numa prova no Alentejo ( não tenho a certeza se já era o Portalegre) alguns membros da Honda iam assistir e ajudar na assistência e resolveram levar esta MTX.  Resultado: andaram 200 km com a moto e...gripou! Estes motores a 2 tempos no incio, deram alguns problemas ao nivel do cilindro, pois eram muito rotativos (lembram-se do Sistema ATAC, rival do YPVS da Yamaha?). Lá foi a MTX, para a oficina, motor todo reparado de novo e a moto ficou durante largos meses esquecida no armazém de peças da Honda... até que eu a vi, negociei-a e fiquei com ela!
Vendi esta moto com 32 mil km s e nunca tive problemas com ela. Nessa altura a minha irmã vivia em Abrantes e raro era o fim-de-semana em que eu não ia até lá, sempre com pendura e top-case cheia. Uma maravilha! Velocidade de cruzeiro na casa dos 110/120 consumos a rondar os 4,5 L e dá-lhe gás!


Honda CG 125 (vermelha! Custou 198 contos, nova!!) - Mais uma comprada no Honda Motor de Portugal. Só que esta moto tinha um problema que nunca ninguém conseguiu descobrir. Por vezes o motor desligava-se e depois era um martírio para o pôr a funcionar de novo. Não acontecia muitas vezes, mas sempre que acontecia....valha-me Deus! Olá CG, xau CG! lol


Vespa T5 - Um belo dia passo na extinta Motobrás, ali na avenida do Brasil, vi lá a T5 vermelha e...foi paixão à 1ª vista. Lá foi a MTX embora e...lá veio a T5. Para quem não sabe a Vespa T5 era o modelo desportivo da Vespa. Cilindro trabalhado ao nível das "janelas", escape redimensionado, painel totalmente novo (bem engraçado, pois possuía conta-rotações e indicador da velocidade engrenada), luz rectangular á frente e mais algumas modificações, faziam dela o "Ferrari" da Piaggio. Posso dizer-vos que por diversas vezes e em recta a T5 encostou nos 130! Andava que se fartava...até que um belo dia, aliás bela noite, com piso molhado ali na zona das Torres do Restelo, aparece um carro vindo da direita, meto travões naquela coisa e.....estava um santinho a olhar para mim! Pé no ar, pé em baixo, ai, ai, ai, cai, não cai, ai é agora, ai ainda não ops, fod***, xiiiiiiiiiiiii, já está! Consegui parar? Estou inteiro? Vivaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Era Inverno, mas estranho...eu suava em bica, tal foi o cagaço! Resultado, no dia seguinte...lá foi a T5 para o Stand!




Honda CG 125 - Era a moto do pai de uma namorada. Branquinha estava como nova. Só que o desgraçado tinha serrado o escape e aquela merda fazia cá uma barulhaça, xiça! era quase impossível andar acima dos 80, pois o ruído era ensurdecedor!!! Lá foi ela para o stand...


Honda Dominator - e lá veio uma Dominator 650, quase nova, linda. O certo é que não me satisfazia totalmente. era boa, confortável, segura, fiável, mas....faltava ali qualquer coisa..o mesmo que sinto que falta nas XT 600... MotoModa com ela, negócio feito e...


Honda VF 750 Magna (modelo americano) - Linda de morrer! Grande motor, confortável, mas muito bêbeda. Foi daquelas motos que tive mas...soube a pouco...e como havia dificuldade para encontrar peças, também seguiu viagem...


Yamaha DT 125 LC - Novamente com uma DT 125, esta já com YPVS. Nunca encontrei motor a 2 tempos tão macio e suave como este. Uma pequena maravilha. E andava muito bem. A moto era muito confortável e também fiz várias viagens com ela, muitas delas a Abrantes. Troquei-a por um carro, um Inocenti De Tomaso!


Vespa PX 125 E - Moto já com bastantes km mas fiável a 100%. Comprei-a a um estafeta duma Companhia de seguros. A moto já tinha 56 mil km e comigo fez mais 12 mil, tendo como problemas apenas as habituais quebras do cabo de acelerador e embraiagem, tão normais nestas motos. Infelizmente deixei-a uma noite estacionada perto da Praça da Alegria e no dia seguinte fui dar com ela toda amachucada. A vizinhança disse que tinha sido uma carrinha que ali tinha passado, já de madrugada e que além de ter batido na minha Vespa também tinha batido em mais 3 ou 4 carros. Resumindo, ninguém viu a matricula e...lá  vendi a moto por meia dúzia de tostões a uma oficina para aproveitarem peças...


Suzuki GN 250 - Comprada zero km na Motorway (para quem não sabe a Motorway no inicio era concessionário Suzuki), vermelha, cheia de cromados, muito bonita. Foi pau para toda-a-obra. Trabalhei com ela, fiz inúmeras viagens e nunca, nunca me deixou apeado, nem sequer um furo. Uma pequena maravilha.


Honda MTX 125 Rallie - Entretanto casei-me e durante algum tempo não tive moto, mas....o bichinho estava cá e, lá comprei esta MTX usada, que estava quase abandonada n um canto de um stand de automóveis perto do Campo Santana. Gripou ao fim de poucos km! lol


Yamaha SR 125 - Comprei esta moto num stand em Almada (não me lembro do nome....) e apesar de ser 125 o certo é que durante um ano e tal foi o meu meio de transporte diário, andando sempre com pendura e top-case. Fiz uma semana de férias com ela, mais a minha mulher, andando por Montargil, Ponte de Sôr, Abrantes, Tomar, Fátima, etc....Uma valente motinha!


Honda CBX 500 - Sempre achei esta moto lindissima. Apesar de em alguns países ter sido um sucesso o certo é que este motor bicilindrico da Honda (a imitar as Guzzi) não aprovou, pois além de imensos problemas, andava pouco, gastava muito e vibrava ainda mais! No entanto, hoje se encontrasse alguma a um bom preço, acho que a comprava, pois é já um clássico!


Yamaha XJ 600 Diversion (vermelha) - Na altura queria uma CB 500 ou uma Diversion. Um dia respondi a um anuncio do Ocasião, fui ao Feijó e ...trouxe logo a moto! Estava nova! Pertencia a um controlador de tráfego aéreo que quase não andava com ela. ´Negócio fechado (1750 €) e lá veio ela, com top-case e alarme. Fiz mais de 30 mil km com esta moto, muitas viagens e chatices zero!


Yamaha XJ 600 Diversion (azul) - Pois é..vendi a Diversion vermelha e comprei uma azul! Mais um daqueles negócios que não se pode perder! Moto de um dono (dona) e apenas com 8 mil km.! Esta moto estava NOVA!
Esta não deu para regatear ou pôr defeitos pois a moto está rigorosamente nova! Custou 2000 euros! Em 5 meses fiz 16 mil kms, com alguma viagens á mistura. Num dia fiz mais de 800 km de seguida. Lisboa - Santarém - Coimbra - Santarém - Oleiros - Lisboa!
Posso dizer que foi sempre a fundoooooooooooooooooooo! Só parava para atestar!
Quando cheguei a casa, não sei o que me doía mais, se o pescoço, as mãos, os braços, as pernas, o rabo....lol


Sym GTS 250 - Esta já é vossa conhecida e a história dela está lá atrás...

Sym GTS 300 - A minha nova princesa com a qual espero fazer muitas viagens.


Além destas tenho a trabalhar com os estafetas, 2 Honda CG 125, uma Sym XS 125 e tinha uma Keeway Speed 150 que...foi dada como perda total após o acidente que o estafeta teve e que já comentei aqui no blogue. (estas podem ser vistas no site da empresa: http://www.mvexpresso.com/index-3.html )

E já está! Acho que  não me esqueci de nenhuma!

Até já....

3 comentários:

  1. Olá,

    Chamo-me António Sousa e fui teu colega na Honda, trabalhava no armazém. Não sei se te lembras de mim, tinha uma Kawa KMX 125.

    Gostei estava a ler o teu blog e achei um piadão quando me apercebi que eras tu.

    Espero que agora andes com mais calma, lembro-me do tralho que deste com a Honda a subir a rua (eu tinha a memória de uma CB 750.

    Um abraço e tudo de bom para ti.

    António Sousa

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  2. ó diacho...já te tinha respondido e só agora vi que a msg não passou!


    Claro que me lembro de ti e da tua mágnifica KMX verdinha.

    vejo que o bichinho continua, pois senão, não estarias aqui no blogue.

    Pá, temos de combinar qualquer coisa, para "matarmos" saudades dos velhos tempos na Honda.

    Depois diz qualquer coisa.


    Abraço

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  3. bem eu gostava de saber os consumos da yamaha dt lc 125 estou quase a comprar uma em bom estado mas tenho medo dos consumos so isso. gosto da mecanica e da condução. Agredecia uma resposta e gostei do que escreveu

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