sexta-feira, 22 de maio de 2015

Yamaha T-Max 530 - (quase) Perfeita!



Introdução - É um facto assumido e comprovado: Gosto de Scooters! E por isso também assumo que a minha scooter preferida é a Yamaha T-Max 530! Assim mesmo, sem fingimentos, constrangimentos e nem hipocrisias. 

Já conduzi praticamente todas as scooters que existem atualmente no mercado português e sim, é verdade, existem scooter fantásticas como por exemplo a Burgman 650, verdadeiro sofá com rodas, a SRV 850 e o seu supersônico dois cilindros em V, capaz de catapultá-la para velocidades acima dos 200 km/h, a Integra 750 com o excelente sistema DCT e consumos recordistas de fazerem inveja às suas rivais e também, porque não inclui-las neste restrito lote de eleição, a Maxsym 600 e a Xciting 400. 

E depois temos a Yamaha T-Max 530! 


Estamos assim perante a scooter sobre a qual tenho mais dificuldade em escrever, porque é muito difícil fazer um ensaio sobre a “Tê” sem exagerar no uso de adjetivos elogiosos. 
Mas, por isso mesmo, por ser a minha scooter de eleição, é que sou ainda mais rigoroso e "picuinhas", quando faço um test-drive a esta e tal como acontece com todos os trabalhos efetuados no Gosto de Scooters e no Motor Atual, a imparcialidade é total!

Design & Acabamentos – Apresentada de surpresa no EICMA 2014, a nova Yamaha T-Max 530 é acima de tudo uma evolução do modelo anterior, uma atualização no que diz respeito ao design e a tentativa de melhorar o que já era melhor.
 Se na maioria das alterações efetuadas, os técnicos japoneses conseguiram melhorar o que parecia ser impossível de ser melhorado, na minha opinião, houve a introdução de uma novidade que... mais valia estarem quietos! Mas já lá iremos, pois este capítulo é dedicado ao "Design & Acabamentos".

Assim, a primeira e mais visível alteração, está na zona frontal, com novo desenho da carenagem dianteira e a integração de novos faróis totalmente em LED (felizmente desapareceu o"pirilampo" da luz de presença!), com um desenho estilístico que nos transporta até à MT09-Tracer e que deixa um pouco de lado a imagem, talvez para alguns, demasiado desportiva e agressiva do anterior modelo, transmitindo agora uma imagem mais sóbria e adulta, provavelmente mais ao gosto do cliente-tipo desta scooter. 

Também o grafismo e o letring do painel de instrumentos seguiu o mesmo caminho, sendo agora um tudo ou nada mais discreto, mantendo no entanto o mesmo tipo iluminação - aquele vermelho forte que não deixa ninguém indiferente! -, lembrando-nos sempre que vamos aos comandos de uma scooter muito especial.

Os espelhos retrovisores, são novos e causam alguma estranheza devido, não só à sua colocação lá bem à frente, mas também por causa das suas finas e longas hastes.

Em tudo o resto, no que diz respeito ao design desta scooter, é igual ao modelo anterior, com linhas modernas, estilizadas e verdadeiramente agressivas, sobretudo quando falamos do conjunto formado pelas luzes traseiras que, magnificamente conjugadas com a longa ponteira de escape preconizam a herança da imagem proveniente da anterior R1.


Pouco há para dizer sobre os materiais ou a sua montagem, tal é a elevada qualidade desta scooter e isso sente-se principalmente quando a conduzimos pois, nem mesmo quando circulamos no mais degradado dos pisos, chega até nós o mais pequeno lamúria ou gemido. O único som que chega até nós é a magnífica "música" debitada pelo escape.

Ergonomia - Para mim perfeita! Alguns, poderão reclamar que o guiador se encontra um pouco mais baixo do que é habitual nas scooter e eu direi que sim, é verdade, mas que aquele posicionamento tem a sua razão de ser, o que será devidamente comprovado um pouco mais à frente quando chegar a altura de falarmos sobre a ciclística da "Tê".


Estamos perante uma scooter alta (800 mm do assento ao chão) e larga, o que poderá prejudicar um pouco a vida aos mais curtos de pernas. No lugar do condutor que possui um encosto regulável e apesar do muito espaço ocupado pelo motor, somos brindados com bom espaço para a colocação das pernas, tanto na posição normal "sentado" como com os pés lá bem à frente. 
Curiosamente, a T-Max 530 é a única scooter onde, é precisamente na posição com os pés lá na frente que me dá mais confiança (e gozo!) fazer uma condução, digamos, (muito) mais agressiva. Não sei se serei o único a quem isto acontece...

O lugar do pendura é amplo e confortável, se não nos esquecermos que estamos na presença de uma scooter de elevadas prestações e ADN desportivo.



Sentado na T-Max olho para os espelhos retrovisores e finalmente percebo a razão de estarem lá tão à frente e das hastes serem tão compridas. Ao contrário do que acontecia na anterior, temos uma excelente visibilidade lá para trás! E finalmente uma scooter com os espelhos colocados nas laterais - e não no guiador - nos quais se consegue ver algo mais do que os ombros! Apenas requerem alguma paciência quando temos que os regular e um pequeno período de adaptação devido ao facto de estarem lá mais à frente, de resto, ótimos!

Equipamento - Em relação ao equipamento e fora o acréscimo do "duvidoso" (já lá iremos...) sistema de "chave inteligente" tudo o resto permanece igual ao modelo anterior. Assim, no belíssimo painel de instrumentos (para mim dos mais bonitos!) temos, no lado direito o velocímetro graduado até aos 180 km/h e no lado oposto, o conta-rotações com escala até às 9000 rpm e com o red line a começar às 8250 rpm. 


Na terceira zona de informação, temos em cima as luzes indicadores de mudança de direção e no centro, vamos encontrar o computador de bordo, composto por um visor multifuncional, rodeado por dois botões que comandam as diversas funções. Aqui temos, em grande destaque o relógio, estando à esquerda o indicador do combustível e a respetiva luz de aviso da entrada na reserva e à direita, o indicador da temperatura do motor e a luz de advertência de temperatura elevada. 
Por cima do relógio, vamos encontrar o conta-quilómetros (odómetro), dois parciais (Trip 1 e 2) e ainda um parcial (Trip F) que fica automaticamente visível, assim que se entra na reserva (+/- 3 litros de combustível no depósito), contabilizando os quilómetros percorridos a partir daí.
Abaixo do relógio vamos encontrar as palavras “Oil” e “V-Belt”, que ficam intermitentes quando é chegada a altura da troca dos respetivos componentes.

Ainda mais abaixo e mediante toque no respetivo botão, temos acesso à temperatura ambiente e aos consumos médio e instantâneo.

As manetes são reguláveis e os punhos são de excelente qualidade. 

No lado direito do guiador temos o comutador com os habituais botões que acionam a buzina, os piscas, médios/máximos e o “passing”. Por baixo deste encontramos o manípulo que aciona o travão de parque que é, como já referi por diversas vezes, o melhor que encontrei até hoje devido à facilidade do seu manuseamento.

O para-brisas da 530 pode ser regulado em duas posições. Se nas voltas corriqueiras do dia-a-dia, a posição mais baixa dá conta do recado, nas viagens mais longas, deve ser colocado mais alta, para melhor proteção.

Mesmo à frente do condutor, por baixo do guiador, vamos encontrar então aquela que, supostamente, é a grande novidade desta scooter: o “satélite", onde estão concentrados os comandos de algumas funcionalidades da scooter: desligar a scooter/o sistema de chave inteligente, trancar a direção, acender as luzes de parque e abertura do assento. Tudo isto é efetuado sem que seja necessário a utilização da normal chave “mecânica”. 
Aliás, é preciso uma chave, a tal "chave inteligente" que além de ser bonita e bem acabada, é um grande “calhamaço” o que torna pouco prático a sua utilização e transporte no bolso do blusão ou das calças
É com esta "chave inteligente" e quando devidamente ligada (tem botão on/off) mal nos aproximamos da scooter, esta fica em condições de circular. Assim, se pretendermos ligar a moto, basta dar primeiro um toque no botão do start, para ligar todo o sistema, procedendo a partir daqui como noutra scooter qualquer, ou seja, um segundo toque no botão do start enquanto se carrega na manete do travão e colocamos o motor a trabalhar. 


Se gostei? Sendo sincero, tenho de afirmar que não! Ok, é um gadget engraçado e giro para mostrarmos aos amigos mas pouco mais que isso, pois sinceramente são mais os defeitos que as qualidades. 
Assim, não me vejo a efetuar uma viagem e de repente a “chave inteligente” ficar sem pilhas, por exemplo. É certo que existe forma de ligar a moto usando a chave “mecânica” que se encontra no interior da “chave inteligente”. Mas os procedimentos a efetuar para ligarmos a scooter com a chave "mecânica" são tantos e tão confusos que… prefiro a chave à moda antiga. 
Este sistema não se dá com pessoas que possuam pacemakers, não sendo por isso aconselhável a quem tenha este dispositivo que adquira esta scooter. 

Como se já não bastasse e como também acontece com a Daelim S3, pioneira no uso de um sistema de “chave” inteligente”, se estacionarmos a scooter num local onde existam, por alguma razão, inibidores de sinais de rádio, ficamos apeados e… ou empurramos a scooter para longe desse local ou, lá temos de fazer todo o procedimento complexo para ligar a moto.

Penso também que é devido à colocação da “antena” que capta os sinais de rádio da "chave inteligente" - no interior da zona frontal da scooter, algures ali por baixo do painel de instrumentos - que esta Yamaha ficou sem o compartimento de arrumação do lado esquerdo. Assim neste local apenas vamos encontrar um a tomada de 12 v para carregar o telemóvel ou outra coisa qualquer. E não teria mais lógica esta tomada estar colocada no interior do compartimento de arrumação que está no lado direito? 
E que tal também uma, cada vez mais útil, tomada de USB?

Mas não é tudo: imaginem que chegam ao pé da scooter e vêm com o capacete na mão ou um saco e querem abrir o assento. Supostamente seria a coisa mais fácil do mundo pois, a "chave inteligente" vem no bolso e assim sendo, basta carregar no botão colocado no satélite e abrir o assento e… nada acontece. Carregamos no botão mas se não tivermos, ao mesmo tempo, a outra mão pronta para levantar o assento, este simplesmente não mexe! O assento devia pelo menos fazer aquele “clic”, “saltar” e ficar aberto. Mas não! Apenas abre se efetuarmos os dois movimentos ao mesmo tempo: carregar no botão e levantar o assento. 
A pergunta é, se numa mão temos o capacete, um saco ou outra coisa qualquer, como abrimos o assento apenas com uma mão? Em cima do assento não se pode pôr pois é exatamente o que pretendemos abrir. No guiador? E se cai? Portanto, lá vai o saco, ou o capacete para o chão para ficarmos com as duas mão livres para abrirmos o assento. Nada prático, portanto!

E ainda… se por acaso perdermos ou estragarmos a "chave inteligente", quanto é que não custa adquirir um nova? Por certo bastante mais que a chave “mecânica”! 

Ufa, estou cansado de escrever sobre o sistema de “chave inteligente”! Meus senhores, para quê complicar o fácil? Existe algo mais fácil e prático que a velhinha chave de metal? Não! 

Quanto à “bagageira” debaixo do assento é igual ao modelo anterior, o que quer dizer que cabe lá um capacete integral ou modular e sobra algum espaço para a carteira, luvas, etc...


Em relação à iluminação, que é agora totalmente em LED, apenas elogios, pois da noite faz-se dia. Muito bom! Esqueçam as lâmpadas XPTO, o xénon e outros que tais, o futuro é sem dúvida alguma a iluminação LED!

Motorização & Ciclística – Comecemos pelas suas características técnicas: a T-Max 530 mantém o mais que conhecido, afamado, reconhecido e evoluído, motor de dois cilindros paralelos com 530 cc de cilindrada que debita 46,5 cv às 6750 rpm e um binário de 52,3 Nm às 5,250 rpm que, logo às primeiras voltas dos seus dois “canecos”, mostra de que raça é feito! 
A Voz rouca e grossa, mesmo ao ralenti, demonstra que estamos perante um veículo de duas rodas especial, um caso à parte no universo das scooters.

Sim é verdade, existem algumas scooters com motores mais potentes e capazes de performances superiores e depois existe a “Tê” com este motor! 

Ao contrário de muitos, o que me importa a mim ter uma moto/scooter equipada com um motor com "resmas de cavalos", se depois não os posso usar ou apenas lhes posso dar utilidade nas retas das autoestradas? 
Sendo eu da “velha guarda”, não é por acaso que só ando nas autoestradas em caso de extrema necessidade, preferindo sempre viajar pelas nacionais e secundárias e muitas das vezes, quanto mais secundárias melhor, onde um veículo de duas rodas melhor se exprime. E é isto precisamente o que acontece com a Yamaha T- Max 530.

Quer viajar com a T-Max 530 usando a autoestrada? Ótimo! Levante o para-brisas, recoste-se no assento, coloque as pernas lá à frente e desfrute da excelente velocidade de cruzeiro que esta scooter proporciona. Nas “autobahn”, viaja-se confortavelmente com o ponteiro do velocímetro encostado à marca dos 160 km/ e isto a dois! O para-brisa protege-nos bem, e a estabilidade é total, mesmo nos dias de muito vento.

Cidade? Aconselha-se, sem dúvida. De semáforo a semáforo, é a rainha e assim que existe um bocadinho de espaço livre à nossa frente, tudo fica para trás! 
Apenas os longos espelhos retrovisores, agora com umas hastes mais longas poderão limitar a facilidade com que se circula no meio das filas atafulhadas de automóveis e afins. 


Estrada? Aqui, a T-Max 530 é um dos melhores anti-stress que conheço! 
Peguem na T-Max, dirijam-se a uma estrada secundária, cheia de curvar sinuosas e retorcidas e ao fim dos primeiros metros, das primeiras curvas esquecem tudo o resto, o chato do patrão, o lambe-botas do vosso colega de trabalho, as “dores de cabeça” da vossa mulher/companheira/namorada, o olhar mortífero da sogra, pois entram noutro mundo: o mundo T-Max. 
E só quem conduz uma “Tê” é que tem o “passaporte” para entrar neste universo paralelo, da conjugação perfeita entre o homem e a máquina, na arte de bem desenhar a trajetória entre a entrada e saída de cada curva, no procurar novos limites curva após e curva e acima de tudo ficar cada vez mais surpreendido com a segurança que esta scooter transmite. 
Sim é verdade, estou a falar de uma scooter e não de uma RR! E é precisamente neste aspeto, na conjugação quase perfeita que existe entre a potência e a forma como esta é debitada e pela qualidade de toda a ciclística, que a T-Max se distingue e superioriza de todas as suas rivais, mesmo das mais potentes! 

Aqui, neste território, não tenho nenhuma dúvida: a Yamaha T-Max 530 é a melhor scooter do mundo, do Universo! 


Os seguidores do Gosto de Scooters (e também do Motor Atual) já sabem que existe algures ali para os lados da Malveira, um troço de estrada que é, assim podemos dizer, a minha “pista de testes” e onde faço sempre questão de levar todas as scooters, motos e automóveis que experimento, sejam quais forem. Digamos que é naquele trecho de uma dúzia de quilómetros que tiro a prova dos nove... 
Normalmente, percorrendo esta estrada uma vez nos dois sentidos, chega perfeitamente para ficar com a noção do que vale uma scooter/moto, no que diz respeito à ciclística, travões e motor. 
E se vos disser que com esta T-Max, apenas “derreti” ali um depósito, tantas foram as vezes que percorri aquela estrada, acima e abaixo, apenas pela diversão e gozo que esta scooter oferece e isto claro, com toda a segurança, agora ainda maior, devido à nova suspensão dianteira invertida, com uma acutilância e precisão superior e também às novas pinças de travão, agora de 4 pistões que travam ainda melhor, nunca dando sinais de fadiga? Um mimo!



Depois temos outra grande vantagem: a facilidade com que tudo se passa e acima de tudo o pouco cansaço que proporciona, ou seja, se fizesse a quantidade de passagens que fiz com a “Tê” na “pista de testes”, com uma das scooters rivais (já já fiz!), ou com outra moto qualquer, o certo é que no fim estaria completamente “roto”, pois as exigências físicas seriam bastante superiores.
 Com esta scooter, apenas fluímos de curva para curva com a maior das facilidades e apenas damos conta que andámos nos limites dos limites quando olhamos para os pneus e verificamos que estão completamente “limpos”!

Tal como escrevi quando testei a primeira T-Max 530, volto a repetir: neste tipo de estrada e quando conduzida por alguém equipado com um bom “kit de unhas”, esta scooter, dá grandes dores de cabeça a muitas motos, alegadamente “desportivas”, que por aí andam!

Algo que notei nesta nova “Tê” e apesar de nada ser referido pela Yamaha, foi ter sentido que o seu propulsor responde ainda melhor, na transição das médias para as altas rotações. Isto deixou-me de facto intrigado e fez com que perdesse algum tempo a pesquisar na internet, a ler o que já tinha sido escrito sobre esta scooter e… sim é verdade, algo está diferente pois também alguns jornalistas estrangeiros referiram o mesmo, uma melhor desenvoltura na atitude do motor na subida de rotação. E tal como aconteceu neste teste, esses mesmos jornalistas também referiram que, provavelmente devido a essa tal “mexidela” no motor, os consumos também subiram um “niquinho”. 

Assim, nas duas medições que fizemos neste test-drive, a Yamaha T- Max 530, gastou ligeiramente mais:


1ª Medição – Andamento normal, rotinas do dia-a-dia, com idas ao centro da cidade, apanhando a hora de ponta no regresso e regresso por vias rápidas.

Consumo: 5,2 L


2ª Medição – Viagem em ritmo de passeio até à Malveira, via Mafra. Secar quase por completo o depósito de combustível na minha “pista de testes”.

Consumo – 5,9 L

Média Final do Ensaio 5,55 L (ligeiramente acima da média final efetuada no teste da primeira T-Max 530: 5,27 L)


- Comentário Gosto de Scooters - 
Existem scooters mais potentes e que atingem maiores velocidades e existe a T-Max 530 que é, até hoje, a mais divertida e a que possui melhor comportamento dinâmico que já experimentei e isto tudo, sem perder nada do que gostamos numa scooter: facilidade de uso, o ser um veículo prático no uso diário e enorme capacidade de efetuar viagens longas, de forma confortável. 
A Yamaha T-Max 530 está ainda melhor e é, na nossa opinião, o conceito scooter elevado ao máximo, significando isso que apenas não leva a nota máxima - dez pontos em dez possíveis - devido ao sistema de “chave inteligente”!

Fatores Positivos – 
- Design mais sóbrio, adulto, sem perder o carisma e agressividade.
- Qualidade dos acabamentos.
- Iluminação
- Motor (ainda melhor entrega de potência, principalmente na passagem das médias para as altas rotações).
- Sonoridade do escape.
- Equipamento.
- Comportamento dinâmico (ainda melhor!)
- Facilidade de condução.
- Travões (ainda melhores!)
-Travão de parqueamento.

Fatores Negativos – 
- Sistema de “chave inteligente”.
- Perda de um dos compartimentos de arrumação.
- Não ser minha!

Classificação Final (de zero a dez) –
(Scooters acima dos 400 cc)

 Especificações técnicas
Motor - 2 cilindros paralelos de inclinação frontal, refrigeração líquida, 4 tempos, DOHC, 4 válvulas
Cilindrada – 530 cc
Potência máxima - 45,8 cv às 6.750 rpm
Binário máximo - 52,3 Nm às 5.250 rpm
Sistema de lubrificação - Cárter seco
Sistema de combustível - Injeção de Combustível
Sistema de ignição - TCI
Sistema de arranque - Elétrico
Sistema de transmissão - Automática, com correia trapezoidal
Suspensões 
Dianteira - Forquilha telescópica invertida (Curso – 120 mm)
Traseira - Braço oscilante (Curso – 116 mm)
Travões 
Dianteiro - Disco duplo (267 mm)
Traseiro - Disco (282 mm)
Pneus 
Dianteiro - 120/70-15
Traseiro - 160/60-15
Dimensões
Comprimento - 2.200 mm
Largura - 775 mm
Altura - 1,420-1,475 mm (para-brisa ajustável)
Altura do assento - 800 mm
Distância entre eixos - 1.580 mm
Distância mínima ao solo - 125 mm
Peso - 219 kg / ABS 222 kg
Depósito de Combustível - 15,0 Litros

Carlos Veiga (2015)



4 comentários:

  1. Tenho um Tmax 530 do modelo anterior e também um Burgman 650 Executive, e posso afirmar que o comportamento da Tmax em velocidade abaixo de 120km/h é mais esportivo e rápido, deixando sempre o Burgman a comer poeira. Testei com um amigo que tem uns 30kg a menos que eu na Burgman e eu com o Tmax. Apenas quando passávamos dos 120km/h é que a Burgman começa a alcançar e logo mais me atropelando fazendo eu comer poeira. Mas nas curvas não tem para o Tmax.

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  2. 29/9/16, fui com a minha 125 cc Nmax ao Minho pela Auto-estrada+passeios e volta, e ENs ,surpresa total pela incrível positiva...
    Não precisa da Tê !? Só pelos espelhos.

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  3. Isso é comparar o incomparável!

    A Nmax 125 é uma excelente scooter, 125.

    Agora, comparar a Nmax com a T-Max 530 é o mesmo que comparar um Fiat Punto com um Ferrari!

    Simplesmente, não existe comparação!

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    1. 30/9/16 , bom dia ,
      referia-me a uma proporção minimalista da N com a T de 4 para 1 : -potência cv ; binário ; comportamento imperial ; ABS ; preço ,etc ( só não sei o que fazer com os perigosos espelhos - a marca também não- cujas vibrações produzem imagens retrovisoras desfocadas criando pânico sobretudo em AE. ). Em 4 rodas e na mesma proporção eu diria entre um Alfa Romeo e um Maserati ?! Tocar num C2-3 e num CFX a proporção será de 5 para 1 , mas qualidade está lá ! A propósito ,em 2017 a Yamaha fará 130 anos, mas o desconhecimento da efeméride é geral por parte da maioria dos afecionados , concessionários e expertos profissionais com os quais tenho falado... Em 1887, Torakusu fez o seu 1º Orgão e depois os famosos Pianos. Após a IIª GM o Japão ficou em cacos e os pianos não matavam a fome ." Arrancaram" os quadros de ferro dos pianos verticais e puseram-lhes 2 rodas e um motor para as gentes poderem ir trabalhar. Na Itália , e com as mesmas necessidades, Enrico Piaggio tirou as rodas dos aviões Caças e os pequenos motores das ignições e fez a Vespa . Mas no Japão foi pior, e a Yamaha fez ainda motores para os pequenos barcos dos famintos japoneses.
      Em Portugal , enquanto a Piaggio comemora as décadas que vão passando com orgulho, a Yamaha... Não sei e desconheço ...(?!). As duas famosas marcas nasceram das consequências de uma Catástrofe Global ; a vida encontra sempre um caminho.
      Enfim , sou um simples Patente B e gostaria que fizesse um Teste à N , criterioso e brilhante como o que acima fez à Rainha Tê.
      Cordialmente, um curioso

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