quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Honda CB 1100 - A MOTO!
Eu sei... não é uma scooter. No entanto, para mim, esta é a MOTO!
Por sua vez, a MOTO deriva daquela que foi realmente a primeira moto a "sério" de alta cilindrada; aquela que mudou o o rumo do mercado a nível mundial, aquela que foi a causadora da ruína e desaparecimento das marcas inglesas e italianas, que até aí dominavam o mercado; aquela que finalmente trouxe as palavras, fiabilidade conforto e segurança para o dialecto até então falado pelos motociclistas: a Honda CB 750 Four!
A história do motociclismo divide-se em duas partes:
Antes da Honda CB 750 e depois da Honda CB 750 Four.
Foi também através da CB 750 Four e depois com todos os outros modelos que dela derivaram (das mais variadas cilindrada), que a Honda consolidou a sua presença no mercado, tornando-se naquilo que é hoje, e para que não hajam dúvidas, o maior e mais conceituado fabricante mundial de motos!
Não é por acaso que se diz que "Honda é Honda!"
Em relação à CB 1100, penso que as imagens dizem tudo! É uma moto intemporal, daquelas que, tal como a CB 750 Four, nunca passa de moda!
Daqui a 20 30 ou mais anos continuará a ser uma moto lindíssima e bastante atual!
Para ser perfeita, só lhe faltam mesmo os 4 escapes...
Pessoalmente, sempre disse que na minha garagem de sonho, aquela que teria se um dia me saísse o Euromilhões, estaria uma uma Honda CB 750 Four.
Agora acrescento: que bem que ficava uma CB 1100 ao lado da "minha" CB 750 Four!
Editado (24/01/2013)
Hoje, vi e sentei-me pela primeira vez numa CB 1100 e gostei do que vi e "senti".
Para começar, a moto tem um porte mais pequeno do que parece ter nas fotos e no vídeo.
A ajudar esta sensação de moto mais pequena do que parece também contribui muito a cor, neste caso, o preto.
Sentei-me tomei-lhe o peso e gostei. Apesar do seu aspeto maciço, é extremamente equilibrada e também devido a chegarmos bem com os pés ao chão, faz com que tudo seja fácil.
A posição de condução é ótima, pouco agressiva, braços ligeiramente fletidos e mesmo o ângulo das pernas é pouco agressivo, prova de que será possível viajar durante muitos km a bordo da CB 1100, sem que nos sintamos cansados.
Achei fantástico o banco, pois é uma réplica quase perfeita do assento da histórica CB 750 Four, assim como outros pormenores deliciosos, tais como por exemplo, a cor verde do fundo dos manómetros, as caixas dos piscas em cromado, os guarda lamas feitos em metal e cromados e também as alhetas de refrigeração do motor. Tudo para nos fazer lembrar que estamos a bordo de uma moto que apesar de ter sido criada com tudo o que de melhor existe ao nível da tecnologia, teve sempre como referência máxima, a mítica moto da Honda.
E tal como também já tinha escrito, que pena só ter um escape! Esta CB 1100 com duas ponteiras ficava uma "delicia" e então com as 4 tal como a sua "avó", ficava simplesmente divinal!
Para mim, a branca ou a vermelha!
Veiga
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Companheiro Veiga, passei pelo teu Blogue a convite de um Amigo que me avisou desta notícia porque sabe que fui um feliz proprietário de uma CB 750 Four comprada em 1980 em segunda mão num stand situado na av.de roma quase em frente do saudoso cinema roma que vendia motorizadas confersil 50 cc com motor casal.
ResponderEliminarA compra até foi gira, como trabalhei 13 anos na Praça de Londres e conhecia o dono do Stand,fui com um amigo que tencionava comprar uma motorizada e ao entrarmos no stand olhei para a Honda e pareceu-me familiar, perguntei se tinha sido de uma pessoa (lá lhe dei os dados ) e respondeu que sim, tinha pertencido a um vizinho que tirou a carta ao mesmo tempo que eu.
O meu amigo fez negócio mas a Honda não me saía da cabeça, fui ter com o meu vizinho e perguntei se realmente a Honda tinha mesmo os 12000 kms e respondeu que sim e que se tinha arrependido de a vender, pois não gostava de andar de carro.
Passado uns dias dirigi-me ao stand e comprei a Honda, fui de boleia na motorizada do meu amigo e no mesmo dia vim na Honda CB 750 Four.
Quando o meu vizinho viu a Honda outra vez até chorou, e eu claro de vez em quando emprestava-a para dar uma volta, nunca tinha visto ninguém tão feliz na minha vida e mais tarde vim a perceber porquê.
Posso afirmar com toda a franqueza que foi a melhor mota que tive, simplesmente divinal na condução, sem vibração nenhuma,em ponto morto parado num sinal tinha que olhar de vez em quando para o conta rotações porque nem a sentia a trabalhar, parecia que tinha ido abaixo, fiz viagens bem grandes sem sentir cansaço, muito poupadinha para a cilindrada fazia médias de 4 litros.
Vendi-a para comprar um carro porque entretanto a família cresceu mas a conta bancária não.
Nem imaginava que mais tarde iria ser um mota muito procurada por colecionadores.
Foi a minha primeira mota e confesso que um dia vou á procura de uma igual nem que seja só para a guardar na minha garagem.
Desculpem o blá blá mas não me contive, as saudades são muitas.
Abraço
Ao ler o que escreveste parecia que estava a ter um "dejavu", pois é realmente isso que sinto e penso em relação a esta moto.
EliminarTive uma CB 500 Four e o sentimento é o mesmo!
Por acaso ontem, quando estive a ver a CB 1100 estava acompanhado de 2 companheiros que possuem scooters e vi bem a quase indiferença deles perante esta moto, enquanto eu... olhava, voltar a olhar, apalpava, cheirava, sentava-me, voltava a apalpar...
Só quem realmente teve uma moto deste tipo é que sabe o que aquilo realmente é!
e tal como tb escrevi, com 4 escapes, era outra coisa, ou até mesmo com dois.
Mas não era por ter apenas um escape que não a comprava, se pudesse!
Esqueci-me de dizer que tinha 4 escapes que lhe dava uma beleza e outro corpo vista por trás.
ResponderEliminarMas apesar disso era muito silenciosa.
Não sei porque não o fizeram nesta CB 1100, realmente ficava com outro visual, mas claro mais pesada, a CB 750 Four era bem pesada, talvez por isso !!!
Abraço