terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Honda Integra 700, moto, scooter, ou 2 em 1?


A discussão está aberta e promete longas horas de acesa discussão, agora que ficámos a conhecer ao vivo e a cores a nova Integra 700 da Honda.

Afinal de contas este novo modelo da marca nipónica é uma scooter? Ou uma moto? Ou... outra coisa qualquer?

Para começar não nos podemos esquecer que a Integra faz parte de um projecto de onde nasceram três motos, sendo uma mais estradista, outra com ares de trail e ainda outra, a que eles chamam de scooter.

Uma, a NC700X, é quanto a mim a mais bem conseguida, a mais equilibrada, a mais bonita e provavelmente a que terá maior sucesso.

A outra, a NC 700S e que também foi apresentada na Expomoto, é uma naked brilhante e também promete fazer furor.


E por fim temos a tão esperada Integra, a tal que pretende ser uma scooter!


No Sábado dia 4, visitei a Expomoto na companhia de membros do CMN e do F125cc, e também por lá encontrei muitos companheiros de outros clubes ou fóruns e as opiniões divergiam pois, se uns diziam que gostavam, outros, bastantes diziam que não gostavam da Integra, pois não podia ser catalogada de scooter. E isto porquê? Porque logo à partida e olhando para ela, temos uma moto, onde a parte da frente, essa sim tem o aspecto de uma scooter e do meio da moto para trás, temos uma moto, em todo o seu conceito, onde até vamos encontrar um sistema de transmissão constituído, por corrente, cremalheira e pinhão de ataque!

Depois temos o espaço para arrumação... ou a falta dele, o que levou a que a Honda Motor de Portugal acrescentasse uma top-case de 40 L às unidades que serão comercializadas no nosso país, sem dúvida uma
mais valia, mas que ao mesmo tempo não consegue disfarçar a falta que faz um bom espaço de arrumação debaixo do assento.

A acrescentar a estas dúvidas todas, ainda digo o seguinte:


Lembram-se da DN-1? E lembram-se da polémica que existiu em seu redor, porque se uns, onde incluo, diziam que a DN-1 era uma scooter, outros, muitos diziam que não era. Por certo muito ainda se lembrarão dessas conversas.

Agora pergunto eu: comparando a DN-1 com a Integra: não será a DN-1 mais scooter que a Integra visto que, apesar de ter um sistema de transmissão por veio, pelo menos esse sistema não precisa de uma manutenção tão atenta e mas assídua, do que a transmissão por corrente, com que vem equipada a Integra e usada na maioria das motos?

Na minha opinião, das duas uma: ou a Integra afinal de contas não é uma scooter mas sim um novo conceito de moto, ainda sem nome, ou se quiserem á viva força que seja uma scooter, então, mais do que a Integra, a DN_1 tem todo o direito de também ela, ser chamada de scooter.

Em relação à Integra apenas fica a faltar a experimentação, ou seja rodar com ela e ver se afinal de contas, a sua postura na estrada, se coaduna mais com o conceito scooter, com o conceito moto de estrada, ou como disse atrás, com um novo conceito, ainda à procura de nome.

Esta é por agora a minha opinião, digamos provisória, pois só poderei opinar em definitivo sobre esta nova Honda, depois de a testar. No entanto gostaria que partilhassem comigo e com todos os que visitam o blogue, qual é a vossa opinião sobre a Honda Integra 700i.

Vá lá companheiros, participem, digam de vossa justiça!


Veiga

7 comentários:

  1. Ao meu ver, a integra de scooter não tem nada!

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  2. Bom dia Veiga, na minha humilde opinião, considero-a uma moto com carenagem frontal parecida com scooter, roda alta, transmissão corrente, motor central, sem arrumação debaixo do banco, previlégio das scooters !..não, a mim não me convencem.. SCOOTERS têm uma personalidade própria inconfundível, estão a tentar agradar a gregos e troianos apenas para vender. Se fosse ao Cabo da Roca jogava com um pau de dois bicos, a frente para os amigos das Scooters e traseira para os motões, assim arranjava amigos nas duas frentes. Um Abraço

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  3. Olá, Veiga! Devo dizer que concordo com tudo o que disses-te e se tivesse possibilidade para tal, seria sempre a nc700x a ficar lá na garagem! Branca fica linda! Mas, voltando à Integra, não consigo gostar dela. Pode ter um motor e uma condução fantástica mas simplesmente, aquele cruzamento de moto com scooter, não me pareceu feliz! Acho que este vai ser um modelo dos que só agrada a meia dúzia e depois desaparece do mercado. Porquê? Bem, para os de menor estatura, não tem a vantagem que as scooters têm de "escorregar" para a frente quando param para dar mais confiança. Só comuma ginástica fora do normal se consegue passar a perna para o outro lado, sem ser por cima do banco (como as motos), nulidade em termos de espaço de arrumação, corrente e aquela frente também não me convence nada! Parece-me que estavam curtos de idéias e copiaram a frente da vfr 1200 (para parecer uma scooter) e "colaram" na parte de trás parte de uma mota desportiva (minimalista)! Mas é só aminha opinião...

    Boas curvas

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  4. Carlos Gomes - Azeitão7 de fevereiro de 2012 às 21:14

    Veiga na minha opinião acho feia nem é uma coisa nem outra, de frente parece uma grande mota depois de passar por nós parece sei lá o quê, Gilera gp800 isso sim, muito bonita, mas isto é só a minha opinião,abraços.

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  5. Essa questão terminológica, se é scooter ou não, diz-me pouco... O meu problema é que detesto a parte lateral/frontal da mota... Acho horrível... Não fora este aspecto, até era capaz de me convencer... acaso tivesse licença para a conduzir!...

    mondrian

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  6. Meus caros, tenho uma Pan European 1.300 que neste momento pouco utilizo e quando o faço a maior pare das vezes é na cidade, como tal fui experimentar a Integra e.......fiquei agradado, boa condução, confortável, muito económica, uma resposta de fazer corar RRs e em estrada uns bons 180km/h fazem dela uma excelente utilitária sem perder uma moto a serio......
    Boas curvas.

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  7. Caros amigos: eu tenho uma vai para dois anos e não quero outra. Um comportamento exemplar. Saúde para todos.

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