sábado, 27 de março de 2010

7 mil km e "No problems"! Yesssssss!!!



Passaram dezasseis dias desde que escrevi aqui sobre os 6 mil kms da Valentina e eis-me de volta para falar sobre os 7 mil! E como já foram percorridos mais de três mil km desde a ultima revisão, lá foi ela mais uma vez fazer uma visita à Miguetec!

Quando tiver um tempinho irei escrever um e-mail à Red Rose por causa das revisões da GTS 300 Evo. É que, se em relação às scooters de 50 cc e até mesmo de 125 cc, consigo perceber que as revisões sejam de 3 mil em 3 mil km, no caso das 300 (GTS e Citycom) acho exagerado que as revisões também sejam de 3 em 3 mil km.

Nas 50 cc e 125 cc, como são motores que estão sujeitos a mais esforço, devido à baixa cilindrada, até se consegue perceber a razão de fazerem as revisões em tão curto espaço de quilometragem, embora na maioria das outras marcas, estas mesmas cilindradas, façam revisões de 4 em 4 mil, 5 em 5 mil e até mesmo de 6 em 6 mil km!!

No caso das 300 cc, sendo motores mais possantes e modernos e por isso não tão sujeitos a circularem quase sempre a altas rotações, não percebo porque é que as revisões também são de 3 em 3 mil!

Quanto a mim esta história do espaço das revisões pode ter duas vertentes:

- Uma e importante, é que sendo o espaço entre revisões tão curto, é uma forma eficaz de se precaverem contra algum problema que surja na mecânica das Sym, pois são revistas mais vezes, apesar de sabermos que em muitas oficinas a revisão não passa do tradicional mudar de óleo e pouco mais!!

A outra vertente e esta negativa, é que sendo motos de baixo custo, ou de custo menor que a maioria, a sua manutenção torna-se cara, pois enquanto uma scooter de uma marca japonesa faz uma revisão de 6 em 6 mil km, as Sym fazem de 3 em 3 mil km, o que sairá quase sempre mais caro!  Neste caso o que a princípio sai barato, com o passar do tempo vai tornar-se caro!
Aqui e na minha opinião talvez seja uma forma do importador dar um "bombom" aos concessionários! Sendo um produto de custo baixo, por certo as margens de lucro dos concessionários serão baixas e sendo assim, indo as motos mais vezes às revisões, será uma forma de compensar os concessionários?

É apenas a minha opinião e vale o que vale, mas dá que pensar....

Voltando à revisão da "Valentina", nada de anormal foi encontrado a não ser que, mais uma vez, o filtro de ar estava sujissimo e teve de ser trocado. Começo a habituar-me a mudar de filtro de ar cada vez que faz uma revisão. Penso que a razão do filtro de ar ficar num estado lastimoso em tão pouco tempo tem a ver com o seu posicionamento na scooter. Ao contrário das outras motos, onde o filtro de ar fica colocado num local mais alto, nas scooters fica muito em baixo, quase rente ao chão e sendo assim, mais facilmente é "aspirado" toda a sujidade que se encontra nas estradas.

Foi também mudado o óleo do sistema de transmissão (leva apenas 200 cc) e verificados e medidos os roletes e a correia de transmissão, estando tudo bem dentro dos limites preconizados pela marca. Apenas foi feita uma limpeza à "caixa" onde se encontra instalada a correia, que como é lógico estava cheia de pó derivado do desgaste da correia e  do sistema de transmissão, vulgo "calços" da embraiagem.

Pela revisão paguei 78,90 €.


De resto....a caminho dos 8000!


14 comentários:

  1. Não sei porquê, mas eu gosto desta GTS/Joymax 300i. Eu não gosto de motas chinesas nem taiwanesas, mas acho que as taiwanesas estão a melhorar. Eu não gosto da Daelim porque são motas de má qualidade e perigosas, pois, podem desfazer-se em peças em x velocidade, mas até gosto da S1,... Bons passeios!!

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  2. Boas JC

    Ora bem, em relação às motos chinesas existem algumas que realmente são de baixa qualidade para não dizer péssimas! No entanto não te esqueças que a China está a acordar agora para o mundo, tal como aconteceu com as marcas japonesas nos anos 60, isto tanto nas motos como nos automóveis! Também a Honda, quando apareceu na Europa foi muito mal recebida e no entanto hoje é só o maior construtor de motos do mundo tendo "arrebentado" com as marcas que na altura lideravam o mercado, as marcas inglesas, noemadamente a Triumph, Norton, etc, etc.

    Em relação às marcas made in Taiwan, encontram-se num patamar superior, igualando em alguns modelos as suas rivais japonesas. A Kymco e a Sym, encontram-se no bom caminho de rivalizarem com as japonesas, bata ver o resultado que estão a ter em ESpanha (Kymco) e em Portugal (Sym), lideres dos top de vendas.

    Em relação à Daelim, não sei porqe dizes que as Daelim se desfazem (??), sabes de alguma coisa que queiras partilhar connosco? Conheço companheiros do Clube Português de Maxiscooters que têm Daelim e até à data estão contentes com a sua fiabilidade. Talvez que a nivel de acabamentos ainda não estejam ao nível das duas marcas made in Taiwan, mas também não andam muito distantes.

    Quanto à Sym GTS Evo e assim como com a Kymco Downtown 300, são excelentes motos que em nada perdem para as suas rivais japonesas e italianas.

    até já

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    1. Pois eu, amigos, tenho uma Daelim S1, e é inevitável um pequeno sorriso quendo vejo tanto contentamento com uma Sym que fez a sua revisão dos 7000km. A minha Daelim já tem 61000km(!!!), feitos em 6 anos. Como podem ver, é uma scooter que anda sempre em estrada e as unicas preocupações que me dá são as revisões de 4 em 4000km. Mudei a correia de transmissão aos 30 e 60000km e de resto é só mudar o óleo e os filtros, assim como trocar de pneus. É uma scooter espectacular, sem barulhos e tremideiras, bastante fiável. O barulho da acelaração também é muito giro e tem a vantagem de qualquer automática....anda tanto a subir como a descer.
      É a minha opinião.
      Abraço e boas voltas.

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    2. Por certo o meu sorriso será maior que o seu visto que esta Sym, a tal dos 7 mil km, tem hoje 77 mil km!

      Ou seja, deveria ter reparado que este post, esta noticia foi escrita em 2010!

      o entanto é de louvar que a sua scooter já tenha 61 mil km, embora me custe a acreditar que tenha mudado a correia apenas aos 30 mil km...

      Lá está, cada um diz e escreve o que quer e do outro lado tb cada um acredita no que lê... se quiser.

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  3. Caro, tenho lido o seu blog com bastante agrado. Ainda não li todos os posts, mas os que li foram muito úteis para mim, dado ser um recém proprietário de uma Sym GTS 125 Evo e não perceber assim muito de motas nem de scooters. No meu caso a minha chama-se "Symone" :) e também tenho mantido um blog por carolice, em http://symgts125evo.blogspot.com/ . Num próximo post irei fazer referência ao seu blog pois tem de facto informação muito preciosa a todos os muitos interessados neste modelo da Sym. Um abraço e obrigado...

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  4. Viva NMC

    em relação à situação que me falou, foi algo que nem me lembrei e vou já resolver o assunto.

    Quanto aos seus comentários apenas posso agradecer e esperar que continuem a gostar ( ou não!) do que aqui vou colocando. Tal como a maioria das pessoas que criam blogues, o meu maior problema é o tempo, ou a falta dele. mas dentro dos possíveis vou tentando manter esta coisa viva e minimamente interessante.

    Um abraço

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  5. já agora, em relação aos faróis de nevoeiro, mandou colocar na Valentina à posteriori, correcto? Vale a pena? Qual o preço?

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  6. Viva,

    Os farois de nevoeiro fazem parte do equipamento de série da GTS 300 Evo, assim como também já fazia da GTS 250i.

    Não sei se será possível equipar as GTS 125 Evo, ou se existe algum kit opcional que se compre. Por isso o melhor é perguntarem nos vossos concessionários.

    Nas GTS 125 Evo, está lá o local para a colocação das luzes de nevoeiro e penso que se não existir nenhum kit da Sym, um bom electricista, conseguirá fazer a "coisa" e não deve ficar muito caro.

    Pessoalmente, ainda não fiz uso das luzes em situação de nevoeiro, mas posso dizer que em noites escuras e circulando por estradas com pouca ou até mesmo nenhuma iluminação, acender estas luzes faz a diferença.
    A distância que as luzes atingem em profundidade é a mesma só que alarga em muito o facho de iluminação, facilitando a inserção da moto em curva.

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  7. ola boa tarde estou a pensar adquirir uma daelim s3 e peço a alguem que tenha uma o que acha dela velocidade máx., consumos importantissimo.

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  8. Devido ao facto de ser um modelo novo, pouco ou quase nada se sabe sobre a S3.

    Em conversa com 2 ou três companheiros que já tiveram a sorte de testar a Daelim S3, a opinião foi unânime:

    - Muito bonita.

    - Aspecto futurista.

    - Posição de condução, um upgrade da S2

    - Motor, desiludiu um pouco pois estavam à espera que estivesse ao nível da SYM GTS 125 ou da Kymco Downtown 125 e pelo que disseram é inferior.

    - Como conclusão disseram que fica acima da S2 mas abaixo das scooters acima referidas.

    Quanto a consumos ainda nada sei...

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  9. Veiga que oleo foi usado na transmissão?

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  10. O óleo que é usado na transmissão é o GP80 Gear Oil, que, se não me engano, é da Putoline.

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