sábado, 30 de maio de 2015

Crash-Test - Suzuki Burgman 650

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Acidente de moto - Como proceder?

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Yamaha T-Max 530 - (quase) Perfeita!



Introdução - É um facto assumido e comprovado: Gosto de Scooters! E por isso também assumo que a minha scooter preferida é a Yamaha T-Max 530! Assim mesmo, sem fingimentos, constrangimentos e nem hipocrisias. 

Já conduzi praticamente todas as scooters que existem atualmente no mercado português e sim, é verdade, existem scooter fantásticas como por exemplo a Burgman 650, verdadeiro sofá com rodas, a SRV 850 e o seu supersônico dois cilindros em V, capaz de catapultá-la para velocidades acima dos 200 km/h, a Integra 750 com o excelente sistema DCT e consumos recordistas de fazerem inveja às suas rivais e também, porque não inclui-las neste restrito lote de eleição, a Maxsym 600 e a Xciting 400. 

E depois temos a Yamaha T-Max 530! 


Estamos assim perante a scooter sobre a qual tenho mais dificuldade em escrever, porque é muito difícil fazer um ensaio sobre a “Tê” sem exagerar no uso de adjetivos elogiosos. 
Mas, por isso mesmo, por ser a minha scooter de eleição, é que sou ainda mais rigoroso e "picuinhas", quando faço um test-drive a esta e tal como acontece com todos os trabalhos efetuados no Gosto de Scooters e no Motor Atual, a imparcialidade é total!

Design & Acabamentos – Apresentada de surpresa no EICMA 2014, a nova Yamaha T-Max 530 é acima de tudo uma evolução do modelo anterior, uma atualização no que diz respeito ao design e a tentativa de melhorar o que já era melhor.
 Se na maioria das alterações efetuadas, os técnicos japoneses conseguiram melhorar o que parecia ser impossível de ser melhorado, na minha opinião, houve a introdução de uma novidade que... mais valia estarem quietos! Mas já lá iremos, pois este capítulo é dedicado ao "Design & Acabamentos".

Assim, a primeira e mais visível alteração, está na zona frontal, com novo desenho da carenagem dianteira e a integração de novos faróis totalmente em LED (felizmente desapareceu o"pirilampo" da luz de presença!), com um desenho estilístico que nos transporta até à MT09-Tracer e que deixa um pouco de lado a imagem, talvez para alguns, demasiado desportiva e agressiva do anterior modelo, transmitindo agora uma imagem mais sóbria e adulta, provavelmente mais ao gosto do cliente-tipo desta scooter. 

Também o grafismo e o letring do painel de instrumentos seguiu o mesmo caminho, sendo agora um tudo ou nada mais discreto, mantendo no entanto o mesmo tipo iluminação - aquele vermelho forte que não deixa ninguém indiferente! -, lembrando-nos sempre que vamos aos comandos de uma scooter muito especial.

Os espelhos retrovisores, são novos e causam alguma estranheza devido, não só à sua colocação lá bem à frente, mas também por causa das suas finas e longas hastes.

Em tudo o resto, no que diz respeito ao design desta scooter, é igual ao modelo anterior, com linhas modernas, estilizadas e verdadeiramente agressivas, sobretudo quando falamos do conjunto formado pelas luzes traseiras que, magnificamente conjugadas com a longa ponteira de escape preconizam a herança da imagem proveniente da anterior R1.


Pouco há para dizer sobre os materiais ou a sua montagem, tal é a elevada qualidade desta scooter e isso sente-se principalmente quando a conduzimos pois, nem mesmo quando circulamos no mais degradado dos pisos, chega até nós o mais pequeno lamúria ou gemido. O único som que chega até nós é a magnífica "música" debitada pelo escape.

Ergonomia - Para mim perfeita! Alguns, poderão reclamar que o guiador se encontra um pouco mais baixo do que é habitual nas scooter e eu direi que sim, é verdade, mas que aquele posicionamento tem a sua razão de ser, o que será devidamente comprovado um pouco mais à frente quando chegar a altura de falarmos sobre a ciclística da "Tê".


Estamos perante uma scooter alta (800 mm do assento ao chão) e larga, o que poderá prejudicar um pouco a vida aos mais curtos de pernas. No lugar do condutor que possui um encosto regulável e apesar do muito espaço ocupado pelo motor, somos brindados com bom espaço para a colocação das pernas, tanto na posição normal "sentado" como com os pés lá bem à frente. 
Curiosamente, a T-Max 530 é a única scooter onde, é precisamente na posição com os pés lá na frente que me dá mais confiança (e gozo!) fazer uma condução, digamos, (muito) mais agressiva. Não sei se serei o único a quem isto acontece...

O lugar do pendura é amplo e confortável, se não nos esquecermos que estamos na presença de uma scooter de elevadas prestações e ADN desportivo.



Sentado na T-Max olho para os espelhos retrovisores e finalmente percebo a razão de estarem lá tão à frente e das hastes serem tão compridas. Ao contrário do que acontecia na anterior, temos uma excelente visibilidade lá para trás! E finalmente uma scooter com os espelhos colocados nas laterais - e não no guiador - nos quais se consegue ver algo mais do que os ombros! Apenas requerem alguma paciência quando temos que os regular e um pequeno período de adaptação devido ao facto de estarem lá mais à frente, de resto, ótimos!

Equipamento - Em relação ao equipamento e fora o acréscimo do "duvidoso" (já lá iremos...) sistema de "chave inteligente" tudo o resto permanece igual ao modelo anterior. Assim, no belíssimo painel de instrumentos (para mim dos mais bonitos!) temos, no lado direito o velocímetro graduado até aos 180 km/h e no lado oposto, o conta-rotações com escala até às 9000 rpm e com o red line a começar às 8250 rpm. 


Na terceira zona de informação, temos em cima as luzes indicadores de mudança de direção e no centro, vamos encontrar o computador de bordo, composto por um visor multifuncional, rodeado por dois botões que comandam as diversas funções. Aqui temos, em grande destaque o relógio, estando à esquerda o indicador do combustível e a respetiva luz de aviso da entrada na reserva e à direita, o indicador da temperatura do motor e a luz de advertência de temperatura elevada. 
Por cima do relógio, vamos encontrar o conta-quilómetros (odómetro), dois parciais (Trip 1 e 2) e ainda um parcial (Trip F) que fica automaticamente visível, assim que se entra na reserva (+/- 3 litros de combustível no depósito), contabilizando os quilómetros percorridos a partir daí.
Abaixo do relógio vamos encontrar as palavras “Oil” e “V-Belt”, que ficam intermitentes quando é chegada a altura da troca dos respetivos componentes.

Ainda mais abaixo e mediante toque no respetivo botão, temos acesso à temperatura ambiente e aos consumos médio e instantâneo.

As manetes são reguláveis e os punhos são de excelente qualidade. 

No lado direito do guiador temos o comutador com os habituais botões que acionam a buzina, os piscas, médios/máximos e o “passing”. Por baixo deste encontramos o manípulo que aciona o travão de parque que é, como já referi por diversas vezes, o melhor que encontrei até hoje devido à facilidade do seu manuseamento.

O para-brisas da 530 pode ser regulado em duas posições. Se nas voltas corriqueiras do dia-a-dia, a posição mais baixa dá conta do recado, nas viagens mais longas, deve ser colocado mais alta, para melhor proteção.

Mesmo à frente do condutor, por baixo do guiador, vamos encontrar então aquela que, supostamente, é a grande novidade desta scooter: o “satélite", onde estão concentrados os comandos de algumas funcionalidades da scooter: desligar a scooter/o sistema de chave inteligente, trancar a direção, acender as luzes de parque e abertura do assento. Tudo isto é efetuado sem que seja necessário a utilização da normal chave “mecânica”. 
Aliás, é preciso uma chave, a tal "chave inteligente" que além de ser bonita e bem acabada, é um grande “calhamaço” o que torna pouco prático a sua utilização e transporte no bolso do blusão ou das calças
É com esta "chave inteligente" e quando devidamente ligada (tem botão on/off) mal nos aproximamos da scooter, esta fica em condições de circular. Assim, se pretendermos ligar a moto, basta dar primeiro um toque no botão do start, para ligar todo o sistema, procedendo a partir daqui como noutra scooter qualquer, ou seja, um segundo toque no botão do start enquanto se carrega na manete do travão e colocamos o motor a trabalhar. 


Se gostei? Sendo sincero, tenho de afirmar que não! Ok, é um gadget engraçado e giro para mostrarmos aos amigos mas pouco mais que isso, pois sinceramente são mais os defeitos que as qualidades. 
Assim, não me vejo a efetuar uma viagem e de repente a “chave inteligente” ficar sem pilhas, por exemplo. É certo que existe forma de ligar a moto usando a chave “mecânica” que se encontra no interior da “chave inteligente”. Mas os procedimentos a efetuar para ligarmos a scooter com a chave "mecânica" são tantos e tão confusos que… prefiro a chave à moda antiga. 
Este sistema não se dá com pessoas que possuam pacemakers, não sendo por isso aconselhável a quem tenha este dispositivo que adquira esta scooter. 

Como se já não bastasse e como também acontece com a Daelim S3, pioneira no uso de um sistema de “chave” inteligente”, se estacionarmos a scooter num local onde existam, por alguma razão, inibidores de sinais de rádio, ficamos apeados e… ou empurramos a scooter para longe desse local ou, lá temos de fazer todo o procedimento complexo para ligar a moto.

Penso também que é devido à colocação da “antena” que capta os sinais de rádio da "chave inteligente" - no interior da zona frontal da scooter, algures ali por baixo do painel de instrumentos - que esta Yamaha ficou sem o compartimento de arrumação do lado esquerdo. Assim neste local apenas vamos encontrar um a tomada de 12 v para carregar o telemóvel ou outra coisa qualquer. E não teria mais lógica esta tomada estar colocada no interior do compartimento de arrumação que está no lado direito? 
E que tal também uma, cada vez mais útil, tomada de USB?

Mas não é tudo: imaginem que chegam ao pé da scooter e vêm com o capacete na mão ou um saco e querem abrir o assento. Supostamente seria a coisa mais fácil do mundo pois, a "chave inteligente" vem no bolso e assim sendo, basta carregar no botão colocado no satélite e abrir o assento e… nada acontece. Carregamos no botão mas se não tivermos, ao mesmo tempo, a outra mão pronta para levantar o assento, este simplesmente não mexe! O assento devia pelo menos fazer aquele “clic”, “saltar” e ficar aberto. Mas não! Apenas abre se efetuarmos os dois movimentos ao mesmo tempo: carregar no botão e levantar o assento. 
A pergunta é, se numa mão temos o capacete, um saco ou outra coisa qualquer, como abrimos o assento apenas com uma mão? Em cima do assento não se pode pôr pois é exatamente o que pretendemos abrir. No guiador? E se cai? Portanto, lá vai o saco, ou o capacete para o chão para ficarmos com as duas mão livres para abrirmos o assento. Nada prático, portanto!

E ainda… se por acaso perdermos ou estragarmos a "chave inteligente", quanto é que não custa adquirir um nova? Por certo bastante mais que a chave “mecânica”! 

Ufa, estou cansado de escrever sobre o sistema de “chave inteligente”! Meus senhores, para quê complicar o fácil? Existe algo mais fácil e prático que a velhinha chave de metal? Não! 

Quanto à “bagageira” debaixo do assento é igual ao modelo anterior, o que quer dizer que cabe lá um capacete integral ou modular e sobra algum espaço para a carteira, luvas, etc...


Em relação à iluminação, que é agora totalmente em LED, apenas elogios, pois da noite faz-se dia. Muito bom! Esqueçam as lâmpadas XPTO, o xénon e outros que tais, o futuro é sem dúvida alguma a iluminação LED!

Motorização & Ciclística – Comecemos pelas suas características técnicas: a T-Max 530 mantém o mais que conhecido, afamado, reconhecido e evoluído, motor de dois cilindros paralelos com 530 cc de cilindrada que debita 46,5 cv às 6750 rpm e um binário de 52,3 Nm às 5,250 rpm que, logo às primeiras voltas dos seus dois “canecos”, mostra de que raça é feito! 
A Voz rouca e grossa, mesmo ao ralenti, demonstra que estamos perante um veículo de duas rodas especial, um caso à parte no universo das scooters.

Sim é verdade, existem algumas scooters com motores mais potentes e capazes de performances superiores e depois existe a “Tê” com este motor! 

Ao contrário de muitos, o que me importa a mim ter uma moto/scooter equipada com um motor com "resmas de cavalos", se depois não os posso usar ou apenas lhes posso dar utilidade nas retas das autoestradas? 
Sendo eu da “velha guarda”, não é por acaso que só ando nas autoestradas em caso de extrema necessidade, preferindo sempre viajar pelas nacionais e secundárias e muitas das vezes, quanto mais secundárias melhor, onde um veículo de duas rodas melhor se exprime. E é isto precisamente o que acontece com a Yamaha T- Max 530.

Quer viajar com a T-Max 530 usando a autoestrada? Ótimo! Levante o para-brisas, recoste-se no assento, coloque as pernas lá à frente e desfrute da excelente velocidade de cruzeiro que esta scooter proporciona. Nas “autobahn”, viaja-se confortavelmente com o ponteiro do velocímetro encostado à marca dos 160 km/ e isto a dois! O para-brisa protege-nos bem, e a estabilidade é total, mesmo nos dias de muito vento.

Cidade? Aconselha-se, sem dúvida. De semáforo a semáforo, é a rainha e assim que existe um bocadinho de espaço livre à nossa frente, tudo fica para trás! 
Apenas os longos espelhos retrovisores, agora com umas hastes mais longas poderão limitar a facilidade com que se circula no meio das filas atafulhadas de automóveis e afins. 


Estrada? Aqui, a T-Max 530 é um dos melhores anti-stress que conheço! 
Peguem na T-Max, dirijam-se a uma estrada secundária, cheia de curvar sinuosas e retorcidas e ao fim dos primeiros metros, das primeiras curvas esquecem tudo o resto, o chato do patrão, o lambe-botas do vosso colega de trabalho, as “dores de cabeça” da vossa mulher/companheira/namorada, o olhar mortífero da sogra, pois entram noutro mundo: o mundo T-Max. 
E só quem conduz uma “Tê” é que tem o “passaporte” para entrar neste universo paralelo, da conjugação perfeita entre o homem e a máquina, na arte de bem desenhar a trajetória entre a entrada e saída de cada curva, no procurar novos limites curva após e curva e acima de tudo ficar cada vez mais surpreendido com a segurança que esta scooter transmite. 
Sim é verdade, estou a falar de uma scooter e não de uma RR! E é precisamente neste aspeto, na conjugação quase perfeita que existe entre a potência e a forma como esta é debitada e pela qualidade de toda a ciclística, que a T-Max se distingue e superioriza de todas as suas rivais, mesmo das mais potentes! 

Aqui, neste território, não tenho nenhuma dúvida: a Yamaha T-Max 530 é a melhor scooter do mundo, do Universo! 


Os seguidores do Gosto de Scooters (e também do Motor Atual) já sabem que existe algures ali para os lados da Malveira, um troço de estrada que é, assim podemos dizer, a minha “pista de testes” e onde faço sempre questão de levar todas as scooters, motos e automóveis que experimento, sejam quais forem. Digamos que é naquele trecho de uma dúzia de quilómetros que tiro a prova dos nove... 
Normalmente, percorrendo esta estrada uma vez nos dois sentidos, chega perfeitamente para ficar com a noção do que vale uma scooter/moto, no que diz respeito à ciclística, travões e motor. 
E se vos disser que com esta T-Max, apenas “derreti” ali um depósito, tantas foram as vezes que percorri aquela estrada, acima e abaixo, apenas pela diversão e gozo que esta scooter oferece e isto claro, com toda a segurança, agora ainda maior, devido à nova suspensão dianteira invertida, com uma acutilância e precisão superior e também às novas pinças de travão, agora de 4 pistões que travam ainda melhor, nunca dando sinais de fadiga? Um mimo!



Depois temos outra grande vantagem: a facilidade com que tudo se passa e acima de tudo o pouco cansaço que proporciona, ou seja, se fizesse a quantidade de passagens que fiz com a “Tê” na “pista de testes”, com uma das scooters rivais (já já fiz!), ou com outra moto qualquer, o certo é que no fim estaria completamente “roto”, pois as exigências físicas seriam bastante superiores.
 Com esta scooter, apenas fluímos de curva para curva com a maior das facilidades e apenas damos conta que andámos nos limites dos limites quando olhamos para os pneus e verificamos que estão completamente “limpos”!

Tal como escrevi quando testei a primeira T-Max 530, volto a repetir: neste tipo de estrada e quando conduzida por alguém equipado com um bom “kit de unhas”, esta scooter, dá grandes dores de cabeça a muitas motos, alegadamente “desportivas”, que por aí andam!

Algo que notei nesta nova “Tê” e apesar de nada ser referido pela Yamaha, foi ter sentido que o seu propulsor responde ainda melhor, na transição das médias para as altas rotações. Isto deixou-me de facto intrigado e fez com que perdesse algum tempo a pesquisar na internet, a ler o que já tinha sido escrito sobre esta scooter e… sim é verdade, algo está diferente pois também alguns jornalistas estrangeiros referiram o mesmo, uma melhor desenvoltura na atitude do motor na subida de rotação. E tal como aconteceu neste teste, esses mesmos jornalistas também referiram que, provavelmente devido a essa tal “mexidela” no motor, os consumos também subiram um “niquinho”. 

Assim, nas duas medições que fizemos neste test-drive, a Yamaha T- Max 530, gastou ligeiramente mais:


1ª Medição – Andamento normal, rotinas do dia-a-dia, com idas ao centro da cidade, apanhando a hora de ponta no regresso e regresso por vias rápidas.

Consumo: 5,2 L


2ª Medição – Viagem em ritmo de passeio até à Malveira, via Mafra. Secar quase por completo o depósito de combustível na minha “pista de testes”.

Consumo – 5,9 L

Média Final do Ensaio 5,55 L (ligeiramente acima da média final efetuada no teste da primeira T-Max 530: 5,27 L)


- Comentário Gosto de Scooters - 
Existem scooters mais potentes e que atingem maiores velocidades e existe a T-Max 530 que é, até hoje, a mais divertida e a que possui melhor comportamento dinâmico que já experimentei e isto tudo, sem perder nada do que gostamos numa scooter: facilidade de uso, o ser um veículo prático no uso diário e enorme capacidade de efetuar viagens longas, de forma confortável. 
A Yamaha T-Max 530 está ainda melhor e é, na nossa opinião, o conceito scooter elevado ao máximo, significando isso que apenas não leva a nota máxima - dez pontos em dez possíveis - devido ao sistema de “chave inteligente”!

Fatores Positivos – 
- Design mais sóbrio, adulto, sem perder o carisma e agressividade.
- Qualidade dos acabamentos.
- Iluminação
- Motor (ainda melhor entrega de potência, principalmente na passagem das médias para as altas rotações).
- Sonoridade do escape.
- Equipamento.
- Comportamento dinâmico (ainda melhor!)
- Facilidade de condução.
- Travões (ainda melhores!)
-Travão de parqueamento.

Fatores Negativos – 
- Sistema de “chave inteligente”.
- Perda de um dos compartimentos de arrumação.
- Não ser minha!

Classificação Final (de zero a dez) –
(Scooters acima dos 400 cc)

 Especificações técnicas
Motor - 2 cilindros paralelos de inclinação frontal, refrigeração líquida, 4 tempos, DOHC, 4 válvulas
Cilindrada – 530 cc
Potência máxima - 45,8 cv às 6.750 rpm
Binário máximo - 52,3 Nm às 5.250 rpm
Sistema de lubrificação - Cárter seco
Sistema de combustível - Injeção de Combustível
Sistema de ignição - TCI
Sistema de arranque - Elétrico
Sistema de transmissão - Automática, com correia trapezoidal
Suspensões 
Dianteira - Forquilha telescópica invertida (Curso – 120 mm)
Traseira - Braço oscilante (Curso – 116 mm)
Travões 
Dianteiro - Disco duplo (267 mm)
Traseiro - Disco (282 mm)
Pneus 
Dianteiro - 120/70-15
Traseiro - 160/60-15
Dimensões
Comprimento - 2.200 mm
Largura - 775 mm
Altura - 1,420-1,475 mm (para-brisa ajustável)
Altura do assento - 800 mm
Distância entre eixos - 1.580 mm
Distância mínima ao solo - 125 mm
Peso - 219 kg / ABS 222 kg
Depósito de Combustível - 15,0 Litros

Carlos Veiga (2015)



Nova Yamaha NMAX 125 - Everyday life included.


A NMAX 125, é a nova scooter utilitária da Yamaha, que, não sendo apenas um mero meio de transporte, para o uso diário, foi concebida especialmente para proporcionar um prazer de condução superior. 




Aliado a uma excelente performance dinâmica, o seu novo motor a 4 tempos de 125cc, a NMAX oferece uma forte aceleração com um baixo consumo de combustível.





Com o seu aspeto dinâmico e elevadas especificações, incluindo ABS de série, esta elegante scooter citadina coloca o design de elevada qualidade ao alcance de todos. 


Especificações técnicas
Motor - Monocilíndrico, refrigeração líquida, 4 tempos, SOHC, 4 válvulas
Cilindrada - 125cc
Potência máxima - 12 cv às 7.500 rpm
Binário máximo - 11,7 Nm às 7.250 rpm
Alimentação - Injeção de Combustível
Transmissão - Automática, com correia trapezoidal
Suspensões
Dianteira - Forquilha telescópica (curso 100 mm)
Traseira - Braço (curso 90 mm)
Travões
Dianteiro - Disco (230 mm)
Traseiro - Disco (230 mm)
ABS
Pneus
Dianteiro - 110/70-13
Traseiro - 130/70-13
Comprimento - 1.955 mm
Largura - 740 mm
Altura - 1.115 mm
Altura do assento - 765 mm
Distância entre eixos - 1.350 mm
Distância mínima ao solo - 135 mm
Depósito de Combustível - 6,6 Litros
Peso - 127 kg

Fonte: Yamaha Portugal


terça-feira, 12 de maio de 2015

Honda Forza 125 – A rainha das 125!


- Introdução – 

Antes de mais nada, um pequeno esclarecimento: durante e após o Lisboa Moto Show, onde foi apresentada a scooter aqui em teste, a Honda Forza 125, surgiram comentários criticando o seu preço e principalmente comparações com a PCX. 
São duas scooters diferentes em quase tudo: dimensões, soluções de arrumação, conforto para condutor e passageiro, ciclística e performances, logo, qualquer tipo de comparações em relação ao custo de cada uma delas é algo inusitado e sem lógica. 
Com as devidas distâncias e continuando na Honda, seria o mesmo que comparar um Jazz com um Civic. Sim, os dois tem 4 rodas e motor e são ambos excelentes automóveis só que, são mais as diferenças que os separam do que as semelhanças que os unem e é isso exatamente o que acontece entre a PCX e a nova Forza. 

A PCX é uma scooter utilitária e a Forza é uma scooter Executiva com qualidade Premium! 


- Design & Acabamentos - 


No que diz respeito ao design, a Honda Forza 125 é uma lufada de ar fresco! 
Finalmente uma marca que, apostando forte nas novas tecnologias de iluminação (uso total de Leds), colocou de lado as, já mais que vistas duas óticas paralelas, optando por uma nova assinatura frontal onde mesmo assim, conseguem-se vislumbrar algumas reminiscências provenientes da Integra.



Estamos perante uma scooter de porte médio/grande, aspeto bastante moderno, futurista até, onde existe um extremo equilíbrio de formas e dimensões ao longo do seu corpo esguio, tornando-a bastante agradável à vista, seja de que ângulo for. 
Sabendo que esta nova scooter vem, de alguma forma, ocupar o lugar deixado vago pela Silver Wing 125 no topo da gama das scooters 125 da Honda e apesar das qualidades da “irmã mais velha”, é inegável que a Forza representa tudo o que de mais moderno existe no mundo das scooters, deixando a SW125 a "séculos" de distância.

Falando agora da qualidade dos materiais e montagem, começamos a perceber uma das verdadeiras razões do preço desta scooter.
Muito resumidamente, tudo se resume a isto: não existe qualquer plástico “foleiro” na Forza! 
Materiais de excelente qualidade e acabamentos, sem qualquer tipo de rebarbas, como muitas vezes encontramos noutras scooters e uma qualidade de pintura que apenas estamos habituados a encontrar em máquinas topo de gama. 


Mas, não existirá nada de negativo no que diz respeito a este capítulo, dedicado à qualidade dos materiais e respetiva montagem? 
Sim existe e é sobre isso que falo já a seguir: não sei se é devido ao tipo de sistema móvel, qualidade dos fixadores ou outra coisa qualquer, o certo é que quando circulamos por ruas ou estradas cujo piso esteja mais deteriorado, somos brindados com uns “tlec, tlec, tlec” provenientes do para-brisas, quando este se encontra na sua posição mais elevada. 
Colocado numa posição mais baixa ou intermédia (possui seis posições diferentes e um curso de 120 mm!), nada acontece, nem uma simples “tlec”! Assim e sem saber se este é um problema pontual apenas da unidade aqui em teste, ou se acontecerá o mesmo em todas, dei por mim a circular em Lisboa com o para-brisas recolhido só para não ouvir aqueles “tlecs, Tlecs. tlecs” incomodativos, levantando-o apenas quando viajava por vias rápidas ou fora da grande cidade, onde as velocidades são sempre mais elevadas e o asfalto é de melhor qualidade.


   
Olhem para as fotos desta Forza aqui em teste (que é exatamente a mesma que esteve em exposição no Lisboa Moto Show e que foi vista, sentada, tocada e apalpada por milhares e milhares de pessoas!) e digam-me se não concordam comigo, quando afirmo que é impossível alguém ficar indiferente ao seu look, principalmente com esta combinação de cores: Branco Pérola Cool Mate com Azul Pérola Pacific Mate.

Para os que querem algo mais discreto, existem mais quatro esquemas cromáticos à disposição: 


- Cinzento Metalizado Cynos Mate -
- Branco Pérola Cool Mate com Preto -
- Prata Metalizado Moondust com Cinzento Metalizado Cynos Mate -
- Preto Pérola Nightstar com Castanho Castagna -

(A minha preferida é esta última - Preto Pérola Nightstar com Castanho Castagna -, simplesmente magnifica)!
- Ergonomia & Equipamento - 

A Forza é uma scooter alta (780 mm do assento ao chão) e possuindo um assento largo que, de alguma forma, "rouba" mais uns centímetros à amplitude das pernas e não possuindo uma plataforma plana para a colocação dos pés - o que sempre facilitaria as entradas e saídas -, poderá causar algumas dificuldades aos menos altos. 



Todavia, por ser uma das scooters mais leves (a versão aqui em teste, com ABS, pesa apenas 159 kg), quando comparada com as suas principais rivais, o seu manuseamento é bastante fácil o que irá agradar sobretudo às senhoras que por vezes passam por maiores dificuldades quando pretendem manobrar ou estacionar a sua scooter/moto. Ajuda adicional e bastante importante, é a enorme facilidade em acionar o descanso central, dos mais fáceis que encontrei até hoje tanto em scooters como em motos. 



E porque é que a Forza é alta? O principal "culpado" é o enorme compartimento de arrumação situado debaixo do assento, com uns fantásticos 48 litros de capacidade!
Consegui lá meter um Sharck e um LS2, ambos modulares e de "cabeçudos" e no meio destes ainda sobrou bastante espaço para algo mais que lá quisesse arrumar. 


Mas mais surpreendente e único, é a existência de um pequeno separador de plástico que pode ser colocado em diversas posições, tornando a arrumação mais versátil e de acordo com as nossas necessidades do momento. Imaginem por exemplo que, querem transportar um pacote/objeto de pequenas dimensões e frágil.



 Com a modularidade oferecida pelo separador e colocado na posição certa, o tal pacote/objeto viajará devidamente acomodado, protegido, evitando-se que fique solto, vá ali aos “tombos” e que, por isso mesmo, sofra algum dano. Uma ideia simples, muito prática (e barata!) e a qual, não tenho dúvida, será rapidamente imitada por outras marcas.
Bastante fundo, é o compartimento de arrumação (podem lá me ter uma garrafa de água de 0,5 l que ainda sobra espaço!) situado no lado esquerdo do "tablier" da Forza onde também se encontra a tomada de 12 volts, ficando apenas a faltar uma tomada USB.

Quando nos sentamos, questionamo-nos imediatamente, "é mesmo uma scooter 125?", tal é a generosidade de espaço que temos à nossa disposição! 
Assento amplo e confortável e muito espaço para a colocação das pernas, seja esticadas, na posição "sentado" ou com os pés colocados mais atrás numa posição tipicamente de moto. Acreditem, a Forza 125 tem mais espaço para as pernas que a Íntegra. Comparem a distância que vai dos joelhos do condutor até à zona frontal de cada uma das scooters e digam-me se não tenho razão!



Também o passageiro pode contar com muito espaço à sua disposição, umas peseiras retráteis bem colocadas, que não obrigam a que se viaje com as pernas muito fletidas e umas pegas bem posicionadas.

Sentado aos comandos da Forza, reparo imediatamente que também padece do mesmo problema de outras scooters executivas. Refiro-me à colocação dos bonitos espelhos retrovisores com os piscas integrados e que se encontram fixos nas laterais. 


Resumindo, se abrimos o ângulo de visão do espelho, não conseguimos ver o que acontece atrás de nós, se fechamos o ângulo, vemos os ombros. Ok, até se consegue ver lá para trás, mas isso obriga a que na maioria das vezes tenhamos de movimentar os ombros o que, como é óbvio, não é nada prático e confortável. Ainda não encontrei uma scooter com este posicionamento dos espelhos que oferecesse uma visão limpa lá para trás. 
No meu caso, com a minha scooter que padece do mesmo mal, resolvi o problema com três euros, adquirindo um par daqueles espelhos pequeninos que se vende na maioria das lojas dos chineses…

O bocal de abastecimento do depósito de combustível está situado dentro de um pequeno compartimento situado à frente do assento, junto ao estrado, cuja abertura é efetuada através de um botão que se encontra junto do canhão de ignição, tal como também acontece com a abertura do assento.



No amplo painel de instrumentos com um estilo muito "automobilístico", temos acesso a um conjunto de informações bastante completo e de fácil leitura. Assim e com excelente visualização, temos o velocímetro e o conta-rotações de dimensões generosas e com retroiluminação e no centro destes, vamos encontrar o ecrã LCD que possui relógio, indicador do nível do combustível, indicador de consumo médio de combustível, odómetro total e dois parciais (cada um deles com a respetiva informação sobre o consumo médio) e indicador da temperatura do líquido de refrigeração.
Por baixo do ecrã LCD temos as habituais luzes de aviso: mudança de direção, máximos, óleo, EFI, etc.
- Motor & Ciclística – 

Construído tendo como base o conhecido motor eSP que equipa outras scooters do construtor nipónico, o certo é que estamos perante um novo motor monocilíndrico, com quatro válvulas, e refrigeração liquida, que debita uma potência de 15 cv às 8.750 rpm, com 12,5 Nm de pico de binário às 8.250 rpm. 



Este novo propulsor da geração eSP, incorpora tecnologia de baixo atrito e nova disposição de componentes como por exemplo a bomba de óleo que se encontra incorporada no cárter do motor o que juntamente com uma câmara de combustão compacta e o sistema PGM-FI de injeção de combustível – alimentado por uma caixa-de-ar redesenhada, com 4,7 litros de capacidade e conduta de admissão de 28 mm de diâmetro – otimizam a velocidade de queima do combustível assegurando uma melhor eficiência na gestão do consumo de combustível e melhores performances.



Também o sistema de transmissão é novo, oferecendo menor resistência ao rolamento devido à utilização de três bronzes principais de baixo atrito, todos concebidos para lidarem com as respetivas cargas individuais, apresentando a polia primária palhetas com uma nova configuração que reduzem a resistência ao ar e a polia secundária a diminuição da pressão sobre a correia de transmissão, diminuindo as perdas de energia, aumentando ao mesmo tempo a durabilidade da correia e respetivos roletes.

O sistema Idling Stop de paragem do motor ao ralenti, desliga automaticamente o motor da scooter quando este fica três segundos ao ralenti. Mal o condutor roda o acelerador, o motor recomeça instantaneamente a trabalhar. Este sistema inclui uma função de leitura de carga, desativando-se quando necessário, para evitar descarregar excessivamente a bateria. 

Segundo a Honda e de acordo com o método de medição de consumo da WMTC, a Forza, consegue fazer consumos de 2,29 litros por cada 100 km percorridos e… não é que consegue mesmo?

Pela primeira vez na história do Gosto de Scooters, conseguimos efetuar numa scooter os mesmos consumos (e até menos!) que os que são indicados pelo fabricante e isto inclui, todas as scooters até hoje por nós testadas!

Assim, durante este test-drive fizemos 3 medições e eis os resultados:

1ª Medição –



Andamento de “test-drive”, andamento muito rápido e agressivo, com arranques fortes. Circulação tanto em cidade com trânsito intenso, como por vias rápidas e as obrigatórias duas passagens pela nossa “estrada de testes”. Resumindo, espremida até ao tutano!

Consumo: 2.8 L

2ª Medição – 


Andamento económico, sem arranques desvairados, ou acelerações bruscas, tudo muito soft. Foi aqui que a Forza mais me surpreendeu, pois realizou um consumo abaixo do que a própria marca indica (2,29 litros por cada 100 km percorridos, consumos efetuados em condições ideais segundo a norma WMTC)! 
E ainda digo mais: visto que esta unidade apenas tinha 325 km quando a levantei nas instalações da Honda, não tenho qualquer dúvida ao afirmar que, com o motor mais rodado, conseguirá efetuar consumos ainda mais baixos! 

Consumo: 2,2 L

3ª Medição – 



A minha condução, tratando a Forza como se fosse minha. Andamento absolutamente normal, sem excessos, mas sem estar a fazer “festinhas”, ou seja, conduzindo-a tal como faço diariamente com a minha scooter.

Consumo: 2,5 L

- Média final do consumo efetuado durante este teste-drive, desde o dia em que foi levantada na Honda até ao dia em que a devolvi:


Consumo final: 2,5 L


Toda a ciclística da Forza é de superior qualidade. Isso sente-se logo nos primeiros metros rodados pois, além de uma leveza e facilidade de condução que transmite ao condutor um excelente conforto e sobretudo confiança para enfrentar o trânsito intenso das grandes urbes, também fora das cidades é um excelente meio de transporte para percursos maiores e até viagens longas, mesmo a dois. 
Na cidade tem um ótimo comportamento onde, até tentei por duas vezes um confronto direto, vulgo "picanço", com duas PCX, tendo vencido ambas no arranque, mas ficando com uma certa dúvida sobre qual das duas scooters é a mais rápida. De alguma forma, fiquei com a impressão que os condutores das PCX ficaram talvez um pouco intimidados com a imponência da Forza e não se aplicaram totalmente naqueles dois arranques. Será um daqueles tira-teimas que por certo irá ser efetuado vezes sem conta, sempre que uma PCX e uma Forza se encontrarem num semáforo, algures por aí. 
Claro que nestas contas não podem entrar as PCX que andam por aí, artilhadas até ao pescoço, aliás, já sabem qual a minha opinião sobre esses "kitanços" e afins…


No dia seguinte, tive a "sorte" de encontrar outra PCX (Preta) ali na A5 e não tenho dúvidas, o seu condutor "picou-se" (sabem aquele movimento típico e imediato de baixar-se e ir constantemente a olhar para o velocímetro e para os espelhos retrovisores?) e espremeu bem a sua PCX só que, mesmo levando o para-brisa colocado na posição mais elevada e sentado de forma absolutamente normal e de pernas esticadas (já não tenho idade para fazer certas figuras...), a Forza passou com toda a facilidade pela PCX, como comprovam os 120 km/h em reta e os 130 km/h a descer, já com o limitador de rotações a fazer o seu trabalho e a agulha do conta rotações nas 10500 rpm, dentro da faixa vermelha.

No entanto para mim, muito mais importante que ser um "cagagésimo" mais rápida que a PCX no arranque ou que atingir os 130 km/h com os "bofes" de fora, é o comportamento do seu propulsor a médias rotações pois não existe nenhuma outra scooter e até moto que esteja equipada com um motor monocilindrico de 125 cc cuja potência não ultrapasse os 15 cv, que consiga rodar a 100/110 km/h com a "souplesse" desta Honda.
Com o ponteiro do velocímetro em cima da marca dos 100 km/h, o motor mal se ouve e as vibrações são praticamente inexistentes, parecendo que a Forza desliza estrada fora. 



Apenas ao nível dos pneumáticos (IRC) é que a Forza poderia estar melhor equipada pois, apesar de nunca a ter sentido a escorregar, mesmo debaixo de chuva forte, o certo é que o pisar (algo duro) e a forma como estes pneus efetuam a "leitura" do que se passa lá em baixo, faz com que nunca se tenha absoluta confiança neles o que é pena pois, a nobreza da sua ciclística merecia melhor. 
Aliás, não tenho dúvida em como esta scooter, equipada com uns pneus de superior qualidade tem arcaboiço suficiente para aguentar com a maior das facilidades um motor de maior cilindrada e outro nível de performances. Será que é isso que vai acontecer num futuro próximo, entrando a Honda em confronto direto com o que grande parte das marcas rivais fizeram – o mesmo modelo com motorizações diferentes? Vamos ter de esperar… 
Apenas digo: que bem que lhe ficava o propulsor da SH300i!



- Opinião Gosto de Scooters - 

No segmento das scooter 125, a partir de agora existe o antes e o depois da Forza 125! A Honda com esta scooter subiu de tal forma a fasquia que, irá por certo obrigar as marcas rivais a trabalhos forçados para conseguirem apresentar uma scooter que esteja ao nível da Forza 125.
Para mim tudo se resume a isto: coloquem lado a lado as duas Forza, 125 e 300 e digam-me para escolher uma. E eu escolho assim de caras a 125! 
Só tinha era de passar pela loja do chinês e gastar três euros…



Especificações Técnicas
Motor - Monocilíndrico a 4 tempos, 4 válvulas, SOHC, com refrigeração líquida.
Cilindrada – 125 cc
Potência - 15 cv às 8.750 rpm
Binário máximo - 12,5 Nm às 8.250 rpm
Capacidade de óleo – 0,9 Litros
Alimentação - Pgm-FI Injeção eletrónica de combustível
Filtro-de-ar - Tipo viscoso em filtro de papel
Transmissão - Automática, CV-T.
Quadro - Tubular em aço
Dimensões (CxLxA) - 2.135 x 750 x 1.455 mm
Distância entre eixos - 1.490 mm
Altura mínima do assento - 780 mm
Altura mínima ao solo - 150 mm
Suspensão
Dianteira - Forquilha telescópica,
Traseira - Duplo amortecedor
Pneus
Dianteiro - 120/70-15
Traseiro - 140/70-14
Travões 
Dianteira - Disco de 256mm
Traseiro - Disco 240mm
(A unidade aqui em teste está equipada com ABS)
Depósito de combustível – 11,5 L
Peso (em ordem de marcha) - 158kg / 159 Kg (com ABS)


Aspetos Positivos:
- Design.
- Materiais, acabamentos e montagem.
- Ciclística.
- Motor silencioso e isento de vibrações.
- ”Souplesse” do motor a médias rotações.
- Consumos.
- Espaços de arrumação.
- Trip A e B com médias de consumo individuais.
- Facilidade de acionamento do descanso central.

Aspetos Negativos:
- Ruídos parasitas provenientes do para-brisa, quando colocado na posição mais elevada.
- Espelhos retrovisores.
- Falta de tomada USB,
- Pneumáticos.

Pontuação final – 8,5
(zero a dez – scooters 125)

Carlos Veiga (2015)


sexta-feira, 8 de maio de 2015

BMW C-Evolution equipa Policia espanhola


A Policia da cidade espanhola de Barcelona, recebeu uma frota de 30 BMW C-Evolution que foram entregues pessoalmente pelo Presidente do BMW Group Espanha, Guenther Seemann.

Seemann referiu que, “A entrega desta frota é uma conquista especial para o BMW Group por duas razões: é a primeira frota de scooters elétricos em todo o mundo e o destinatário é a cidade de Barcelona - um modelo na Europa, quando se trata de mobilidade em duas rodas. No Grupo BMW acreditamos firmemente que o futuro da mobilidade urbana será moldado nos próximos anos por cidades com emissões mínimas."



O modelo adquirido pelas autoridades da cidade é idêntico ao que é comercializado em qualquer concessionário da marca alemã, possuindo apenas algumas modificações e equipamento para o uso policial.

Fonte: BMW Motorrrad